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Quadros

ALDEMIR MARTINS (AURORA-CE, 1922 - 2006, SÃO PAULO) - COM CERTIFICADO - Lindíssima e clássica pintura executada finamente em técnica de óleo sobre tela, representando belo gato rico em colorações vibrantes. Acompanha certificado de autenticidade assinado pelo filho e proprietário do estúdio do artista registrado em cartório. Assinada no C.I.D. e datada de 2003. Mede 46,5 x 56 cm. Enquadrada em moldura de madeira medindo 70 x 80 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Nascido em Aurora, pequena cidade da região do Vale do Carirí, estado do Ceará, Aldemir foi filho de Miguel de Souza Martins e Raimunda Costa Martins. Seu pai era encarregado da construção de estradas de ferro na Rede Viação Cearense, por isso a família se mudou várias vezes durante sua infância. Finalmente estabeleceram-se no município de Pacatuba, próximo à Fortaleza, quando Aldemir tinha, aproximadamente 11 anos ou 12 Anos.Desde menino, Aldemir dedicou-se ao desenho. Em 1934 é enviado ao Colégio Militar de Fortaleza, onde é feito orientador artístico de classe devido à sua habilidade no desenho. Em 1939 é transferido ao Ateneu São José, onde conclui o curso ginasial.23Serve ao exército, no período de 1941 a 1945, onde desenha o mapa aerofotogramétrico de Fortaleza, onde conquista seu primeiro prêmio ao vencer o concurso promovido pela Oficina de Material Bélico da 10ª Região militar, na pintura de viaturas do exército, e é nomeado "Cabo Pintor".32No início da década de 1940, Aldemir cria, juntamente com Mário Barata, Barbosa Leite, Antônio Bandeira, Carmélio Cruz, Inimá de Paula e outros, o Grupo Artys e a SCAP - Sociedade Cearense de Artistas Plásticas, consideradas como responsáveis pela renovação do ambiente artístico cearense. Em 1942 expõe, pela primeira vez, no II Salão de Pintura do Ceará. Neste período passa a trabalhar, como ilustrador para jornais, revistas e livros.42MigraçãoAldemir muda-se em 1945, para o Rio de Janeiro, onde participa de uma coletiva na Galeria Askanasi e do Salão Nacional de Belas Artes. Um ano depois muda-se para São Paulo onde realiza sua primeira exposição individual, na seção paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil. Retoma sua atividade jornalística com ilustrações para a coluna "Bairros na Berlinda" publicada pelo Correio Paulistano, com textos de Daniel Linguanotto e fotos de Chiquinho. Assina, também com Argeu Ramos, a coluna "Daniel comenta e Aldemir ilustra" publicada pelo jornal A Noite. Faz, ainda, ilustrações para "O Jornal De São Paulo", para "O Diário" e para a revista "Elite". Desenhava as seções da Assembleia Legislativa de São Paulo com textos de Maurício Loureiro Gama. Nessa época é que conhece políticos que se tornariam muito conhecidos no cenário brasileiro, como Ulisses Guimarães, Auro de Moura Andrade, Roberto de Abreu Sodré, e outros. Ilustrou, ainda, textos e poesias de escritores como Domingos Carvalho da Silva, José Escobar Faria, Mário da Silva Brito, Jorge Medauar, André Carneiro, Dulce Carneiro, César Memolo Jr., entre outros.452Em 1947 é convidado a participar da exposição "19 Pintores", que marca a ascensão de uma nova geração de artistas brasileiros. Nesta exposição Aldemir conquista um prêmio na 3ª colocação. Desde então, participa ativamente do movimento artístico brasileiro.45A partir de 1947, tinha exposições nos principais salões de arte do país e recebeu vários prêmios. Em 1949, fez um curso de história da arte com Pietro Maria Bardi e tornou-se monitor do Masp, onde também estudou gravura com Poty e conheceu Cora Pabst, que viria a ser sua segunda esposa. Após uma viagem ao Ceará, em 1951, Martins decidiu retornar a São Paulo num caminhão pau-de-arara. Com essa experiência, iniciou uma série de desenhos de temática nordestina, que caracterizaria sua carreira.3Em 28 de julho de 1950 nasce seu filho Pedro Martins, fruto de seu primeiro casamento com Amélia Bauerfeld. Neste ano também participa do IIº Salão Baiano de Artes Plásticas, em Salvador, onde recebe Medalha de Bronze.2Em 1951 pinta dois painéis para o Ceará Rádio Clube. Faz exposição individual na União Cultural Brasil-Estados Unidos, em Fortaleza.. Volta para São Paulo viajando em um caminhão pau de arara, na pesquisa feita nessa viagem produz a primeira série de desenhos de "paus de arara, rendeiras e cangaceiros. Recebe o Prêmio de Aquisição "Dona Olívia Guedes Penteado" na Iª Bienal de Artes de São Paulo. Com o dinheiro do prêmio pôde voltar ao nordeste para seguiria o roteiro do cangaço. Acompanhado por José da Caldas Zanini e Mário Cravo Jr., vai à Pajeú das Flores, Caruaru, Geremoabo, Paulo Afonso, Canudos, Riacho do Navio, Pedra do Buick e a outras regiões da Caatinga nordestina.2Em 1952 participa do IIº Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro e na América do Sul, da "Exposición de Pinturas y Dibujos Brasileos", em Santiago, Buenos Aires e Caracas. Neste mesmo ano também participa da Bienal de Veneza e da exposição coletiva Itinerante de Artistas Brasileiros, que passou pelos países Japão, Estados Unidos, México, Chile e Bolívia. Com Mário Cravo e José Caldas Zanini, faz uma viagem pelo sertão baiano. Como ilustrador, desenha o logotipo da Editora Cultrix, de São Paulo. Em 14 de outubro, casa-se com Cora Pabst que será sua companheira de toda vida.2BienaisEm 1953, Aldemir participa do 3º Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde recebe o Certificado de Isenção do Júri e da 2ª Bienal de São Paulo, onde recebe o Prêmio Aquisição "Nadir Figueiredo". No ano seguinte, participa do 3º Salão Paulista de Arte Moderna, recebendo o Prêmio de Aquisição.2Em 1954 realiza seu primeiro trabalho cenográfico para a peça "Lampião", de Raquel de Queirós, encenada no teatro Leopoldo Fróes, em São Paulo, com os atores Sérgio Cardoso e Araçari de Oliveira no elenco. Lança o álbum de xilogravuras "Cinco Carreiras de Cururu", com texto de Paulo Vanzolini, com tiragem de 150 volumes pela editora Grafix, São Paulo.2Em 1955 realiza exposição no Vº Salão Baiano de Artes Plásticas, em Salvador, Bahia, onde recebe a Medalha de Ouro. Neste ano recebeu novos prêmios, o primeiro por sua participação na IIIª Bienal de São Paulo, onde recebe o Prêmio de Desenho, e o segundo no IVº Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde recebe a "Pequena Medalha de Ouro".2Nesta época Aldemir inicia a pintura de uma série de painéis. Pinta o painel do bar "O Cangaceiro", no Rio de Janeiro, que se tornaria reduto da boemia carioca, frequentado por pintores, jornalistas e escritores da época, entre eles Dorival Caymmi e Ary Barroso. Em São Paulo, pinta um painel para a residência de Rudi Bonfiglioli, faz um painel de pastilhas para a Vidrotil, um painel para a Casa Beethoven, um para Companhia União de Refinadores, e um para a loja Adams.2No ano de 1956 recebe uma nova Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Participa também de uma feira realizada pelo clube do qual foi um dos fundadores, Clube dos Artistas Plásticos e Amigos da Arte, a I Feira Anual de Artistas Plásticos de São Paulo. Em Veneza, recebe o prêmio "Prezidente del Consigli dei Ministri" da XXVIII Biennale di Venezia, atribuído ao Melhor Desenhista Internacional.2Neste mesmo período, expõe gravuras no Circolo dei Principi, em Roma, juntamente com o gravador Lívio Abramo. Desenha o galo símbolo do "Baile do Galo Vermelho", promovido pelo Hotel da Bahia, em Salvador. Como ilustrador, produz a capa do livro "História do Modernismo Brasileiro - Antecedentes da Semana de Arte Moderna", de Mário da Silva Brito, lançado pela Editora Saraiva. Faz uma gravura especialmente para o clube Amigos da Gravura do Rio de Janeiro. Ilustra "Sonetos de Bocage", lançado pela Editora Saraiva. É incluído entre "Os Melhores Paulistas do Ano", pela revista Manchete, da Bloch Editora. É escolhido para fazer parte do Conselho Consultivo da diretoria do MASP.2Em 1957 recebe 7º lugar na enquete popular feita pelo jornal Última Hora, de São Paulo, para "O Homem do Ano", de 1956. Por sua participação no VI Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, recebe o Prêmio "Viagem ao País". Recebe o Prêmio "Melhor Desenhista Brasileiro" na IV Bienal de São Paulo, dado pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Seu desenho "Pássaro" é escolhido para cartão de natal da revista belga Quadrum.2No ano de 1958 realiza uma série de exposições nos Estados Unidos, e é convidado a permanecer no país, por três meses, a convite do Departamento de Estado Americano, visita a Filadélfia, Chicago, Detroit, Boston e New York. Faz álbum de Silk Screen, com apresentação de Pietro Maria Bardi, com tiragem de 100 exemplares em edição bilíngue, pela Galeria Bonina, Buenos Aires, Argentina.2Nesta época é convidado para executar dois painéis para o Aeroporto de Congonhas, pintando-os sobre as paredes da ala Internacional. Anos depois esses painéis se deterioraram e, apesar de Aldemir ter se proposto a restaurá-los, de graça, terminaram destruídos e o Departamento de Aviação Civil mandou pintar as paredes onde estavam.2Ainda no ano de 1958, recebe o Prêmio Jabotí na categoria Melhor Capa de Livro do Ano, atribuído pela Câmara Brasileira do Livro, pela capa de "História do Modernismo Brasileiro - Antecedentes da Semana de Arte Moderna". Neste ano também nasce sua filha, em 24 de novembro, Mariana Pabst Martins, fruto de sua união com Cora Pabst.2Em 1959, recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna e permanece por dois anos na Itália.2Fez desenhos em nanquim que serviram para estampar objetos e tecidos de decoração.Em 5 de fevereiro de 2006, aos 83 anos, Aldemir sofreu um infarto em sua residência, faleceu no Hospital São Luís em São Paulo.16Exposições e PrêmiosCartaz da exposição no MASP, em 2005Participou de diversas exposições no Brasil e no exterior tendo como destaques:11951 Prêmio de desenho na Bienal de São Paulo, com O Cangaceiro.1953 Pintores Brasileiros, Tóquio, Japão.1954 Gravuras Brasileira, Genebra, Suíça.1955 Bienal Internacional de Desenho e Gravura de Lugano, Suíça.1956 Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de Janeiro, XXVIII Bienal de Veneza, Itália Prêmio Presidente Dei Consigli dei Ministeri, atribuído ao melhor desenhista internacional.1957 Exposição de gravuras no Circolo dei Principi, Roma, Itália, com "Lívio Abramo", - VI Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro.1958 Festival Internacional de Arte, Festival Galleries, Nova Iorque, Estados Unidos, VIII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.1959 Prêmio de viagem ao Exterior do VIII Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Exposição individual no Museu de Arte Moderna da Bahia.1960 Exposição coletiva Artistas Brasileiros e Americanos, Museu de Arte de São Paulo.1961 Exposição de desenhos e litografias na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, Portugal.1962 Exposição individual na Sala Nebili, Madri, Espanha, Exposição coletiva Brasilianische Kunstler der Gegenwart, Kassel, Alemanha.1965 Exposição individual no Instituto de Arte Contemporânea, Lima, Peru.1968 Primeiro prêmio por grafia na Bienal Internacional de Veneza de 1946 a 1966.1970 Panorama da Arte Atual Brasileira Pintura 70, Museu de Arte Moderna de São Paulo.1975 - XIII Bienal de São Paulo Sala Brasileira.1978 - Retrospectiva "19 pintores", no Museu de Arte Moderna de São Paulo.1980 Exposição circulante, coletiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Coletiva 48 artistas, na Pinacoteca do Estado, São Paulo.1981 Exposição de pinturas, desenhos e esculturas no Museu de Arte da Bahia.1982 Internacional Arte Expo, Estocolmo, Suécia.1984 Coletiva "A Cor e o Desenho no Brasil", Museu de Arte Moderna de São Paulo, Individual de pintura, desenho e gravura "Arte Amazônica", Nova Iorque, Estados Unidos, "Tradição e Ruptura" Fundação Bienal de São Paulo.1985 Lançamento do livro Aldemir Martins, Linha, Cor e Forma.1988 Comemoração de 30 anos da SCAP Sociedade Cearense de Artistas Plásticos - Fortaleza, Ceará, "Os Muros de Maison Vogue", MASP Museu de Arte de São Paulo1989 "O Nordeste de Aldemir Martins", Espace Latin-American, Paris, França.2005 - "Sete décadas de Sucessos Artísticos" 1945-2005 - O MASP inaugura exposição retrospectiva de Aldemir Martins e promove o lançamento do livro do pintor e gravador brasileiro, conhecido pelos seus temas do nordeste, animais e mulheres. A retrospectiva de um dos artista brasileiro vivo foi uma homenagem do Masp a Aldemir Martins, por suas sete décadas de produção artística.Ilustrou, em 1960 para a coleção dos Cem Bibliófilos do Brasil, a obra Pasárgada, do escritor Manuel Bandeir

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Tipo: Quadros

ALDEMIR MARTINS (AURORA-CE, 1922 - 2006, SÃO PAULO) - COM CERTIFICADO - Lindíssima e clássica pintura executada finamente em técnica de óleo sobre tela, representando belo gato rico em colorações vibrantes. Acompanha certificado de autenticidade assinado pelo filho e proprietário do estúdio do artista registrado em cartório. Assinada no C.I.D. e datada de 2003. Mede 46,5 x 56 cm. Enquadrada em moldura de madeira medindo 70 x 80 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Nascido em Aurora, pequena cidade da região do Vale do Carirí, estado do Ceará, Aldemir foi filho de Miguel de Souza Martins e Raimunda Costa Martins. Seu pai era encarregado da construção de estradas de ferro na Rede Viação Cearense, por isso a família se mudou várias vezes durante sua infância. Finalmente estabeleceram-se no município de Pacatuba, próximo à Fortaleza, quando Aldemir tinha, aproximadamente 11 anos ou 12 Anos.Desde menino, Aldemir dedicou-se ao desenho. Em 1934 é enviado ao Colégio Militar de Fortaleza, onde é feito orientador artístico de classe devido à sua habilidade no desenho. Em 1939 é transferido ao Ateneu São José, onde conclui o curso ginasial.23Serve ao exército, no período de 1941 a 1945, onde desenha o mapa aerofotogramétrico de Fortaleza, onde conquista seu primeiro prêmio ao vencer o concurso promovido pela Oficina de Material Bélico da 10ª Região militar, na pintura de viaturas do exército, e é nomeado "Cabo Pintor".32No início da década de 1940, Aldemir cria, juntamente com Mário Barata, Barbosa Leite, Antônio Bandeira, Carmélio Cruz, Inimá de Paula e outros, o Grupo Artys e a SCAP - Sociedade Cearense de Artistas Plásticas, consideradas como responsáveis pela renovação do ambiente artístico cearense. Em 1942 expõe, pela primeira vez, no II Salão de Pintura do Ceará. Neste período passa a trabalhar, como ilustrador para jornais, revistas e livros.42MigraçãoAldemir muda-se em 1945, para o Rio de Janeiro, onde participa de uma coletiva na Galeria Askanasi e do Salão Nacional de Belas Artes. Um ano depois muda-se para São Paulo onde realiza sua primeira exposição individual, na seção paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil. Retoma sua atividade jornalística com ilustrações para a coluna "Bairros na Berlinda" publicada pelo Correio Paulistano, com textos de Daniel Linguanotto e fotos de Chiquinho. Assina, também com Argeu Ramos, a coluna "Daniel comenta e Aldemir ilustra" publicada pelo jornal A Noite. Faz, ainda, ilustrações para "O Jornal De São Paulo", para "O Diário" e para a revista "Elite". Desenhava as seções da Assembleia Legislativa de São Paulo com textos de Maurício Loureiro Gama. Nessa época é que conhece políticos que se tornariam muito conhecidos no cenário brasileiro, como Ulisses Guimarães, Auro de Moura Andrade, Roberto de Abreu Sodré, e outros. Ilustrou, ainda, textos e poesias de escritores como Domingos Carvalho da Silva, José Escobar Faria, Mário da Silva Brito, Jorge Medauar, André Carneiro, Dulce Carneiro, César Memolo Jr., entre outros.452Em 1947 é convidado a participar da exposição "19 Pintores", que marca a ascensão de uma nova geração de artistas brasileiros. Nesta exposição Aldemir conquista um prêmio na 3ª colocação. Desde então, participa ativamente do movimento artístico brasileiro.45A partir de 1947, tinha exposições nos principais salões de arte do país e recebeu vários prêmios. Em 1949, fez um curso de história da arte com Pietro Maria Bardi e tornou-se monitor do Masp, onde também estudou gravura com Poty e conheceu Cora Pabst, que viria a ser sua segunda esposa. Após uma viagem ao Ceará, em 1951, Martins decidiu retornar a São Paulo num caminhão pau-de-arara. Com essa experiência, iniciou uma série de desenhos de temática nordestina, que caracterizaria sua carreira.3Em 28 de julho de 1950 nasce seu filho Pedro Martins, fruto de seu primeiro casamento com Amélia Bauerfeld. Neste ano também participa do IIº Salão Baiano de Artes Plásticas, em Salvador, onde recebe Medalha de Bronze.2Em 1951 pinta dois painéis para o Ceará Rádio Clube. Faz exposição individual na União Cultural Brasil-Estados Unidos, em Fortaleza.. Volta para São Paulo viajando em um caminhão pau de arara, na pesquisa feita nessa viagem produz a primeira série de desenhos de "paus de arara, rendeiras e cangaceiros. Recebe o Prêmio de Aquisição "Dona Olívia Guedes Penteado" na Iª Bienal de Artes de São Paulo. Com o dinheiro do prêmio pôde voltar ao nordeste para seguiria o roteiro do cangaço. Acompanhado por José da Caldas Zanini e Mário Cravo Jr., vai à Pajeú das Flores, Caruaru, Geremoabo, Paulo Afonso, Canudos, Riacho do Navio, Pedra do Buick e a outras regiões da Caatinga nordestina.2Em 1952 participa do IIº Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro e na América do Sul, da "Exposición de Pinturas y Dibujos Brasileos", em Santiago, Buenos Aires e Caracas. Neste mesmo ano também participa da Bienal de Veneza e da exposição coletiva Itinerante de Artistas Brasileiros, que passou pelos países Japão, Estados Unidos, México, Chile e Bolívia. Com Mário Cravo e José Caldas Zanini, faz uma viagem pelo sertão baiano. Como ilustrador, desenha o logotipo da Editora Cultrix, de São Paulo. Em 14 de outubro, casa-se com Cora Pabst que será sua companheira de toda vida.2BienaisEm 1953, Aldemir participa do 3º Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde recebe o Certificado de Isenção do Júri e da 2ª Bienal de São Paulo, onde recebe o Prêmio Aquisição "Nadir Figueiredo". No ano seguinte, participa do 3º Salão Paulista de Arte Moderna, recebendo o Prêmio de Aquisição.2Em 1954 realiza seu primeiro trabalho cenográfico para a peça "Lampião", de Raquel de Queirós, encenada no teatro Leopoldo Fróes, em São Paulo, com os atores Sérgio Cardoso e Araçari de Oliveira no elenco. Lança o álbum de xilogravuras "Cinco Carreiras de Cururu", com texto de Paulo Vanzolini, com tiragem de 150 volumes pela editora Grafix, São Paulo.2Em 1955 realiza exposição no Vº Salão Baiano de Artes Plásticas, em Salvador, Bahia, onde recebe a Medalha de Ouro. Neste ano recebeu novos prêmios, o primeiro por sua participação na IIIª Bienal de São Paulo, onde recebe o Prêmio de Desenho, e o segundo no IVº Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde recebe a "Pequena Medalha de Ouro".2Nesta época Aldemir inicia a pintura de uma série de painéis. Pinta o painel do bar "O Cangaceiro", no Rio de Janeiro, que se tornaria reduto da boemia carioca, frequentado por pintores, jornalistas e escritores da época, entre eles Dorival Caymmi e Ary Barroso. Em São Paulo, pinta um painel para a residência de Rudi Bonfiglioli, faz um painel de pastilhas para a Vidrotil, um painel para a Casa Beethoven, um para Companhia União de Refinadores, e um para a loja Adams.2No ano de 1956 recebe uma nova Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Participa também de uma feira realizada pelo clube do qual foi um dos fundadores, Clube dos Artistas Plásticos e Amigos da Arte, a I Feira Anual de Artistas Plásticos de São Paulo. Em Veneza, recebe o prêmio "Prezidente del Consigli dei Ministri" da XXVIII Biennale di Venezia, atribuído ao Melhor Desenhista Internacional.2Neste mesmo período, expõe gravuras no Circolo dei Principi, em Roma, juntamente com o gravador Lívio Abramo. Desenha o galo símbolo do "Baile do Galo Vermelho", promovido pelo Hotel da Bahia, em Salvador. Como ilustrador, produz a capa do livro "História do Modernismo Brasileiro - Antecedentes da Semana de Arte Moderna", de Mário da Silva Brito, lançado pela Editora Saraiva. Faz uma gravura especialmente para o clube Amigos da Gravura do Rio de Janeiro. Ilustra "Sonetos de Bocage", lançado pela Editora Saraiva. É incluído entre "Os Melhores Paulistas do Ano", pela revista Manchete, da Bloch Editora. É escolhido para fazer parte do Conselho Consultivo da diretoria do MASP.2Em 1957 recebe 7º lugar na enquete popular feita pelo jornal Última Hora, de São Paulo, para "O Homem do Ano", de 1956. Por sua participação no VI Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, recebe o Prêmio "Viagem ao País". Recebe o Prêmio "Melhor Desenhista Brasileiro" na IV Bienal de São Paulo, dado pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Seu desenho "Pássaro" é escolhido para cartão de natal da revista belga Quadrum.2No ano de 1958 realiza uma série de exposições nos Estados Unidos, e é convidado a permanecer no país, por três meses, a convite do Departamento de Estado Americano, visita a Filadélfia, Chicago, Detroit, Boston e New York. Faz álbum de Silk Screen, com apresentação de Pietro Maria Bardi, com tiragem de 100 exemplares em edição bilíngue, pela Galeria Bonina, Buenos Aires, Argentina.2Nesta época é convidado para executar dois painéis para o Aeroporto de Congonhas, pintando-os sobre as paredes da ala Internacional. Anos depois esses painéis se deterioraram e, apesar de Aldemir ter se proposto a restaurá-los, de graça, terminaram destruídos e o Departamento de Aviação Civil mandou pintar as paredes onde estavam.2Ainda no ano de 1958, recebe o Prêmio Jabotí na categoria Melhor Capa de Livro do Ano, atribuído pela Câmara Brasileira do Livro, pela capa de "História do Modernismo Brasileiro - Antecedentes da Semana de Arte Moderna". Neste ano também nasce sua filha, em 24 de novembro, Mariana Pabst Martins, fruto de sua união com Cora Pabst.2Em 1959, recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna e permanece por dois anos na Itália.2Fez desenhos em nanquim que serviram para estampar objetos e tecidos de decoração.Em 5 de fevereiro de 2006, aos 83 anos, Aldemir sofreu um infarto em sua residência, faleceu no Hospital São Luís em São Paulo.16Exposições e PrêmiosCartaz da exposição no MASP, em 2005Participou de diversas exposições no Brasil e no exterior tendo como destaques:11951 Prêmio de desenho na Bienal de São Paulo, com O Cangaceiro.1953 Pintores Brasileiros, Tóquio, Japão.1954 Gravuras Brasileira, Genebra, Suíça.1955 Bienal Internacional de Desenho e Gravura de Lugano, Suíça.1956 Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de Janeiro, XXVIII Bienal de Veneza, Itália Prêmio Presidente Dei Consigli dei Ministeri, atribuído ao melhor desenhista internacional.1957 Exposição de gravuras no Circolo dei Principi, Roma, Itália, com "Lívio Abramo", - VI Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro.1958 Festival Internacional de Arte, Festival Galleries, Nova Iorque, Estados Unidos, VIII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.1959 Prêmio de viagem ao Exterior do VIII Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Exposição individual no Museu de Arte Moderna da Bahia.1960 Exposição coletiva Artistas Brasileiros e Americanos, Museu de Arte de São Paulo.1961 Exposição de desenhos e litografias na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, Portugal.1962 Exposição individual na Sala Nebili, Madri, Espanha, Exposição coletiva Brasilianische Kunstler der Gegenwart, Kassel, Alemanha.1965 Exposição individual no Instituto de Arte Contemporânea, Lima, Peru.1968 Primeiro prêmio por grafia na Bienal Internacional de Veneza de 1946 a 1966.1970 Panorama da Arte Atual Brasileira Pintura 70, Museu de Arte Moderna de São Paulo.1975 - XIII Bienal de São Paulo Sala Brasileira.1978 - Retrospectiva "19 pintores", no Museu de Arte Moderna de São Paulo.1980 Exposição circulante, coletiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Coletiva 48 artistas, na Pinacoteca do Estado, São Paulo.1981 Exposição de pinturas, desenhos e esculturas no Museu de Arte da Bahia.1982 Internacional Arte Expo, Estocolmo, Suécia.1984 Coletiva "A Cor e o Desenho no Brasil", Museu de Arte Moderna de São Paulo, Individual de pintura, desenho e gravura "Arte Amazônica", Nova Iorque, Estados Unidos, "Tradição e Ruptura" Fundação Bienal de São Paulo.1985 Lançamento do livro Aldemir Martins, Linha, Cor e Forma.1988 Comemoração de 30 anos da SCAP Sociedade Cearense de Artistas Plásticos - Fortaleza, Ceará, "Os Muros de Maison Vogue", MASP Museu de Arte de São Paulo1989 "O Nordeste de Aldemir Martins", Espace Latin-American, Paris, França.2005 - "Sete décadas de Sucessos Artísticos" 1945-2005 - O MASP inaugura exposição retrospectiva de Aldemir Martins e promove o lançamento do livro do pintor e gravador brasileiro, conhecido pelos seus temas do nordeste, animais e mulheres. A retrospectiva de um dos artista brasileiro vivo foi uma homenagem do Masp a Aldemir Martins, por suas sete décadas de produção artística.Ilustrou, em 1960 para a coleção dos Cem Bibliófilos do Brasil, a obra Pasárgada, do escritor Manuel Bandeir

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições e se reservam no direito de corrigir, excluir lotes com divergências de foto e ou descrições .

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não serão mais admitidas quaisquer reclamações, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catálogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    13.1. O leiloeiro Oficial não emite Nota Fiscal eletrônica .

    13.2. Após pagamento será emitido Nota de Arrematação .

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados junto ao valor do transporte, mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio . ECT Correios e Transportadoras não Oferecem seguro contra qualquer tipo de dano.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o término do leilão.
    O pagamento deverá ser efetuado até 48 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita. Opção de parcelamento online através do Pag Seguro Uol em até 12 vezes com taxa consulte.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Despachamos para todos os estados. As embalagens são especiais para minimizar o risco de quebra, a casa adiciona ao valor do transporte a embalagem e traslado até a agência mais próxima e o custo é arcado pelo arrematante. A ECT CORREIOS E TRANSPORTADORAS NÃO OFERECEM SEGURO CONTRA QUALQUER TIPO DE DANO, SEGURO TOTAL NO VALOR DA COMPRA PARA FURTO E EXTRAVIO.