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Alberto da Veiga, GUIGNARD (Nova Friburgo-RJ, 1896 Belo HorizonteMG, 1962) - Raríssima, autêntica e linda pintura finamente executada em óleo sobre madeira representando clássica técnica de paisagem mineira do artista riquíssima em colorações e movimentos. Assinada e datada de 1959 no C.I.D. Mede 28 x 35,5 cm. Enquadrada em moldura de madeira medindo 50 x 57,5 cm. Bom estado de conservação. NOTA (VALE A LEITURA): Alberto da Veiga Guignard (Nova Friburgo, 23 de fevereiro de 1896 Belo Horizonte, 26 de junho de 1962) foi um pintor e professor brasileiro que ficou famoso por retratar paisagens mineiras.Vida e obraDescendente de portugueses e franceses,1 Guignard nasceu com uma abertura total entre a boca, o nariz e o palato (lábio leporino), causando horror e compaixão aos seus pais. Ficou órfão de pai ainda menino e a mãe se casou em seguida com um barão alemão arruinado, bem mais jovem que ela, com quem se mudou para a Alemanha.A formação de Guignard foi alicerçada em bases europeias pois lá viveu dos onze aos 33 anos. Frequentou as academias de Belas Artes de Munique, onde estudou com Herman Groeber e Adolf Engeler, e a de Florença.De volta ao Brasil, nos anos 1920, tornou-se um nome representativo dessa década e da seguinte, juntamente com Cândido Portinari, Ismael Nery e Cícero Dias. De 1931 a 1943, dedica-se ao ensino de desenho e gravura na Fundação Osório, no Rio de Janeiro. Entre 1940 e 1942, vive num hotel em Itatiaia, pinta a paisagem local e decora peças e cômodos do hotel.2Ainda jovem, orientou um grupo de artistas - o chamado Grupo Guignard - do qual participavam Iberê Camargo, Vera Mindlin e Alcides da Rocha Miranda. Nessa época (1944), a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, instalou um curso de desenho e pintura no recém-criado Instituto de Belas Artes. A partir daí, apaixonou-se pela cidade e mudou-se para lá.Em 1961 Guignard recebe um pedido de Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil à época, e executa a sua única e famosa obra pertencente ao gênero histórico, intitulada "A Execução de Tiradentes". Contudo, pelo fato de amar muito a cidade de Ouro Preto ou por desconhecimento mesmo, o artista situa a execução do herói na cidade mineira, quando, na verdade, ela ocorreu na cidade do Rio de Janeiro. A pintura é descrita com a figura de Tiradentes, com sua cabeleira negra a cair-lhe pelos ombros e costas e barba longa, estando envolta por uma túnica azul. Já se encontra no patíbulo, tendo à sua frente o carrasco e à direita um padre. Muitos soldados armados, vestidos com uniforme vermelho e branco, acompanham a cena, assim como inúmeras pessoas espalhadas em volta do local e pelas estradas e morros adjacentes, que se manifestam levantando as mãos. É grande o número de indivíduos negros, muitos deles contidos por dois soldados, para não entrarem no local. Ao fundo descortina-se a cidade com seus morros, casarios e igrejas. Um céu carregado por nuvens densas é coroado por um sol de sangue, que divide a tela exatamente ao meio, assim como o faz a figura do mártir. Atualmente a pintura pertence à Coleção Sergio Fadel, que foi um dos maiores colecionadores de arte brasileira.345Até a sua morte, Guignard expôs inúmeras vezes no Brasil. Em 1953, foi-lhe dedicada uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e, em 1992, no Museu Lasar Segall.Hoje, a Escola Guignard (em Belo Horizonte) leva o seu nome em sua homenagemO Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, sob a curadoria do marchand Jean Boghici, amigo pessoal de Guignard, realizou uma retrospectiva, com ares de megaexposição internacional, em abril de 2000.Foi um artista completo, atuando todos os gêneros da pintura - de naturezas mortas, paisagens, retratos até pinturas com temática religiosa e política, além de temas alegóricos.Guignard amava, mesmo, as montanhas de Minas Gerais, seu céu e suas cores, as manchas nos muros e o seu povo. Colaborou para a formação de artistas que romperam com a linguagem acadêmica e ajudou a consolidar o modernismo nas artes plásticas em Minas. O período vivido em Minas está representado também no Museu Casa Guignard.6Seu corpo repousa na Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, onde viveu até 1962.Em 2007 a prefeitura da cidade de Nova Friburgo inaugurou um monumento em homenagem a Guignard, nascido na cidade; obra do artista Felga de Moraes; realizado para o projeto do circuito turístico cultural do Grupo de Arte Movimento e Ação (Gama). Localizado no parque Santa Elisa, com uma imensa aquarela estilizada em concreto.78Venda recordeA obra Vaso de Flores910 foi arrematado, em agosto de 2015, por R$ 5,7 milhões, tornando-se até então, a obra de arte mais valiosa de um brasileiro já vendida em um leilão.11

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Tipo: Quadros

Alberto da Veiga, GUIGNARD (Nova Friburgo-RJ, 1896 Belo HorizonteMG, 1962) - Raríssima, autêntica e linda pintura finamente executada em óleo sobre madeira representando clássica técnica de paisagem mineira do artista riquíssima em colorações e movimentos. Assinada e datada de 1959 no C.I.D. Mede 28 x 35,5 cm. Enquadrada em moldura de madeira medindo 50 x 57,5 cm. Bom estado de conservação. NOTA (VALE A LEITURA): Alberto da Veiga Guignard (Nova Friburgo, 23 de fevereiro de 1896 Belo Horizonte, 26 de junho de 1962) foi um pintor e professor brasileiro que ficou famoso por retratar paisagens mineiras.Vida e obraDescendente de portugueses e franceses,1 Guignard nasceu com uma abertura total entre a boca, o nariz e o palato (lábio leporino), causando horror e compaixão aos seus pais. Ficou órfão de pai ainda menino e a mãe se casou em seguida com um barão alemão arruinado, bem mais jovem que ela, com quem se mudou para a Alemanha.A formação de Guignard foi alicerçada em bases europeias pois lá viveu dos onze aos 33 anos. Frequentou as academias de Belas Artes de Munique, onde estudou com Herman Groeber e Adolf Engeler, e a de Florença.De volta ao Brasil, nos anos 1920, tornou-se um nome representativo dessa década e da seguinte, juntamente com Cândido Portinari, Ismael Nery e Cícero Dias. De 1931 a 1943, dedica-se ao ensino de desenho e gravura na Fundação Osório, no Rio de Janeiro. Entre 1940 e 1942, vive num hotel em Itatiaia, pinta a paisagem local e decora peças e cômodos do hotel.2Ainda jovem, orientou um grupo de artistas - o chamado Grupo Guignard - do qual participavam Iberê Camargo, Vera Mindlin e Alcides da Rocha Miranda. Nessa época (1944), a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, instalou um curso de desenho e pintura no recém-criado Instituto de Belas Artes. A partir daí, apaixonou-se pela cidade e mudou-se para lá.Em 1961 Guignard recebe um pedido de Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil à época, e executa a sua única e famosa obra pertencente ao gênero histórico, intitulada "A Execução de Tiradentes". Contudo, pelo fato de amar muito a cidade de Ouro Preto ou por desconhecimento mesmo, o artista situa a execução do herói na cidade mineira, quando, na verdade, ela ocorreu na cidade do Rio de Janeiro. A pintura é descrita com a figura de Tiradentes, com sua cabeleira negra a cair-lhe pelos ombros e costas e barba longa, estando envolta por uma túnica azul. Já se encontra no patíbulo, tendo à sua frente o carrasco e à direita um padre. Muitos soldados armados, vestidos com uniforme vermelho e branco, acompanham a cena, assim como inúmeras pessoas espalhadas em volta do local e pelas estradas e morros adjacentes, que se manifestam levantando as mãos. É grande o número de indivíduos negros, muitos deles contidos por dois soldados, para não entrarem no local. Ao fundo descortina-se a cidade com seus morros, casarios e igrejas. Um céu carregado por nuvens densas é coroado por um sol de sangue, que divide a tela exatamente ao meio, assim como o faz a figura do mártir. Atualmente a pintura pertence à Coleção Sergio Fadel, que foi um dos maiores colecionadores de arte brasileira.345Até a sua morte, Guignard expôs inúmeras vezes no Brasil. Em 1953, foi-lhe dedicada uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e, em 1992, no Museu Lasar Segall.Hoje, a Escola Guignard (em Belo Horizonte) leva o seu nome em sua homenagemO Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, sob a curadoria do marchand Jean Boghici, amigo pessoal de Guignard, realizou uma retrospectiva, com ares de megaexposição internacional, em abril de 2000.Foi um artista completo, atuando todos os gêneros da pintura - de naturezas mortas, paisagens, retratos até pinturas com temática religiosa e política, além de temas alegóricos.Guignard amava, mesmo, as montanhas de Minas Gerais, seu céu e suas cores, as manchas nos muros e o seu povo. Colaborou para a formação de artistas que romperam com a linguagem acadêmica e ajudou a consolidar o modernismo nas artes plásticas em Minas. O período vivido em Minas está representado também no Museu Casa Guignard.6Seu corpo repousa na Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, onde viveu até 1962.Em 2007 a prefeitura da cidade de Nova Friburgo inaugurou um monumento em homenagem a Guignard, nascido na cidade; obra do artista Felga de Moraes; realizado para o projeto do circuito turístico cultural do Grupo de Arte Movimento e Ação (Gama). Localizado no parque Santa Elisa, com uma imensa aquarela estilizada em concreto.78Venda recordeA obra Vaso de Flores910 foi arrematado, em agosto de 2015, por R$ 5,7 milhões, tornando-se até então, a obra de arte mais valiosa de um brasileiro já vendida em um leilão.11

Informações

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Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições e se reservam no direito de corrigir, excluir lotes com divergências de foto e ou descrições .

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não serão mais admitidas quaisquer reclamações, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catálogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    13.1. O leiloeiro Oficial não emite Nota Fiscal eletrônica .

    13.2. Após pagamento será emitido Nota de Arrematação .

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados junto ao valor do transporte, mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio . ECT Correios e Transportadoras não Oferecem seguro contra qualquer tipo de dano.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o término do leilão.
    O pagamento deverá ser efetuado até 48 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita. Opção de parcelamento online através do Pag Seguro Uol em até 12 vezes com taxa consulte.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Despachamos para todos os estados. As embalagens são especiais para minimizar o risco de quebra, a casa adiciona ao valor do transporte a embalagem e traslado até a agência mais próxima e o custo é arcado pelo arrematante. A ECT CORREIOS E TRANSPORTADORAS NÃO OFERECEM SEGURO CONTRA QUALQUER TIPO DE DANO, SEGURO TOTAL NO VALOR DA COMPRA PARA FURTO E EXTRAVIO.