Peças para o próximo leilão

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  • MAGNIFICO TRONO DE BISPO FINAMENTE EXECUTADO EM MADEIRA NOBRE COM RICO ENTALHE CONTORNANDO SUA EXTENSÃO. PARTE SUPERIOR COM CAPELA E PINOS TORNEADOS. ENCOSTO EM COURO PRESERVADO, ASSENTO EM COURO COM MARCAS DO TEMPO. BELOS BRAÇOS RECURVOS E BASE TALHADAS DE FINO ACABAMENTO. BRASIL FINAL DO SÉC XIX. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. MEDE APROX 240 X 64 X 64 CM.
  • Precioso e lindo Topázio Pink extra de excelente qualidade e clareza IF, belíssima lapidação oval brilhante, pesando 7.68 cts medindo 14.01 x 10.04 x 7.10 mm. Ótimo investimento para montar uma joia de qualidade. Origem Brasil.
  • Elegante e antigo centro de mesa executado finamente em vidro artístico de murano de excepcional qualidade, design exclusivo rico em movimentos com ouro espalhado abaixo da peça. Mede 6,5 cm de altura x 20,5 x 21,5 cm da borda aproximadamente. Impecável estado de conservação.
  • SWAROVSKI - Lindíssimo par de perfumeiros executados em cristal de ótima qualidade e renomada manufatura, design moderno e exculsuvo, possui líquido com evaporação. Bom estado de conservação, medem 5,0 x 6,0 x 6,0 cm.
  • ALDEMIR MARTINS (CEARÁ, 1922 - 2006, SP) - ´´PÔR DO SOL´´ - Autêntica, rara e linda gravura do renomado artista representando bela paisagem. Tiragem 40 de 250. Assinada individualmente no C.I.E. Mede 17 x 22 cm. Enquadrada em moderna moldura em madeira e vidro para conservação da peça medindo 34 x 40 cm. Perfeito estado de conservação. NOTA: O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de 1922. A sua vasta obra, importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade técnica e por interpretar o ser brasileiro, carrega a marca da paisagem e do homem do nordeste.O talento do artista se mostrou desde os tempos de colégio, em que foi escolhido como orientador artístico da classe. Aldemir Martins serviu ao exército de 1941 a 1945, sempre desenvolvendo sua obra nas horas livres. Chegou até mesmo à curiosa patente de Cabo Pintor. Nesse tempo, freqüentou e estimulou o meio artístico no Ceará, chegando a participar da criação do Grupo ARTYS e da SCAP Sociedade Cearense de Artistas Plásticos, junto com outros pintores, como Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira. Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1946, para São Paulo. De espírito inquieto, o gosto pela experiência de viajar e conhecer outras paragens é marca do pintor, apaixonado que é pelo interior do Brasil. Em 1960/61, Aldemir Martins morou em Roma, para logo retornar ao Brasil definitivamente. O artista participou de diversas exposições, no país e no exterior, revelando produção artística intensa e fecunda. Sua técnica passeia por várias formas de expressão, compreendendo a pintura, gravura, desenho, cerâmica e escultura em diferentes suportes. Aldemir Martins não recusa a inovação e não limita sua obra, surpreendendo pela constante experimentação: o artista trabalhou com os mais diferentes tipos de superfície, de pequenas madeiras para caixas de charuto, papéis de carta, cartões, telas de linho, de juta e tecidos variados - algumas vezes sem preparação da base de tela - até fôrmas de pizza, sem contudo perder o forte registro que faz reconhecer a sua obra ao primeiro contato do olhar. Seus traços fortes e tons vibrantes imprimem vitalidade e força tais à sua produção que a fazem inconfundível e, mais do que isso, significativa para um povo que se percebe em suas pinturas e desenhos, sempre de forma a reelaborar suas representações. Aldemir Martins pode ser definido como um artista brasileiro por excelência. A natureza e a gente do Brasil são seus temas mais presentes, pintados e compreendidos através da intuição e da memória afetiva. Nos desenhos de cangaceiros, nos seus peixes, galos, cavalos, nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma brasilidade sem culpa que extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços e telas de uma cultura. Por isso mesmo, Aldemir é sem dúvida um dos artistas mais conhecidos e mais próximos do seu povo, transitando entre o meio artístico e o leigo e quebrando barreiras que não podem mesmo limitar um artista que é a própria expressão de uma coletividade. Falece em 05 de Fevereiro de 2006, aos 83 anos, no Hospital São Luís em São Paulo.UMA BREVE CRONOLOGIA1922 Nasce em Ingazeiras, sertão do Cariri, Ceará , em 08 de novembro.1942 Funda o Grupo Artys e SCAP (Sociedade Cearense de Artistas Plásticos) com Mário Barata, Barbosa Leite, Antonio Bandeira.1943 Salão de Abril III Salão de Pintura do Ceará.1945 Muda-se para o Rio de Janeiro. Exposição coletiva na Galeria Askanasi RJ1946 Muda-se para São Paulo.1947 Exposição Coletiva 19 pintores 3o. prêmio1948 Exposição na Galeria Domus, São Paulo, com Mário Gruber e Enrico Camerini.1951 Prêmio de desenho na Bienal de São Paulo, com O Cangaceiro.1953 Pintores Brasileiros, Tóquio, Japão.1954 Gravuras Brasileira, Genebra, Suíça.1955 Bienal Internacional de Desenho e Gravura de Lugano, Suíça.- V Salão Baiano de Artes Plásticas, Salvador, Bahia.1956 Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de Janeiro - XXVIII Bienal de Veneza, Itália Prêmio Presidente Dei Consigli dei Ministeri, atribuído ao melhor desenhista internacional.1957 Exposição de gravuras no Circolo dei Principi, Roma, Itália, com Lívio Abramo.- VI Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro. 1958 Festival Internacional de Arte, Festival Galleries, Nova Iorque, Estados Unidos.- VIII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.1959 Prêmio de viagem ao Exterior do VIII Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro.- Exposição individual no Museu de Arte Moderna da Bahia.1960 Exposição coletiva Artistas Brasileiros e Americanos, Museu de Arte de São Paulo.1961 Exposição de desenhos e litografias na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, Portugal.1962 Exposição individual na Sala Nebili, Madri, Espanha.- Exposição coletiva Brasilianische Kunstler der Gegenwart, Kassel, Alemanha.1965 Exposição individual no Instituto de Arte Contemporânea, Lima, Peru.1968 Primeiro prêmio por grafia na Bienal Internacional de Veneza de 1946 a 1966.1970 Panorama da Arte Atual Brasileira Pintura 70, Museu de Arte Moderna de São Paulo.1975 - XIII Bienal de São Paulo Sala Brasileira.1978 - Retrospectiva 19 pintores, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.1980 Exposição circulante, coletiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.- Coletiva 48 artistas, na Pinacoteca do Estado, São Paulo.1981 Exposição de pinturas, desenhos e esculturas no Museu de Arte da Bahia.1982 Internacional Arte Expo, Estocolmo, Suécia.1984 Coletiva A Cor e o Desenho no Brasil, Museu de Arte Moderna de São Paulo.- Individual de pintura, desenho e gravura Arte Amazônica, Nova Iorque, Estados Unidos. - Tradição e Ruptura Fundação Bienal de São Paulo.1985 Lançamento do livro Aldemir Martins, Linha, Cor e Forma.1988 Comemoração de 30 anos da SCAP Sociedade Cearense de Artistas Plásticos - Fortaleza, Ceará.- Os Muros de Maison Vogue, MASP Museu de Arte de São Paulo 1989 O Nordeste de Aldemir Martins, Espace Latin-American, Paris, França.
  • INOS CORRADIN com certificado - ´´MENINA COM PÁSSARO´´ - Belíssima e grande escultura em terracota patinada de excelente qualidade escultórica, representando Clássica figura de Menina com pássaro, elegantemente montada sobre base de ônix nobre vermelho. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 23 cm de altura x 15 x 15 cm da base. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália.
  • INOS CORRADIN com certificado - ''EQUILIBRISTA'' - Grande e belíssima escultura em terracota patinada de excelente qualidade escultórica, representando clássico equilibrista rico em movimentos, elegantemente montada sobre pesada base em madeira de lei. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 35 cm de altura x 23 x 18 cm da base. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália. Com alguns meses seus pais transferem-se para Montreaux, Suíça Francesa, onde permanece até os 5 anos de idade. Depois, volta para a Itália, em Castelbado, Província de Padova, terra de seus pais, onde passa a infância e juventude. 1945 estuda pintura com o professor Tardivello. 1947Colabora com o pintor Pendini na execução de um mural alusivo aos mártires da resistência italiana, em Castelbaldo, Padova Itália. 1950Chega ao Brasil, estabelecendo-se em Jundiaí, São Paulo. 1951Conhece o pintor argentino Osvaldo Navarro que dirige o Atelier Cooperativa Politone na Vila Mariana, São Paulo. É convidado a fazer parte do núcleo artístico do qual participam, entre outros, os pintores: Ian Woronieki e Geraldo Trindade Leal e mais cinco pintores. 1952Convidado a participar do II Salão Paulista de arte moderna de São Paulo. 1953Chega a Salvador da Bahia com o pintor Trindade Leal. Conhece o grupo artístico baiano da época: Mário Cravo Júnior, Rubens Valentin, Aguinaldo dos Santos, Caribè, Raimundo de Oliveira, Pancetti, Jenner Augusto, Wilson Rocha e Mirabeau Sampaio, o crítico Wilson Rocha e o cantor e compositor Dorival Caymmi. 1954Convidado a participar do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.Osvaldo Gil Navarro o convida a participar da equipe de cenógrafos do Ballet do IV Centenário de São Paulo. Executa cenários para ballet e peças teatrais para Rugero Giacobbi e Aldo Cravo.1955Continua ativo como cenógrafo. 1957Começa uma nova fase de sua vida. Chega a Ibiúna, São Paulo, onde pinta e trabalha com os madeireiros que na época tinham na madeira sua principal fonte de economia, de onde extraia madeira para sua pequena fábrica de brinquedos. Nesta cidade, conhece o seu primeiro e mais importante marchand: Américo Reisfeld, que após cessar suas atividades é sucedido por seu genro, o Sr. Josef Bar-Tzion, que o representa em diversas exposições internacionais. 1960Casa-se com Maria Helena Rolin Carmelo com a qual teve três filhos. 1976É representado pela Sra. Carla Surian Albori com exclusividade européia. 1977Faz sua primeira exposição individual na Galeria de Arte André São Paulo, hoje denominada Nova André Galeria, onde trabalhou com exclusividade para André Blau, desde o começo da década de 60. 1979Contratado para pintar um cenário 8 x 11m para o teatro de Rovigo Itália 1990A Prefeitura de Jundiaí adquire 5 obras, com motivos religiosos, que estão expostos no Velório Municipal Adamastor Fernandes. 1993A Prefeitura Municipal de Jundiaí lhe presta uma homenagem pelos seus 40 Anos de Pintura, organizando uma exposição retrospectiva no Paço Municipal Nova Jundiaí, com obras emprestadas por inúmeros colecionadores. 1997Lança o livro La Visione Incantata na Nova André Galeria, em S.Paulo, com uma exposição. (livro lançado simultaneamente no Brasil e na Europa), lançado por Edas Edizioni DArte Surian. 2001Lança seu livro Venticinque Anni di mostre in Europa, lançado por Edas Edizioni DArte Surian. 2002A Companhia Italiana Costa Navegações lança ao mar o navio Costa Atlântica em Veneza e o contrata para decorar suas cabines com 800 serigrafias e 42 óleos sobre tela.Passa a fazer parte dos anais da Câmara Federal com discurso feito pelo Deputado Federal André Benassi ressaltando sua importância na pintura no Brasil e exterior. 2004Comemora 50 anos de pintura com uma super exposição no Hotel Intercontinental, na Al.Santos em S.Paulo, onde lançou seu livro 50 Anos de Pintura, editado por Auderi Martins. 2005É solicitado pela Prefeitura Municipal de Jundiaí, através do Prefeito Ary Fossen para criar um selo comemorativo dos 350 anos da cidade. Este selo também foi lançado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 2006É homenageado pela Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem - ATEAL, juntamente com a Prefeitura Municipal de Jundiaí, em função de sua benemerência com as crianças assistidas dessa ONG, que inclusive reproduziram de forma singular algumas de suas obras. 2007Pinta o óleo sobre tela Tributo à Serra do Japi (l,80 x 9,00m), cuja réplica transformada num painel de 9,00 e 4,5 metros, encontra-se em exposição permanente na Rodoviária de Jundiaí, a convite do Prefeito Ary Fossen. 2008Lançamento do documentário INOS que traça um panorama de sua vida artística nos seus 56 anos de carreira, bem como curiosidades de sua vida pessoal. 2009Ano em que Inos completa 80 anos. As comemorações começaram em maio, na Itália, onde ele foi homenageado pela Prefeitura de Padova, através do Prefeito Flavio Zanonato, com uma exposição num Palácio Medieval do século XVI, na Salla della Gran Guardia na Piazza dei Signori.Em setembro, Inos fecha as comemorações com uma grande exposição na Nova André Galeria, onde trabalhou com exclusividade por 30 anos. Inos retorna à sua velha casa, depois de percorrer um longo caminho com mais de 200 exposições internacionais.Ainda em 2009,lança a 2ª edição do livro 50 Anos de Pintura com uma noite de autógrafos na Livraria da Vila, Al.Lorena em S.Paulo; 2010A Prefeitura de Jundiaí, por iniciativa do prefeito, Sr. Miguel Haddad, presta-lhe uma homenagem pelos seus 80 anos com uma exposição de esculturas e fotos de sua carreira ao lado de familiares e celebridades do mundo das artes, da música e da política nacional e internacional. O momento mais emocionante da homenagem foi o espetáculo musical, organizado por sua assessora Sandra Carnio, chamado Um concerto para Inos com músicas que retrataram momentos marcantes da vida do pintor, tendo à frente a cantora Clarina Fasanaro e músicos convidados.A convite do artista Ivald Granato passa a integrar o Grupo dos Onze (G11). O referido grupo é composto de renomados artistas da atualidade, dentre eles Cláudio Tozzi, Mario Gruber, Peticov, entre outros.A escultura O Saxofonista é escolhida para premiar sessenta grandes nomes da indústria musical brasileira no evento Expo Show Business, promovido por Tom Gomes. Dentre os premiados, Dody Serena, empresário do cantor Roberto Carlos, Guto Graça Mello, produtor musical da TV Globo, Marcelo Castello Branco, presidente da gravadora EMI e José Celso Guida, diretor geral da gravadora Biscoito Fino. 2011É homenageado com a exposição Gabinete de Arte Inos Corradin na Câmara Federal Brasília - DF , por ocasião do Momento Itália/Brasil. Inos que chegou ao Brasil na década de 50 é um símbolo da ligação e amizade entre brasileiros e italianos. 2013É homenageado na cidade de Padova - Itália, com o prêmio "Città di Padova 2013" pela sua trajetória artística.
  • Precioso e raro lote de Belíssimas Alexandritas, composto por 50 unidades totalizando 0.87 cts , clássica lapidação brilhante medindo aprox 1.48 x 1.48 x 1.17 mm cada. Excelente qualidade e clareza IF. oportunidade única para montar uma joia de qualidade. Origem Sri Lanka.
  • INOS CORRADIN com certificado - ''Tenista'' - 12 de 100 - Raríssima e belíssima escultura em bronze patinado de excelente fundição e qualidade escultórica, elegantemente montada sobre base de granito preto. Assinado Inos numerado 12 de 100. Perfeito estado de conservação. Mede 22 x 19 x 10cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália. Com alguns meses seus pais transferem-se para Montreaux, Suíça Francesa, onde permanece até os 5 anos de idade. Depois, volta para a Itália, em Castelbado, Província de Padova, terra de seus pais, onde passa a infância e juventude. 1945Estuda pintura com o professor Tardivello. 1947Colabora com o pintor Pendini na execução de um mural alusivo aos mártires da resistência italiana, em Castelbaldo, Padova Itália. 1950Chega ao Brasil, estabelecendo-se em Jundiaí, São Paulo. 1951Conhece o pintor argentino Osvaldo Navarro que dirige o Atelier Cooperativa Politone na Vila Mariana, São Paulo. É convidado a fazer parte do núcleo artístico do qual participam, entre outros, os pintores: Ian Woronieki e Geraldo Trindade Leal e mais cinco pintores. 1952Convidado a participar do II Salão Paulista de arte moderna de São Paulo. 1953Chega a Salvador da Bahia com o pintor Trindade Leal. Conhece o grupo artístico baiano da época: Mário Cravo Júnior, Rubens Valentin, Aguinaldo dos Santos, Caribè, Raimundo de Oliveira, Pancetti, Jenner Augusto, Wilson Rocha e Mirabeau Sampaio, o crítico Wilson Rocha e o cantor e compositor Dorival Caymmi. 1954Convidado a participar do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.Osvaldo Gil Navarro o convida a participar da equipe de cenógrafos do Ballet do IV Centenário de São Paulo. Executa cenários para ballet e peças teatrais para Rugero Giacobbi e Aldo Cravo.1955Continua ativo como cenógrafo. 1957Começa uma nova fase de sua vida. Chega a Ibiúna, São Paulo, onde pinta e trabalha com os madeireiros que na época tinham na madeira sua principal fonte de economia, de onde extraia madeira para sua pequena fábrica de brinquedos. Nesta cidade, conhece o seu primeiro e mais importante marchand: Américo Reisfeld, que após cessar suas atividades é sucedido por seu genro, o Sr. Josef Bar-Tzion, que o representa em diversas exposições internacionais. 1960Casa-se com Maria Helena Rolin Carmelo com a qual teve três filhos. 1976É representado pela Sra. Carla Surian Albori com exclusividade européia. 1977Faz sua primeira exposição individual na Galeria de Arte André São Paulo, hoje denominada Nova André Galeria, onde trabalhou com exclusividade para André Blau, desde o começo da década de 60. 1979Contratado para pintar um cenário 8 x 11m para o teatro de Rovigo Itália 1990A Prefeitura de Jundiaí adquire 5 obras, com motivos religiosos, que estão expostos no Velório Municipal Adamastor Fernandes. 1993A Prefeitura Municipal de Jundiaí lhe presta uma homenagem pelos seus 40 Anos de Pintura, organizando uma exposição retrospectiva no Paço Municipal Nova Jundiaí, com obras emprestadas por inúmeros colecionadores. 1997Lança o livro La Visione Incantata na Nova André Galeria, em S.Paulo, com uma exposição. (livro lançado simultaneamente no Brasil e na Europa), lançado por Edas Edizioni DArte Surian. 2001Lança seu livro Venticinque Anni di mostre in Europa, lançado por Edas Edizioni DArte Surian. 2002A Companhia Italiana Costa Navegações lança ao mar o navio Costa Atlântica em Veneza e o contrata para decorar suas cabines com 800 serigrafias e 42 óleos sobre tela.Passa a fazer parte dos anais da Câmara Federal com discurso feito pelo Deputado Federal André Benassi ressaltando sua importância na pintura no Brasil e exterior. 2004Comemora 50 anos de pintura com uma super exposição no Hotel Intercontinental, na Al.Santos em S.Paulo, onde lançou seu livro 50 Anos de Pintura, editado por Auderi Martins. 2005É solicitado pela Prefeitura Municipal de Jundiaí, através do Prefeito Ary Fossen para criar um selo comemorativo dos 350 anos da cidade. Este selo também foi lançado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 2006É homenageado pela Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem - ATEAL, juntamente com a Prefeitura Municipal de Jundiaí, em função de sua benemerência com as crianças assistidas dessa ONG, que inclusive reproduziram de forma singular algumas de suas obras. 2007Pinta o óleo sobre tela Tributo à Serra do Japi (l,80 x 9,00m), cuja réplica transformada num painel de 9,00 e 4,5 metros, encontra-se em exposição permanente na Rodoviária de Jundiaí, a convite do Prefeito Ary Fossen. 2008Lançamento do documentário INOS que traça um panorama de sua vida artística nos seus 56 anos de carreira, bem como curiosidades de sua vida pessoal. 2009Ano em que Inos completa 80 anos. As comemorações começaram em maio, na Itália, onde ele foi homenageado pela Prefeitura de Padova, através do Prefeito Flavio Zanonato, com uma exposição num Palácio Medieval do século XVI, na Salla della Gran Guardia na Piazza dei Signori.Em setembro, Inos fecha as comemorações com uma grande exposição na Nova André Galeria, onde trabalhou com exclusividade por 30 anos. Inos retorna à sua velha casa, depois de percorrer um longo caminho com mais de 200 exposições internacionais.Ainda em 2009,lança a 2ª edição do livro 50 Anos de Pintura com uma noite de autógrafos na Livraria da Vila, Al.Lorena em S.Paulo; 2010A Prefeitura de Jundiaí, por iniciativa do prefeito, Sr. Miguel Haddad, presta-lhe uma homenagem pelos seus 80 anos com uma exposição de esculturas e fotos de sua carreira ao lado de familiares e celebridades do mundo das artes, da música e da política nacional e internacional. O momento mais emocionante da homenagem foi o espetáculo musical, organizado por sua assessora Sandra Carnio, chamado Um concerto para Inos com músicas que retrataram momentos marcantes da vida do pintor, tendo à frente a cantora Clarina Fasanaro e músicos convidados.A convite do artista Ivald Granato passa a integrar o Grupo dos Onze (G11). O referido grupo é composto de renomados artistas da atualidade, dentre eles Cláudio Tozzi, Mario Gruber, Peticov, entre outros.A escultura O Saxofonista é escolhida para premiar sessenta grandes nomes da indústria musical brasileira no evento Expo Show Business, promovido por Tom Gomes. Dentre os premiados, Dody Serena, empresário do cantor Roberto Carlos, Guto Graça Mello, produtor musical da TV Globo, Marcelo Castello Branco, presidente da gravadora EMI e José Celso Guida, diretor geral da gravadora Biscoito Fino. 2011É homenageado com a exposição Gabinete de Arte Inos Corradin na Câmara Federal Brasília - DF , por ocasião do Momento Itália/Brasil. Inos que chegou ao Brasil na década de 50 é um símbolo da ligação e amizade entre brasileiros e italianos. 2013É homenageado na cidade de Padova - Itália, com o prêmio "Città di Padova 2013" pela sua trajetória artística.
  • ALDO BONADEI (SÃO PAULO, 1906 - 1974) - Belíssima e antiga pintura executada finamente em técnica mista sobre cartão com ricas colorações. Assinada no C.I.D. Mede 12 x 17 cm. Enquadrada em elegante moldura da época de madeira medindo 31,5 x 37 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Aldo Cláudio Filipe Bonadei (São Paulo, 17 de junho de 1906  São Paulo, 16 de janeiro de 1974) foi um pintor brasileiro, destacado integrante do Grupo Santa Helena por sua formação mais erudita.BiografiaOriundo de uma família descendente de imigrantes italianos de classe-média,1 o interesse por diferentes áreas levou-o a desenvolver atividades em poesia, moda e teatro. O artista teve importante atuação, entre os anos 1930 e 1940, na consolidação da arte moderna paulista e foi um dos pioneiros no desenvolvimento da arte abstrata no Brasil.No fim da década de 1950 atuou como figurinista na companhia teatral de Nydia Lícia e Sérgio Cardoso e em dois filmes de Walter Hugo Khoury.Entre 1923 e 1928 é aluno de desenho do pintor Pedro Alexandrino Borges (1856-1942), período em que também frequenta o ateliê do pintor Antonio Rocco (1880 - 1944). Em 1929, Bonadei torna-se amigo do professor de arte Amadeo Scavone. Viaja para a Itália, entre 1930 e 1931, e freqüenta a Accademia di Belle Arti di Firenze Academia de Belas Artes de Florença, onde tem aulas com o pintor Felice Carena (1879 - 1966) e seu assistente Ennio Pozzi (1893 - 1972), ambos ligados ao movimento novecento. Nesse período, dedica-se ao desenho da figura humana, principalmente ao nu. O que ele gostava de desenhar mais era homens a nu, esse era o melhor para ele, dizia que o homem era os seus melhores retratos, homem era a maior perfeição para os olhosRetorna a São Paulo no início da década de 1930 e participa ativamente do Grupo Santa Helena, da Família Artística Paulista - FAP e do Sindicato dos Artistas Plásticos. Integra de 1939 e 1941 o Grupo Cultura Musical, criado pelo psiquiatra Adolpho Jagle, que promove reuniões de artistas. Datam dessa época as suas primeiras experiências abstratas. Em 1949 leciona na Escola Livre de Artes Plásticas, primeira escola de arte moderna de São Paulo e participa do Grupo Teatro de Vanguarda. No ano seguinte, funda a Oficina de Arte - O. D. A., com Odetto Guersoni (1924-2007) e Bassano Vaccarini (1914-2002). No fim da década de 1950 atua como figurinista nas peças Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues (1912 - 1980), e Casamento Suspeitoso, de Ariano Suassuna (1927), ambas encenadas pela Companhia Nídia Lícia - Sérgio Cardoso. Nesse período, desenha alguns figurinos para dois filmes dirigidos por Walter Hugo Khoury (1929-2003), Fronteiras do Inferno (1958) e Na Garganta do Diabo (1959).
  • INOS CORRADIN com certificado - ´´MENINO SOLTANDO PÁSSARO´´ - Belíssima e rara escultura em terracota patinada de excelente qualidade escultórica representando linda figura de menino com pássaro ricos em movimentos, elegantemente montada sobre base de madeira nobre trabalhada. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 31,5 cm de altura x 15 x 15 cm da base. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália.
  • INOS CORRADIN com certificado - ''Menina com Cachorrinho'' - 39 de 100 - Raríssima e belíssima escultura em bronze patinado de excelente fundição e qualidade escultórica, elegantemente montada sobre base de granito preto. Assinado Inos numerado 39 de 100. Perfeito estado de conservação. Mede 21x 17,5x 9,0 cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália. Com alguns meses seus pais transferem-se para Montreaux, Suíça Francesa, onde permanece até os 5 anos de idade. Depois, volta para a Itália, em Castelbado, Província de Padova, terra de seus pais, onde passa a infância e juventude. 1945Estuda pintura com o professor Tardivello. 1947Colabora com o pintor Pendini na execução de um mural alusivo aos mártires da resistência italiana, em Castelbaldo, Padova Itália. 1950Chega ao Brasil, estabelecendo-se em Jundiaí, São Paulo. 1951Conhece o pintor argentino Osvaldo Navarro que dirige o Atelier Cooperativa Politone na Vila Mariana, São Paulo. É convidado a fazer parte do núcleo artístico do qual participam, entre outros, os pintores: Ian Woronieki e Geraldo Trindade Leal e mais cinco pintores. 1952Convidado a participar do II Salão Paulista de arte moderna de São Paulo. 1953Chega a Salvador da Bahia com o pintor Trindade Leal. Conhece o grupo artístico baiano da época: Mário Cravo Júnior, Rubens Valentin, Aguinaldo dos Santos, Caribè, Raimundo de Oliveira, Pancetti, Jenner Augusto, Wilson Rocha e Mirabeau Sampaio, o crítico Wilson Rocha e o cantor e compositor Dorival Caymmi. 1954Convidado a participar do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.Osvaldo Gil Navarro o convida a participar da equipe de cenógrafos do Ballet do IV Centenário de São Paulo. Executa cenários para ballet e peças teatrais para Rugero Giacobbi e Aldo Cravo.1955Continua ativo como cenógrafo. 1957Começa uma nova fase de sua vida. Chega a Ibiúna, São Paulo, onde pinta e trabalha com os madeireiros que na época tinham na madeira sua principal fonte de economia, de onde extraia madeira para sua pequena fábrica de brinquedos. Nesta cidade, conhece o seu primeiro e mais importante marchand: Américo Reisfeld, que após cessar suas atividades é sucedido por seu genro, o Sr. Josef Bar-Tzion, que o representa em diversas exposições internacionais. 1960Casa-se com Maria Helena Rolin Carmelo com a qual teve três filhos. 1976É representado pela Sra. Carla Surian Albori com exclusividade européia. 1977Faz sua primeira exposição individual na Galeria de Arte André São Paulo, hoje denominada Nova André Galeria, onde trabalhou com exclusividade para André Blau, desde o começo da década de 60. 1979Contratado para pintar um cenário 8 x 11m para o teatro de Rovigo Itália 1990A Prefeitura de Jundiaí adquire 5 obras, com motivos religiosos, que estão expostos no Velório Municipal Adamastor Fernandes. 1993A Prefeitura Municipal de Jundiaí lhe presta uma homenagem pelos seus 40 Anos de Pintura, organizando uma exposição retrospectiva no Paço Municipal Nova Jundiaí, com obras emprestadas por inúmeros colecionadores. 1997Lança o livro La Visione Incantata na Nova André Galeria, em S.Paulo, com uma exposição. (livro lançado simultaneamente no Brasil e na Europa), lançado por Edas Edizioni DArte Surian. 2001Lança seu livro Venticinque Anni di mostre in Europa, lançado por Edas Edizioni DArte Surian. 2002A Companhia Italiana Costa Navegações lança ao mar o navio Costa Atlântica em Veneza e o contrata para decorar suas cabines com 800 serigrafias e 42 óleos sobre tela.Passa a fazer parte dos anais da Câmara Federal com discurso feito pelo Deputado Federal André Benassi ressaltando sua importância na pintura no Brasil e exterior. 2004Comemora 50 anos de pintura com uma super exposição no Hotel Intercontinental, na Al.Santos em S.Paulo, onde lançou seu livro 50 Anos de Pintura, editado por Auderi Martins. 2005É solicitado pela Prefeitura Municipal de Jundiaí, através do Prefeito Ary Fossen para criar um selo comemorativo dos 350 anos da cidade. Este selo também foi lançado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 2006É homenageado pela Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem - ATEAL, juntamente com a Prefeitura Municipal de Jundiaí, em função de sua benemerência com as crianças assistidas dessa ONG, que inclusive reproduziram de forma singular algumas de suas obras. 2007Pinta o óleo sobre tela Tributo à Serra do Japi (l,80 x 9,00m), cuja réplica transformada num painel de 9,00 e 4,5 metros, encontra-se em exposição permanente na Rodoviária de Jundiaí, a convite do Prefeito Ary Fossen. 2008Lançamento do documentário INOS que traça um panorama de sua vida artística nos seus 56 anos de carreira, bem como curiosidades de sua vida pessoal. 2009Ano em que Inos completa 80 anos. As comemorações começaram em maio, na Itália, onde ele foi homenageado pela Prefeitura de Padova, através do Prefeito Flavio Zanonato, com uma exposição num Palácio Medieval do século XVI, na Salla della Gran Guardia na Piazza dei Signori.Em setembro, Inos fecha as comemorações com uma grande exposição na Nova André Galeria, onde trabalhou com exclusividade por 30 anos. Inos retorna à sua velha casa, depois de percorrer um longo caminho com mais de 200 exposições internacionais.Ainda em 2009,lança a 2ª edição do livro 50 Anos de Pintura com uma noite de autógrafos na Livraria da Vila, Al.Lorena em S.Paulo; 2010A Prefeitura de Jundiaí, por iniciativa do prefeito, Sr. Miguel Haddad, presta-lhe uma homenagem pelos seus 80 anos com uma exposição de esculturas e fotos de sua carreira ao lado de familiares e celebridades do mundo das artes, da música e da política nacional e internacional. O momento mais emocionante da homenagem foi o espetáculo musical, organizado por sua assessora Sandra Carnio, chamado Um concerto para Inos com músicas que retrataram momentos marcantes da vida do pintor, tendo à frente a cantora Clarina Fasanaro e músicos convidados.A convite do artista Ivald Granato passa a integrar o Grupo dos Onze (G11). O referido grupo é composto de renomados artistas da atualidade, dentre eles Cláudio Tozzi, Mario Gruber, Peticov, entre outros.A escultura O Saxofonista é escolhida para premiar sessenta grandes nomes da indústria musical brasileira no evento Expo Show Business, promovido por Tom Gomes. Dentre os premiados, Dody Serena, empresário do cantor Roberto Carlos, Guto Graça Mello, produtor musical da TV Globo, Marcelo Castello Branco, presidente da gravadora EMI e José Celso Guida, diretor geral da gravadora Biscoito Fino. 2011É homenageado com a exposição Gabinete de Arte Inos Corradin na Câmara Federal Brasília - DF , por ocasião do Momento Itália/Brasil. Inos que chegou ao Brasil na década de 50 é um símbolo da ligação e amizade entre brasileiros e italianos. 2013É homenageado na cidade de Padova - Itália, com o prêmio "Città di Padova 2013" pela sua trajetória artística.
  • emiliano, DI CAVALCANTI (RIO DE JANEIRO, 1897 - 1976) - Raríssimo e autêntico desenho executado finamente em técnica mista sobre papel, representando linda cena rica em movimentos e tonalidades vibrantes com finos traços do renomado artista. Assinada no C.I.C. Mede 17,5 x 26 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1897 Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1976), mais conhecido como Di Cavalcanti, foi um pintor modernista, desenhista, ilustrador, muralista e caricaturista brasileiro. Sua arte contribuiu significativamente para distinguir a arte brasileira de outros movimentos artísticos de sua época, através de suas reconhecidas cores vibrantes, formas sinuosas e temas tipicamente brasileiros como carnaval, mulatas e tropicalismos em geral. Suas principais obras são: Samba, Músicos, Cinco moças de Guaratinguetá, Mangue, Pierrete, Pierrot, entre outras.Di Cavalcanti no Museu de Arte de São Paulo (MASP), 1965Di Cavalcanti é, juntamente com outros grandes nomes da pintura como Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, um dos mais ilustres representantes do modernismo brasileiro.1BiografiaInfância e juventudeEmiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque nasceu dia 6 de setembro de 1897 no Rio de Janeiro, filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque de Melo e Rosalia de Sena.2 Seu pai era membro da tradicional família pernambucana Cavalcanti de Albuquerque. Já pelo lado materno, era sobrinho da esposa de José do Patrocínio, grande abolicionista negro brasileiro. Estudou no Colégio Pio Americano e aprendeu piano com Judith Levy,3 e começou a trabalhar fazendo ilustrações para a revista Fon-Fon, uma revista que consagrou-se principalmente na caricatura política, na charge social e na pintura de gênero.4 Em 1916, transferindo-se para São Paulo, ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Seguiu fazendo ilustrações e começou a pintar.5 O jovem Di Cavalcanti frequentou o ateliê do impressionista George Fischer Elpons e tornou-se amigo de Mário e Oswald de Andrade.Início de carreiraEntre 11 e 18 de fevereiro de 1922, idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando, para essa ocasião, as peças promocionais do evento: catálogo e programa. Fez sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Frequentou a Academia Ranson. Expôs em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris. Conheceu Pablo Picasso, Fernand Léger, Matisse, Erik Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses. Retornou ao Brasil em 1926 e ingressou no Partido Comunista Brasileiro. Seguiu fazendo ilustrações. Fez nova viagem a Paris e criou os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.Os anos 1930 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto à sua liberdade como homem e artista e quanto a dogmas partidários. Iniciou suas participações em exposições coletivas e salões nacionais e internacionais, como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, fundou, em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Sofreu sua primeira prisão em 1932 durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Casou-se com a pintora Noêmia Mourão. Publicou o álbum "A Realidade Brasileira", série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. Em Paris, em 1938, trabalhou na rádio "Diffusion Française" nas emissões "Paris Mondial".Viajou ao Recife e Lisboa, onde expôs no salão "O Século"; ao retornar, foi preso novamente no Rio de Janeiro. Em 1936, escondeu-se na Ilha de Paquetá e foi preso com Noêmia. Libertado por amigos, seguiu para Paris, lá permanecendo até 1940. Em 1937, recebeu medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris. Com a iminência da Segunda Guerra, deixou Paris e retornou ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa não chegou ao destino, extraviando-se.Reconhecimento internacionalPassou a combater abertamente o abstracionismo através de conferências e artigos. Viajou para o Uruguai e Argentina, expondo em Buenos Aires. Conheceu Zuília, que se tornou uma de suas modelos preferidas. Em 1946, retornou a Paris em busca dos quadros desaparecidos; nesse mesmo ano, expôs no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustrou livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947, entrou em crise com Noêmia Mourão - "uma personalidade que se basta, uma artista, e de temperamento muito complicado...". Participou com Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19. Seguiu criticando o abstracionismo. Expôs na Cidade do México em 1949.Mural de Di Cavalcanti na fachada do Edifício Triângulo, em São Paulo, no Brasil. O edifício foi projetado em 1955 por Oscar Niemeyer.Foi convidado e participou da I Bienal Internacional de Arte de São Paulo em 1951. Fez uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. Beryl passou a ser sua companheira. Negou-se a participar da Bienal de Veneza. Recebeu a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, prêmio dividido com Alfredo Volpi. Em 1954, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realizou exposição retrospectiva de seus trabalhos. Fez novas exposições na Bacia do Prata, retornando a Montevidéu e Buenos Aires. Publicou "Viagem de minha vida". 1956 foi o ano de sua participação na Bienal de Veneza. Recebeu o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Adotou Elizabeth, filha de Beryl. Seus trabalhos fizeram parte de exposição itinerante por países europeus. Recebeu proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada;6 também pintou as estações para a via-sacra da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, em Brasília.Últimos anos e morteGanhou uma sala Especial na Bienal Interamericana do México, recebendo Medalha de Ouro. Tornou-se artista exclusivo da Petite Galerie, no Rio de Janeiro. Viajo de Maio, em Paris, com a tela "Tempestade". Participou com Sala Especial na VII Bienal de São Paulo. Recebeu indicação do presidente brasileiro João Goulart para ser adido cultural na França. Embarcou para Paris mas não assumiu o cargo por causa do Golpe de 1964. Viveu em Paris com Ivete Bahia Rocha, apelidada de Divina.7 Lançou novo livro, "Reminiscências líricas de um perfeito carioca" e desenhou joias para Lucien Joaillier. Em 1966, seus trabalhos desaparecidos no início da década de 1940 foram localizados nos porões da embaixada brasileira. Candidatou-se a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas não se elegeu. Seu cinquentenário artístico foi comemorado.A modelo Marina Montini foi a musa do pintor nessa década. Em 1971, o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou retrospectiva de sua obra. Recebeu prêmio da Associação Brasileira dos Críticos de Arte. Comemorou seus 75 anos no Rio de Janeiro, em seu apartamento no Catete. A Universidade Federal da Bahia outorgou-lhe o título de doutor honoris causa. Fez exposição de obras recentes na Bolsa de Arte e sua pintura Cinco moças de Guaratinguetá foi reproduzida em selo postal.No dia 5 de abril de 1975, foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.8Faleceu no Rio de Janeiro em 26 de outubro de 1976.O diretor de cinema brasileiro Glauber Rocha, figura chave do cinema moderno brasileiro principalmente por seu trabalho no Cinema Novo, realizou o curta-metragem documentário Di-Glauber (1977) em homenagem ao pintor, quando de sua morte.Centenário em 1997Em 1997, ano do centenário de seu nascimento, diversas exposições comemorativas e retrospectivas de sua obra foram organizadas, entre as quais:"As mulheres de Di", pelo Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro"Di, meu Brasil brasileiro", pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro"Di Cavalcanti, 100 anos", pelo Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado9Cronologia1908 - Recebe aulas do pintor Gaspar Puga Garcia.1914 Publica seu primeiro trabalho como desenhista na Revista Fon-Fon.1916 Participa do III Salão dos Coadjuvantes. - Muda-se para São Paulo.1917 Primeira exposição individual na redação de A Cigarra, em São Paulo.1919 Ilustra o livro Carnaval, de Manuel Bandeira.1921 Ilustra Balada do sequestro de Reading, de Oscar Wilde.1922 Participa da Semana de Arte Moderna, fazendo a capa do trabalho e expondo 11 obras.1923 Vai para Europa, fixa residência em Paris como correspondente do jornal Correio da Manhã.1925 Volta ao Brasil, morando na Capital.1929 Pinta dois painéis para o Teatro João Caetano, no Rio de janeiro.1935 Volta novamente para a Europa.1937 Medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Específica, em Chicago.1940 Volta para o Brasil, fixando-se em São Paulo.1941 Ilustra o livro Uma noite na taverna / Macário, de Álvares de Azevedo.1947 Expõe na Galeria Domus, no Rio de Janeiro.1953 Ganha, com Alfredo Volpi, o prêmio de melhor pintor nacional na IV Bienal de São Paulo.1954 Retrospectiva do seu nascimento no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro1955 Publica Viagem de minha vida, livro de memórias.1956 Recebe nono prêmio na Mostra de Arte Sacra, na Itália.1960 Recebe medalha de ouro por sua participação com sala especial na IV Bienal Interamericana, no México.1963 Homenageado na VII Bienal de São Paulo.1964 Exposição comemorativa dos seus 60 anos de artista, na Galeria Relevo, RJ. - Publica o livro Reminiscências líricas de um perfeito cidadão carioca.1971 Retrospectiva da sua vida artística Museu de Arte Moderna de São Paulo.1976 Morre em sua cidade natal.Principais obrasPierrete - 1922Pierrot - 1924Samba - 1925Mangue - 1929Cinco moças de Guaratinguetá - 1930Mulheres com frutas - 1932Família na praia - 1935Vênus - 1938Ciganos - 1940Mulheres protestando - 1941Arlequins - 1943Gafieira - 1944Colonos - 1945Abigail - 1947Aldeia de Pescadores - 1950Nu e figuras - 1950Retrato de Beryl - 1955Tempos Modernos - 1961Tempestade - 1962Retrato de Marina Montini - década de 1960Duas Mulatas - 1964Músicos - 1963Ivette - 1963Rio de Janeiro Noturno - 1963Mulatas e pombas - 1966Baile Popular - 1972
  • JOSÉ PANCETTI (Campinas, 1902 -1958, RJ) - Autêntico e lindo desenho executado finamente em técnica de pastel sobre cartão, representando bela paisagem rica em movimentos. Assinada no C.I.D. Mede 19 x 21,5 cm. Enquadrada em imponente moldura em madeira de lei trabalhada medindo 43 x 46 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Giuseppe "José" Pancetti (Campinas, 18 de junho de 19021 Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1958) foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional, destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.2BiografiaFilho de Giovanni Battista Pancetti e Corinna Giannini, imigrantes italianos da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós. É tio materno da cantora Isaurinha Garcia.3Na ItáliaChegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Colégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.De volta ao BrasilAssim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Giuseppe Pugliese Carbone na cidade litorânea de Guarujá.Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.A descoberta do pintorJosé Pancetti pintando uma tela.A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zelo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante (Gastão Motta) criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notoriedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.Dois anos depois, em 1935, casa-se com Annita Caruso.Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João del-Rei.A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na patente de segundo-tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da primeira Bienal de Arte de São Paulo.Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção a primeiro-tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.A 10 de Fevereiro de 1958 morre de câncer de estômago no Hospital Central da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista no bairro do Botafogo, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre.
  • Elegante e antigo centro de mesa executado finamente em vidro artístico de murano de excepcional qualidade, design exclusivo rico em movimentos com ouro espalhado abaixo da peça. Mede 6,5 cm de altura x 21,5 x 20,5 cm da borda aproximadamente. Impecável estado de conservação.
  • Precioso Topázio místico extra de excepcional qualidade e clareza, belíssima lapidação almofada brilhante, pesando 5.61 cts medindo 10.93 x 8.81 x 6.64 mm. Ótimo investimento para montar uma joia de qualidade. Origem Brasil.
  • Precioso e lindo Topázio Pink extra de excelente qualidade e clareza IF, belíssima e rara lapidação coração brilhante, pesando 7.64 cts medindo 12.02 x 11.86 x 8.08 mm. Ótimo investimento para montar uma joia de qualidade. Origem Brasil.
  • SWAROVSKI - Impecável e lindo castiçal em cristal translúcido, rica lapidação facetada com extraordinária luminescência. Acondicionado em estojo original. Áustria, meados de 1980. Selado sobre a base. Perfeito estado de conservação. Mede aprox 10 cm de altura x 7,0 cm de diâmetro da base.
  • Belíssimo e clássico vaso em vidro artístico de Murano design dito Napoleão de linda tonalidade, feitio com bolhas, pó de ouro espalhado e linda borda. Itália século XX. Perfeito estado de conservação. Mede 14,5 cm de altura x 15 cm de comprimento x 12 cm de largura.
  • MURANO - Magnífico e belíssimo centro de mesa em pesado vidro artístico de Murano, design exclusivo com linda tonalidade, feitio gomado riquíssimo em movimentos com borda tiotada, bolhas e pó de ouro espalhado. Perfeito estado de conservação, Mede 12 cm de altura x 24 cm de largura da borda aproximadamente.

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