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NICOLAU FACCHINETTI (ITÁIA, 1824 1900, RJ) - Raríssima, linda e importante pintura executada finamente em técnica de óleo sobre madeira nobre de formato oval, representando bela e clássica marinha da capital carioca, riquíssima em colorações e movimentos com os finos e elegantes traços do renomado artista. Assinatura padrão do artista no C.I.D. Mede 24,5 x 53 cm. com a borda de mesmo feitio. NOTA SOBRE O ARTISTA: Nascido em Treviso (Itália) e falecido no Rio de Janeiro. Chegou ao Brasil em novembro de 1849, após exercer em sua terra natal atividades políticas que o obrigariam a deixá-la.Não se sabem detalhes de sua aprendizagem artística; é provável, mesmo, que nem se destinasse à pintura, para a qual descambou levado pelas circunstâncias, e não por força de uma sólida, irreprimível vocação.De qualquer modo, ao chegar ao Rio de Janeiro dedicou-se ao ensino do Italiano e do Desenho, retomando, pouco depois, sua incipiente carreira artística, para se tornar cenógrafo e, afinal, retratista.Na verdade, era pouco mais que um amador, sem o indispensável preparo técnico para enfrentar as dificuldades do retrato, e muito menos a concorrência de tantos retratistas profissionais ativos, então, no Rio de Janeiro.Paisagem, gênero inferiorNão foi por outro motivo que muito em breve sentiria a necessidade de mudar de gênero, passando a fazer paisagens, tanto mais que a paisagem, em meados do Séc. XIX, era tida no Brasil como gênero inferior, e a um paisagista não fazia tanta falta, como a um retratista, o arsenal de conhecimentos técnicos que se espera de um autêntico pintor.Mais por instinto, começou Facchinetti a passar, para a tela, trechos da natureza brasileira; a princípio, com dificuldades, aos tropeções, aprendendo na prática o que ninguém lhe ensinara em qualquer academia; depois, com relativa galhardia, e finalmente com mestria.Foi essa aprendizagem prática que lhe permitiu alcançar, com o tempo, não só o domínio técnico, como sobretudo certa tipicidade, seus quadros não se parecendo com os de ninguém mais.Nada mais que a verdadeGonzaga Duque descreveu o método de trabalho de Facchinetti:Antes de pintar, ele ia ao local, estudava o ponto, esquadrinhando todos os detalhes. Depois tracejava o motivo em separado, numa página de álbum, numa folha de papel, que lentamente completava.Preparado com esse exato desenho, decalcava-o na tela, a carvão, cobria-o com grafite e terminava fixando-o com tinta comum, por meio de aguda pena de aço.Uma ocasião, estranhando-lhe eu todo esse lento, meticuloso processo, que anulava a emoção, respondeu-me que o seu interesse era a verdade, quanto mais exata, mais acabada fosse a cópia, tanto maior seria o mérito do seu trabalho...Fiel à realidade, Facchinetti costumava portanto executar suas paisagens in loco, embora não diretamente a óleo sobre a tela, o que o separa definitivamente de um Grimm, esse sim, executando ao ar-livre.Ainda assim, já esse processo do artista italiano basta para lhe garantir lugar de relevo na história do paisagismo brasileiro, ao lado, justamente, de Grimm, de Agostinho José da Mota e de poucos mais.Mirante e atelierSempre que o contratavam para executar determinada obra, desse ou daquele sítio, montava seu ateliê no lugar, e ali permanecia até concluí-la.Em 1871, para atender a uma encomenda de um certo Sr. Harrah, passou alguns meses junto à Fortaleza de São João, de onde podia descortinar o panorama das praias da Saudade e de Botafogo: o resultado foram as duas paisagens expostas no Salão de 1872, de extrema fidelidade e não menor força poética.Na soberba vista de São Tomé das Letras, do Museu Nacional de Belas-Artes, pode-se até ver, no primeiro plano, ao centro da composição, uma tosca cobertura, de dentro da qual podia com vagar contemplar o imenso panorama de toda aquela esplêndida região, cobertura que lhe servia de abrigo, dormitório, mirante e ateliê.Esse mesmo amor à natureza transpira também das longas inscrições que, em letra firme de espessos contornos, costumava apor ao dorso de seus quadros, geralmente contendo indicações precisas sobre o sítio retratado, a época da execução e o autor da encomenda, além das invariáveis notas Pintado fielmente do natural, Efeito da manhã, Efeito da tarde, etc.Essa meticulosidade levou alguns críticos do século passado, como Félix Ferreira, em 1884, a considerá-lo "um paisagista de largos traços, febril e impressionista", embora o que menos se possa ver, nessas obras topográficas, seja exatamente a largueza de traços, a execução febril, o Impressionismo.O paisagista da CorteCom o tempo, a arte de Facchinetti aprimorou-se. No Salão de 1864 deram-lhe os jurados menção honrosa, e no do ano seguinte, medalha de prata.As encomendas passaram a ser numerosas, tanto mais que a própria Imperatriz Tereza Cristina dava o exemplo. Por fim, Facchinetti tornou-se o pintor favorito da aristocracia do Rio de Janeiro, e não houve mansão de nobre ou de cidadão abastado que não lhe exibisse as paisagens em lugar de destaque.Passou também a lecionar a diversos alunos, quase todos hoje esquecidos, com exceção de Maria Agnelle Forneiro, a qual lhe assimilou de tal modo a maneira, que no Salão de 1884 chegou a expor quatro vistas de Niterói feitas de parceria com o mestre.Um mestre meticuloso, mas sem brilhoTrabalhador infatigável, Facchinetti deixou obra extensa, de que são características básicas o sólido desenho, a capacidade inata de captar amplos espaços nas exíguas dimensões do quadro, um sentimento natural pelas tonalidades justas e, talvez acima de todas, o respeito à realidade, que sem embargo transcende por acentuados dotes de lirismo.Tais qualidades iriam granjear-lhe, enquanto vivo, sérias críticas - como a de Gonzaga Duque, que afirma, de seus quadros, serem "mais uma obra de paciência, mais uma prova de infatigável cuidado, do que uma simples obra de arte".Também Reis Júnior, tantos anos depois, descreve aquele que considerava "mais um paciente que um artista - faltava-lhe emoção";Reconhecimento tardioNos dias de hoje, felizmente, tais juízos viram-se atenuados, e as paisagens de Facchinetti desfrutam de uma celebridade que teria surpreendido o próprio pintor.Isso ocorreu, quem sabe, porque nosso tempo valoriza de modo especial estas imensas extensões de espaço virgem, que se contemplam nostalgicamente em meio aos problemas crescentes da contaminação do meio ambiente.Facchinetti faleceu no Retiro da Boca do Mato, Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, a 16 de outubro de 1900, aos 76 anos de idade e mais de 50 de carreira.BiografiaPintor, desenhista, cenógrafo e professor.Segundo alguns estudiosos, Nicolau Antonio Facchinetti teria feito curso na Escola de Desenho de Bassano, prosseguindo os estudos na Academia de Veneza.1 É premiado pela Regia Accademia di Belle Arti, em Veneza, "por cópia de gravura" e trabalho em ornamentos, em 1842 e 1843. Possivelmente tem contato com a obra de Ippolito Caffi (1809 - 1866) e Luigi Querena (1824 - 1887), conhecidos pintores de paisagens. Em 1849, muda-se para o Brasil e fixa-se no Rio de Janeiro. Produz principalmente retratos e ao mesmo tempo dedica-se ao ensino de desenho e atua como cenógrafo. Em 1868, obtém diploma em desenho, concedido pela Academia Imperial de Belas Artes - Aiba. A partir da metade da década de 1860, faz paisagens das regiões serranas do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e das fazendas de café do Vale do Paraíba, em São Paulo. O artista viaja para estudar as características da região e realiza desenhos em papel, que transpõe posteriormente para a tela. Participa de várias edições da Exposição Geral de Belas Artes, entre 1850 e 1900, obtém menção honrosa em 1864 e medalha de prata em 1865. Sua produção é objeto de estudo do historiador Donato Mello Júnior, que publica livro sobre o artista em 1982. Em 2004, é realizada a exposição Nicolau Facchinetti: 1824-1900, no Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB, no Rio de Janeiro, com curadoria do museólogo e artista plástico Carlos Martins e da historiadora Valéria Piccoli.

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NICOLAU FACCHINETTI (ITÁIA, 1824 1900, RJ) - Raríssima, linda e importante pintura executada finamente em técnica de óleo sobre madeira nobre de formato oval, representando bela e clássica marinha da capital carioca, riquíssima em colorações e movimentos com os finos e elegantes traços do renomado artista. Assinatura padrão do artista no C.I.D. Mede 24,5 x 53 cm. com a borda de mesmo feitio. NOTA SOBRE O ARTISTA: Nascido em Treviso (Itália) e falecido no Rio de Janeiro. Chegou ao Brasil em novembro de 1849, após exercer em sua terra natal atividades políticas que o obrigariam a deixá-la.Não se sabem detalhes de sua aprendizagem artística; é provável, mesmo, que nem se destinasse à pintura, para a qual descambou levado pelas circunstâncias, e não por força de uma sólida, irreprimível vocação.De qualquer modo, ao chegar ao Rio de Janeiro dedicou-se ao ensino do Italiano e do Desenho, retomando, pouco depois, sua incipiente carreira artística, para se tornar cenógrafo e, afinal, retratista.Na verdade, era pouco mais que um amador, sem o indispensável preparo técnico para enfrentar as dificuldades do retrato, e muito menos a concorrência de tantos retratistas profissionais ativos, então, no Rio de Janeiro.Paisagem, gênero inferiorNão foi por outro motivo que muito em breve sentiria a necessidade de mudar de gênero, passando a fazer paisagens, tanto mais que a paisagem, em meados do Séc. XIX, era tida no Brasil como gênero inferior, e a um paisagista não fazia tanta falta, como a um retratista, o arsenal de conhecimentos técnicos que se espera de um autêntico pintor.Mais por instinto, começou Facchinetti a passar, para a tela, trechos da natureza brasileira; a princípio, com dificuldades, aos tropeções, aprendendo na prática o que ninguém lhe ensinara em qualquer academia; depois, com relativa galhardia, e finalmente com mestria.Foi essa aprendizagem prática que lhe permitiu alcançar, com o tempo, não só o domínio técnico, como sobretudo certa tipicidade, seus quadros não se parecendo com os de ninguém mais.Nada mais que a verdadeGonzaga Duque descreveu o método de trabalho de Facchinetti:Antes de pintar, ele ia ao local, estudava o ponto, esquadrinhando todos os detalhes. Depois tracejava o motivo em separado, numa página de álbum, numa folha de papel, que lentamente completava.Preparado com esse exato desenho, decalcava-o na tela, a carvão, cobria-o com grafite e terminava fixando-o com tinta comum, por meio de aguda pena de aço.Uma ocasião, estranhando-lhe eu todo esse lento, meticuloso processo, que anulava a emoção, respondeu-me que o seu interesse era a verdade, quanto mais exata, mais acabada fosse a cópia, tanto maior seria o mérito do seu trabalho...Fiel à realidade, Facchinetti costumava portanto executar suas paisagens in loco, embora não diretamente a óleo sobre a tela, o que o separa definitivamente de um Grimm, esse sim, executando ao ar-livre.Ainda assim, já esse processo do artista italiano basta para lhe garantir lugar de relevo na história do paisagismo brasileiro, ao lado, justamente, de Grimm, de Agostinho José da Mota e de poucos mais.Mirante e atelierSempre que o contratavam para executar determinada obra, desse ou daquele sítio, montava seu ateliê no lugar, e ali permanecia até concluí-la.Em 1871, para atender a uma encomenda de um certo Sr. Harrah, passou alguns meses junto à Fortaleza de São João, de onde podia descortinar o panorama das praias da Saudade e de Botafogo: o resultado foram as duas paisagens expostas no Salão de 1872, de extrema fidelidade e não menor força poética.Na soberba vista de São Tomé das Letras, do Museu Nacional de Belas-Artes, pode-se até ver, no primeiro plano, ao centro da composição, uma tosca cobertura, de dentro da qual podia com vagar contemplar o imenso panorama de toda aquela esplêndida região, cobertura que lhe servia de abrigo, dormitório, mirante e ateliê.Esse mesmo amor à natureza transpira também das longas inscrições que, em letra firme de espessos contornos, costumava apor ao dorso de seus quadros, geralmente contendo indicações precisas sobre o sítio retratado, a época da execução e o autor da encomenda, além das invariáveis notas Pintado fielmente do natural, Efeito da manhã, Efeito da tarde, etc.Essa meticulosidade levou alguns críticos do século passado, como Félix Ferreira, em 1884, a considerá-lo "um paisagista de largos traços, febril e impressionista", embora o que menos se possa ver, nessas obras topográficas, seja exatamente a largueza de traços, a execução febril, o Impressionismo.O paisagista da CorteCom o tempo, a arte de Facchinetti aprimorou-se. No Salão de 1864 deram-lhe os jurados menção honrosa, e no do ano seguinte, medalha de prata.As encomendas passaram a ser numerosas, tanto mais que a própria Imperatriz Tereza Cristina dava o exemplo. Por fim, Facchinetti tornou-se o pintor favorito da aristocracia do Rio de Janeiro, e não houve mansão de nobre ou de cidadão abastado que não lhe exibisse as paisagens em lugar de destaque.Passou também a lecionar a diversos alunos, quase todos hoje esquecidos, com exceção de Maria Agnelle Forneiro, a qual lhe assimilou de tal modo a maneira, que no Salão de 1884 chegou a expor quatro vistas de Niterói feitas de parceria com o mestre.Um mestre meticuloso, mas sem brilhoTrabalhador infatigável, Facchinetti deixou obra extensa, de que são características básicas o sólido desenho, a capacidade inata de captar amplos espaços nas exíguas dimensões do quadro, um sentimento natural pelas tonalidades justas e, talvez acima de todas, o respeito à realidade, que sem embargo transcende por acentuados dotes de lirismo.Tais qualidades iriam granjear-lhe, enquanto vivo, sérias críticas - como a de Gonzaga Duque, que afirma, de seus quadros, serem "mais uma obra de paciência, mais uma prova de infatigável cuidado, do que uma simples obra de arte".Também Reis Júnior, tantos anos depois, descreve aquele que considerava "mais um paciente que um artista - faltava-lhe emoção";Reconhecimento tardioNos dias de hoje, felizmente, tais juízos viram-se atenuados, e as paisagens de Facchinetti desfrutam de uma celebridade que teria surpreendido o próprio pintor.Isso ocorreu, quem sabe, porque nosso tempo valoriza de modo especial estas imensas extensões de espaço virgem, que se contemplam nostalgicamente em meio aos problemas crescentes da contaminação do meio ambiente.Facchinetti faleceu no Retiro da Boca do Mato, Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, a 16 de outubro de 1900, aos 76 anos de idade e mais de 50 de carreira.BiografiaPintor, desenhista, cenógrafo e professor.Segundo alguns estudiosos, Nicolau Antonio Facchinetti teria feito curso na Escola de Desenho de Bassano, prosseguindo os estudos na Academia de Veneza.1 É premiado pela Regia Accademia di Belle Arti, em Veneza, "por cópia de gravura" e trabalho em ornamentos, em 1842 e 1843. Possivelmente tem contato com a obra de Ippolito Caffi (1809 - 1866) e Luigi Querena (1824 - 1887), conhecidos pintores de paisagens. Em 1849, muda-se para o Brasil e fixa-se no Rio de Janeiro. Produz principalmente retratos e ao mesmo tempo dedica-se ao ensino de desenho e atua como cenógrafo. Em 1868, obtém diploma em desenho, concedido pela Academia Imperial de Belas Artes - Aiba. A partir da metade da década de 1860, faz paisagens das regiões serranas do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e das fazendas de café do Vale do Paraíba, em São Paulo. O artista viaja para estudar as características da região e realiza desenhos em papel, que transpõe posteriormente para a tela. Participa de várias edições da Exposição Geral de Belas Artes, entre 1850 e 1900, obtém menção honrosa em 1864 e medalha de prata em 1865. Sua produção é objeto de estudo do historiador Donato Mello Júnior, que publica livro sobre o artista em 1982. Em 2004, é realizada a exposição Nicolau Facchinetti: 1824-1900, no Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB, no Rio de Janeiro, com curadoria do museólogo e artista plástico Carlos Martins e da historiadora Valéria Piccoli.

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições e se reservam no direito de corrigir, excluir lotes com divergências de foto e ou descrições .

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não serão mais admitidas quaisquer reclamações, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catálogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    13.1. O leiloeiro Oficial não emite Nota Fiscal eletrônica .

    13.2. Após pagamento será emitido Nota de Arrematação .

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados junto ao valor do transporte, mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio . ECT Correios e Transportadoras não Oferecem seguro contra qualquer tipo de dano.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o término do leilão.
    O pagamento deverá ser efetuado até 48 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita. Opção de parcelamento online através do Pag Seguro Uol em até 12 vezes com taxa consulte.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Despachamos para todos os estados. As embalagens são especiais para minimizar o risco de quebra, a casa adiciona ao valor do transporte a embalagem e traslado até a agência mais próxima e o custo é arcado pelo arrematante. A ECT CORREIOS E TRANSPORTADORAS NÃO OFERECEM SEGURO CONTRA QUALQUER TIPO DE DANO, SEGURO TOTAL NO VALOR DA COMPRA PARA FURTO E EXTRAVIO.