Peças para o próximo leilão

1053 Itens encontrados

Página:

  • JAPÃO - Lindíssimo e clássico pandam de xícaras, sendo uma para chá e uma para café. Ambas em porcelana de excelente qualidade e manufatura, adornadas por clássico motivo de dragões em relevo. Perfeito estado de conservação. Para chá mede 4,5 cm de altura x 13,0 cm de diâmetro do pires e para café 5,0 x 9,5 cm.
  • FSK - CHECOSLOVÁQUIA - Raríssima e linda xícara de coleção executada finamente em antiga faiança nobre de excelente qualidade e manufatura, adornada por riquíssimo trabalho com filetes e cobertura á ouro e expressiva figura. Perfeito estado de conservação, mede 4,0 cm de altura x 10,5 cm de diâmetro do pires.
  • Belíssimo par de brincos em prata de lei espessurada a ouro branco, design moderno exclusivo com preciosa Esmeralda de 6.0 x 4.0 mm, clássica lapidação octogonal brilhante, adornada por rico trabalho, fino acabamento e majestosa coroa de Zirconias extra brancos com fino acabamento. Perfeito estado de conservação, sem uso. Medem 0,8 x 0,6 cm. Origem Zâmbia. Possui inclusões naturais. OBS: FORMA CONJUNTO COM OS LOTES Nº 158, 159 E 160.
  • Grandioso e lindo centro de mesa executado em pesado vidro artístico de murano, design moderno e exclusivo com ricas tonalidades. Perfeito estado de conservação. Mede 9,0 cm de altura x 44 cm de diâmetro da borda.
  • SWAROVISKI - Impecável e elegante castiçal em cristal translucido, decorado com rica lapidação e extraordinária luminescência. Selado sobre a base Swarovski. Áustria, meados de 1980. Perfeito estado de conservação. Mede aprox 11,5 cm de altura x 6,0 cm de diâmetro da base.
  • SWAROVSKI - Impecável escultura em cristal de tonalidade translúcida, representando rara e linda esfera SCS, rica lapidação com extraordinária luminescência. Acondicionado em estojo original, selado sobre a mesma. Áustria, meados de 1980. Perfeito estado de conservação. Mede 4,0 x 5,0 cm. Acompanha base.
  • INOS CORRADIN com certificado - ´´MENINA COM GATO´´ - Belíssima e grandiosa escultura em terracota patinada de excelente qualidade escultórica representando clássica figura de Menina com gato, elegantemente montada sobre base de madeira. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 42,5 x 23 x 20 cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália.
  • INOS CORRADIN com certificado - ´´MENINA COM PÁSSARO´´ - Belíssima e grandiosa escultura em terracota patinada de excelente qualidade escultórica representando clássica figura de Menina com pássaro, elegantemente montada sobre base de madeira. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 42,5 x 21 x 17 cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália.
  • INOS CORRADIN com certificado - ´´EQUILIBRISTA´´ - Belíssima escultura em terracota patinada de excelente qualidade escultórica representando expressiva figura rica em movimentos, elegantemente montada sobre base de madeira. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 29 x 13 x 13 cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália.
  • INOS CORRADIN com certificado - ´´BEIJO´´ - Belíssima e rara escultura em terracota patinada de excelente qualidade escultórica representando expressiva figura feminina, elegantemente montada sobre base de madeira. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 21,5 x 12 x 10 cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália.
  • INOS CORRADIN com certificado - ´´SANFONEIRO´´ - Belíssima escultura em terracota patinada de excelente qualidade escultórica representando clássica figura de Sanfoneiro, elegantemente montada sobre base de crema marfil. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 16,5 x 10 x 10 cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália.
  • INOS CORRADIN com certificado - ´´SÃO FRANCISCO´´ - Belíssima escultura em terracota patinada de excelente qualidade escultórica representando clássica figura de São Francisco com pássaros, elegantemente montada sobre base de mármore Crema Marfil. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 16 x 10 x 10cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália.
  • INOS CORRADIN com certificado - ´´SÃO FRANCISCO´´ - Belíssima escultura em terracota patinada de excelente qualidade escultórica representando clássica figura de São Francisco com pássaros, elegantemente montada sobre base de madeira. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 17 x 10 x 10 cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália.
  • INOS CORRADIN com certificado - ´´MENINA COM PÁSSARO´´ - Belíssima escultura em terracota patinada de excelente qualidade escultórica representando clássica figura de Menina com pássaro, elegantemente montada sobre alta base de madeira de lei. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 18,5 x 9,0 x 7,0 cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália.
  • INOS CORRADIN com certificado - ''Menina com Pipa'' - 26 de 100 - Raríssima e belíssima escultura em bronze patinado de excelente fundição e qualidade escultórica, elegantemente montada sobre base de granito preto. Assinado Inos numerado 26 de 100. Perfeito estado de conservação. Mede 29,5 x 15 x 8,0 cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália. Com alguns meses seus pais transferem-se para Montreaux, Suíça Francesa, onde permanece até os 5 anos de idade. Depois, volta para a Itália, em Castelbado, Província de Padova, terra de seus pais, onde passa a infância e juventude. 1945Estuda pintura com o professor Tardivello. 1947Colabora com o pintor Pendini na execução de um mural alusivo aos mártires da resistência italiana, em Castelbaldo, Padova Itália. 1950Chega ao Brasil, estabelecendo-se em Jundiaí, São Paulo. 1951Conhece o pintor argentino Osvaldo Navarro que dirige o Atelier Cooperativa Politone na Vila Mariana, São Paulo. É convidado a fazer parte do núcleo artístico do qual participam, entre outros, os pintores: Ian Woronieki e Geraldo Trindade Leal e mais cinco pintores. 1952Convidado a participar do II Salão Paulista de arte moderna de São Paulo. 1953Chega a Salvador da Bahia com o pintor Trindade Leal. Conhece o grupo artístico baiano da época: Mário Cravo Júnior, Rubens Valentin, Aguinaldo dos Santos, Caribè, Raimundo de Oliveira, Pancetti, Jenner Augusto, Wilson Rocha e Mirabeau Sampaio, o crítico Wilson Rocha e o cantor e compositor Dorival Caymmi. 1954Convidado a participar do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.Osvaldo Gil Navarro o convida a participar da equipe de cenógrafos do Ballet do IV Centenário de São Paulo. Executa cenários para ballet e peças teatrais para Rugero Giacobbi e Aldo Cravo.1955Continua ativo como cenógrafo. 1957Começa uma nova fase de sua vida. Chega a Ibiúna, São Paulo, onde pinta e trabalha com os madeireiros que na época tinham na madeira sua principal fonte de economia, de onde extraia madeira para sua pequena fábrica de brinquedos. Nesta cidade, conhece o seu primeiro e mais importante marchand: Américo Reisfeld, que após cessar suas atividades é sucedido por seu genro, o Sr. Josef Bar-Tzion, que o representa em diversas exposições internacionais. 1960Casa-se com Maria Helena Rolin Carmelo com a qual teve três filhos. 1976É representado pela Sra. Carla Surian Albori com exclusividade européia. 1977Faz sua primeira exposição individual na Galeria de Arte André São Paulo, hoje denominada Nova André Galeria, onde trabalhou com exclusividade para André Blau, desde o começo da década de 60. 1979Contratado para pintar um cenário 8 x 11m para o teatro de Rovigo Itália 1990A Prefeitura de Jundiaí adquire 5 obras, com motivos religiosos, que estão expostos no Velório Municipal Adamastor Fernandes. 1993A Prefeitura Municipal de Jundiaí lhe presta uma homenagem pelos seus 40 Anos de Pintura, organizando uma exposição retrospectiva no Paço Municipal Nova Jundiaí, com obras emprestadas por inúmeros colecionadores. 1997Lança o livro La Visione Incantata na Nova André Galeria, em S.Paulo, com uma exposição. (livro lançado simultaneamente no Brasil e na Europa), lançado por Edas Edizioni DArte Surian. 2001Lança seu livro Venticinque Anni di mostre in Europa, lançado por Edas Edizioni DArte Surian. 2002A Companhia Italiana Costa Navegações lança ao mar o navio Costa Atlântica em Veneza e o contrata para decorar suas cabines com 800 serigrafias e 42 óleos sobre tela.Passa a fazer parte dos anais da Câmara Federal com discurso feito pelo Deputado Federal André Benassi ressaltando sua importância na pintura no Brasil e exterior. 2004Comemora 50 anos de pintura com uma super exposição no Hotel Intercontinental, na Al.Santos em S.Paulo, onde lançou seu livro 50 Anos de Pintura, editado por Auderi Martins. 2005É solicitado pela Prefeitura Municipal de Jundiaí, através do Prefeito Ary Fossen para criar um selo comemorativo dos 350 anos da cidade. Este selo também foi lançado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 2006É homenageado pela Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem - ATEAL, juntamente com a Prefeitura Municipal de Jundiaí, em função de sua benemerência com as crianças assistidas dessa ONG, que inclusive reproduziram de forma singular algumas de suas obras. 2007Pinta o óleo sobre tela Tributo à Serra do Japi (l,80 x 9,00m), cuja réplica transformada num painel de 9,00 e 4,5 metros, encontra-se em exposição permanente na Rodoviária de Jundiaí, a convite do Prefeito Ary Fossen. 2008Lançamento do documentário INOS que traça um panorama de sua vida artística nos seus 56 anos de carreira, bem como curiosidades de sua vida pessoal. 2009Ano em que Inos completa 80 anos. As comemorações começaram em maio, na Itália, onde ele foi homenageado pela Prefeitura de Padova, através do Prefeito Flavio Zanonato, com uma exposição num Palácio Medieval do século XVI, na Salla della Gran Guardia na Piazza dei Signori.Em setembro, Inos fecha as comemorações com uma grande exposição na Nova André Galeria, onde trabalhou com exclusividade por 30 anos. Inos retorna à sua velha casa, depois de percorrer um longo caminho com mais de 200 exposições internacionais.Ainda em 2009,lança a 2ª edição do livro 50 Anos de Pintura com uma noite de autógrafos na Livraria da Vila, Al.Lorena em S.Paulo; 2010A Prefeitura de Jundiaí, por iniciativa do prefeito, Sr. Miguel Haddad, presta-lhe uma homenagem pelos seus 80 anos com uma exposição de esculturas e fotos de sua carreira ao lado de familiares e celebridades do mundo das artes, da música e da política nacional e internacional. O momento mais emocionante da homenagem foi o espetáculo musical, organizado por sua assessora Sandra Carnio, chamado Um concerto para Inos com músicas que retrataram momentos marcantes da vida do pintor, tendo à frente a cantora Clarina Fasanaro e músicos convidados.A convite do artista Ivald Granato passa a integrar o Grupo dos Onze (G11). O referido grupo é composto de renomados artistas da atualidade, dentre eles Cláudio Tozzi, Mario Gruber, Peticov, entre outros.A escultura O Saxofonista é escolhida para premiar sessenta grandes nomes da indústria musical brasileira no evento Expo Show Business, promovido por Tom Gomes. Dentre os premiados, Dody Serena, empresário do cantor Roberto Carlos, Guto Graça Mello, produtor musical da TV Globo, Marcelo Castello Branco, presidente da gravadora EMI e José Celso Guida, diretor geral da gravadora Biscoito Fino. 2011É homenageado com a exposição Gabinete de Arte Inos Corradin na Câmara Federal Brasília - DF , por ocasião do Momento Itália/Brasil. Inos que chegou ao Brasil na década de 50 é um símbolo da ligação e amizade entre brasileiros e italianos. 2013É homenageado na cidade de Padova - Itália, com o prêmio "Città di Padova 2013" pela sua trajetória artística.
  • JOSÉ PANCETTI  (Campinas, 1902  1958 RJ) - Autêntica e linda pintura executada finamente em técnica mista sobre papel, representando bela paisagem marítima rica em movimentos e colorações. Assinada no C.I.D. Mede 25 x 35 cm. Enquadrada em moldura de madeira da época medindo 40 x 50 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Giuseppe "José" Pancetti (Campinas, 18 de junho de 19021  Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1958) foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional, destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.2BiografiaFilho de Giovanni Battista Pancetti e Corinna Giannini, imigrantes italianos da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós. É tio materno da cantora Isaurinha Garcia.3Na ItáliaChegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Colégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.De volta ao BrasilAssim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Giuseppe Pugliese Carbone na cidade litorânea de Guarujá.Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.A descoberta do pintorJosé Pancetti pintando uma tela.A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zelo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante (Gastão Motta) criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notoriedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.Dois anos depois, em 1935, casa-se com Annita Caruso.Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João del-Rei.A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na patente de segundo-tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da primeira Bienal de Arte de São Paulo.Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção a primeiro-tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.A 10 de Fevereiro de 1958 morre de câncer de estômago no Hospital Central da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista no bairro do Botafogo, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre.
  • SWAROVSKI - Rara e elegante plaqueta, executada em cristal de excelente qualidade e extraordinária luminescência, coleção Wonders of the Sea - Eternity - Michael Stamey. Acondicionada em caixa original, perfeito estado de conservação, mede 3,0 x 5,5 x 1,5 cm.
  • OSCAR PEREIRA DA SILVA (RJ, 1867 - 1939, SP) - Lindíssima e grande pintura finamente executada em técnica de óleo sobre tela, representando bela paisagem rica em movimentos e colorações com finos traços do renomado artista, assinada no C.I.D. Mede 48 x 75 cm. Enquadrada em moldura de madeira nobre trabalhada medindo 73,5 x 100 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Oscar Pereira da Silva (São Fidélis, 29 de agosto de 1867  São Paulo, 17 de janeiro de 1939) foi um pintor, desenhista, decorador e professor brasileiro da passagem do século XIX para o século XX.A maior parte de sua obra é composta por paisagens e retratos, painéis decorativos em importantes espaços da cidade de São Paulo (como o Theatro Municipal), pinturas históricas para o Museu Paulista e sacras para diversas igrejas da cidade1.Pai da também pintora Helena Pereira da Silva Ohashi.BiografiaDesde menino revelou gosto pelo desenho e pela pintura. Assim, em 1882, matriculou-se na Academia Imperial de Belas Artes onde teve como contemporâneos Eliseu Visconti, Eduardo Sá e João Batista da Costa. Aluno de Zeferino da Costa, Victor Meirelles, Chaves Pinheiro e José Maria de Medeiros, em 1887, tornou-se ajudante de Zeferino da Costa na decoração da Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro. Tal experiência gerou frutos em São Paulo, tendo a oportunidade de decorar a Igreja de Santa Cecília.23No início do século XX, em São Paulo, diversas capelas coloniais foram substituídas por edifícios neogóticos ou neocoloniais. Essa mudança deu oportunidade de trabalho para artistas decoradores como Oscar Pereira da Silva e Benedito Calixto. Além da Igreja de Santa Cecília, ambos atuaram nas igrejas de Santa Ifigênia, da Consolação e do Rosário. Pereira da Silva realizou também trabalhos decorativos para a Igreja de Nossa Senhora da Conceição.2Aclamação de Amador BuenoEm Paris, em 1895 e 1895, Oscar foi pensionista do ateliê de dois dos maiores conservadores, Léon Bonnat e Jean-Léon Gérôme, que atendia aos pedidos de oficiais do regime governamental da época. O artista vivia na disciplina do ensino da École des Beaux Arts e negava-se a admitir o interesse por movimentos artísticos renovadores, com o realismo de Delacroix e menos ainda ao impressionismo, já fora das artes direcionadas aos oficiais. Na convicção de que era inadmissível um artista deformar para melhor expressar-se, essa visão era uma premissa até mesmo respeitada pelos críticos reacionários aos novos movimentos. Ou seja, nessa perspectiva, um artista poderia somente criar obras belas e assuntos nobres com exatidão, até mesmo embelezar a cruel realidade da vida.4Retrato de Joaquim José da Silva Xavier - Tiradentes.No período em que permaneceu na França, produziu diversos estudos e telas. Em 1896 retornou ao Brasil. Na cidade do Rio de Janeiro, realizou uma exposição individual no salão da Escola Nacional de Belas Artes (Enba), onde foram apresentados 33 trabalhos feitos na Europa. No mesmo ano, transferiu-se para São Paulo e lecionou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo (Laosp) e no Ginásio do Estado. Além disso, ministrava aulas particulares em seu ateliê. Em 1897, fundou o Núcleo Artístico, que, mais tarde, se transformaria na Escola de Belas Artes, onde deu aulas. Entre 1903 e 1911, trabalhou na decoração do Theatro Municipal de São Paulo, elaborando três murais: O Teatro na Grécia Antiga, A Dança e A Música.2Na cidade de São Paulo estão os principais trabalhos do artista, entre os quais se destacam "Escrava Romana" (1894), "Infância de Giotto" (1895), "Fundação de São Paulo" (1909) e "Desembarque de Cabral em Porto Seguro" (1900), entre outros preservados pela Pinacoteca de São Paulo e pelo Museu Paulista da Universidade de São Paulo.2Sua pintura era fechada e detalhista, muito próximo ao real. Em sua carreira prosseguiu com tal posicionamento até o final da década de 1930, enquanto se desencadeava o movimento da Semana de Arte Moderna, que em 1922 mudava o semblante da arte.4 Na autobiografia da filha do pintor, a também artista Helena Pereira da Silva Ohashi, após o pintor retornar de Paris em novembro de 1930, ela observa modificações na produção artística do pai.As telas de Oscar Pereira da Silva foram compostas por telas mais despreocupadas com o acabamento e utilizando paleta mais claras. Contudo, a importância do desenho como estrutura básica e fundamental de suas composições nunca o deixou de existir na execução de suas telas. Portanto, ainda na década de 30, Pereira da Silva chegou a inclinar suas obras á mudanças estilísticas, observadas, sobretudo, na comparação entre as obras Mulher com Turbante (1903) e Menina vestida de japonesa (1904). No final desta década, em 1939 o pintor faleceu em seu ateliê enquanto trabalhava, por ataque cardíaco.5Sem evidenciar impulsos vigorosos ao poder emotivo, Oscar Pereira da Silva soube transcorrer seus 57 anos de produção intensa e permanente desde que retornou ao país. Todo cuidado de um desenho severamente elaborado, rigoroso voltou-se para o novo que a pintura adquiria nesse deslocamento do tempo.4Contexto HistóricoCapitais, como as latino-americanas que alcançavam lugares de destaque econômico, político e cultural, necessitavam, bem como era fundamental, construírem-se como capitais simbólicas. São Paulo, por exemplo, continha elites ligadas a cafeicultura, as quais assumiam cada vez mais um papel de destaque no canário político, devido a instauração da República no país, o qual dominava o sistema político. Desse modo, firmou-se a identidade regional e a visão nacional. Assim, rivalizava as narrativas nacionais geradas na capital do país, sobretudo aquelas que frisava o papel da cidade do Rio de Janeiro e da antiga monarquia na constituição da nação.6Por meio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, os intelectuais, neste novo contexto, empenhavam-se na tarefa de criar uma historiografia que destacasse os feitos paulistas. A construção da imagem da história da cidade foi acompanhada e elaborada de imagens capazes de fixar no imaginário social as narrativas que os historiadores paulistas desejaram criar. O novo contexto político brasileiro, onde as elites dos estados disputavam a hegemonia, domínio político nacional e o crescente poder dos paulistas, gerou a produção de iconografias locais, destinadas à decoração, por exemplo, dos palácios governamentais dos estados brasileiros. Foi por esse motivo que, o governo paulista passou a encomendar e adquirir pinturas históricas, a fim de construir uma narrativa ilustrada da nação, que colocasse em destaque o estado que então liderava a República.6Oscar Pereira da Silva, ciente da importância desse gênero artístico para as elites políticas de São Paulo, na época buscou estabelecer-se como pintor de história, gênero mais importante do sistema acadêmico. Isso iria trazer-lhe maior prestígio e lhe garantia contratos públicos. Sua primeira tentativa neste sentido foi a produção do quadro Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro, realizado em 1900, e vendido ao governo paulista em 1902.6Obras Ver artigo principal: Lista de pinturas de Oscar Pereira da SilvaIgreja de Santa CecíliaSabe-se que Oscar Pereira da Silva produziu algumas pinturas ao mesmo tempo em que Benedito Calixto executava as suas na igreja de Santa Cecília. Assim, a decoração é compreendida por um pequeno conjunto de pinturas, sendo duas para as abóbadas laterais do transepto e os quatro Evangelistas.7 Nas capelas, Oscar pintou a Imaculada Conceição e os Esponsais de São José e, para completar o conjunto, figuraram em friso ao redor da nave diversos retratos de clérigos.2Apesar da pequena quantidade de obras, o conjunto possui qualidades e está perfeitamente vinculado à produção calixtiana e aos anseios de Dom Duarte. Sua pintura religiosa apresenta uma leveza que distancia o sofrimento das cenas de martírio e do sofrimento de Cristo. Assim, Oscar se diferencia de Calixto, uma vez que este vincula sua produção religiosa à correção histórica, a fim de desenvolver um discurso de piedade visual. Pereira da Silva executa os dois painéis laterais da Igreja que, por terem o formato abobadado causam a impressão de acolhimento, de abençoar o fiel que ali está em busca de conforto espiritual. Embora, a produção de Oscar Pereira da Silva se diferencia do caráter histórico, científico e arqueológico de Calixto, nessa produção propõe-se uma quase alegoria em sua pintura edulcorada, que de maneira firme ainda consegue conservar sua suavidade.7Sansão e DalilaSansão e Dalila.Um de seus primeiros quadros a destacar é Sansão e Dalila. Sua composição é exemplar, autêntica e de composição extremamente expressiva e realista. Das séries realizada pelo pintor nos dez primeiros anos de atividade, já em São Paulo, o pintor começa a se dedicar a temas locais, tanto históricos como de gênero. Filia-se, portanto, a linha de Almeida Júnior, da qual a obra serviu de estímulo de muitos pintores que atuaram na cidade de São Paulo no início deste século. Semelhantemente, sucede Benedito Calixto, que soma a Almeida júnior e formam um trio marcante na temática paulista na pintura brasileira.4Escrava Romana Ver artigo principal: Escrava Romana (Oscar Pereira da Silva)Escrava Romana (1894)Seus quadros pintados em Paris, como Escrava Romana (1894), exprimem a linha acadêmica, que o afastava da temática paulista preferida por ele posteriormente. Ao escolher um tema clássico, a história de uma escrava encontrada em seu próprio país despertou-o para inspirações mais vivas. Era inegável sua disciplina escolar. A jovem usava acessórios de uma jovem, virgem, escrava e judia posta em leilão junto ao pedestal da estátua do imperador Justiniano, onde ficaria livre de seus antigos donos. O cartaz pendurado em seu pescoço, o manto, o brinco, as jarras estão a documentar a raça, enfim, tudo correspondia a meticulosa descrição das obras definindo o pintor. O detalhamento constituía a força da melhor pintura.4A obra possui um cenário com um acabamento elaborado dos elementos externos ao estudo da figura humana. A tela de Oscar Pereira da Silva pode ser classificada como academia historiada. A quantidade de elementos externos ao nu é mínima e o fundo do cenário não recebe uma elaboração detalhada, apesar da escrava possuir um acabamento elaborado em alguns detalhes do cenário; a impressão do elemento monocromático persiste. Os tons de marrom e bege prevalecem, exceto o tecido vinho que recai sobre uma cadeira no lado inferior direito do quadro. Quanto a preocupação da composição da anatomia, a figura feminina merece todo o destaque. Existe, por sua vez, uma grande intencionalidade em demonstrar total domínio do estudo do nu, uma vez que o quadro em questão foi realizado durante os anos de pensionato de Pereira da Silva em Paris, onde frequentava o ateliê de Jean-Léon Gérôme, artista que também explorava a pintura a partir da raça e época. O local, segundo as regras do ateliê de pintura do francês, disponibilizava uma variada gama de modelos para o funcionamento a partir da repetição, onde o estudo do nu é obrigatório.85Oscar Pereira da Silva chegou a reproduzir duas vezes a escrava, o que nos permite afirmar que o quadro possui grande estima e admiração do público consumidor de arte. Por esse motivo, o artista não dispensou meios de conseguir uma fonte de renda a partir de uma tela de grande excelência técnica. Ao invés de manter a peculiaridade elevando o valor agregado da tela, optou por obteve um lucro monetário a partir de seu sucesso.5Consertador de PorcelanasConsertador de Porcelanas.Com motivo menos pretensioso e mais observado ao natural, a obra Consertador de Porcelanas é mais uma tela de Oscar construída em Paris. As muitas composições históricas de sua produção paulista, sempre rigorosa na documentação que lhe competia, são penosas reconstituições, porém, composições muito abertas em que o elemento essencial se dispersa na amplitude da paisagem e se misturam a detalhes complementares. Por vezes, o excesso de figuras obriga um caprichoso e elaborado detalhamento da altitudes variadas, prejudicando a expressão dos grupos condensados. Dentre esse tipo de composição destaca-se Fundação da Cidade de São Paulo, Índios a Bordo da Capitânia de Cabral, Desembarque de Cabral em Porto Seguro, A Renúncia de Ser Rei (todas pertencentes ao Museu Paulista).4Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro, 1500 Ver artigo principal: Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro, 1500.A realização dessa obra, que representava o primeiro desembarque dos portugueses na América, onde é o atual estado da Bahia, assegurou-lhe maior visibilidade na imprensa. Entretanto, para conquistar o espaço de pintor oficial do estado de São Paulo, Oscar percebeu que seria importante dedicar-se a um tema que fosse de maior relevância aos próprios paulistas e à sua região. Foi então que, alguns anos mais tarde, o artista também realizou a tela Fundação de São Paulo de 1907 que visou representar a imagem do ato embrionário da cidade e, por extensão, do próprio país.6Fundação de São Paulo Ver artigo principal: Fundação de São Paulo (Oscar Pereira da Silva)Fundação da Cidade de São Paulo.Uma de suas obras mais conhecidas é a Fundação de São Paulo (1907) concebida como um instrumento de ver o passado. Hoje é peça fundamental para a construção do imaginário nacional e paulista a respeito do início dos espaços urbanos no Brasil.9O encontro entre índios, portugueses leigos e jesuítas simboliza um contato de relações e trocas entre etnias diferentes mediado pela fé ao longínquo século XVI. O mesmo desafio marcava a vida social da cidade e também do estado de São Paulo no início do século XX. As telas de Pereira da Silva propunham uma retórica que sugeria, ao mesmo tempo, o lugar predominante das antigas elites coloniais na civilização da América Portuguesa diante dos novos estrangeiros (imigrantes) que chegavam, assim como a submissão de antigos e novos indígenas. Figurava-se o contato entre esses povos a conquista e a nação que surgia pacificada e hierarquizada.6Outras ObrasCriação da Vovó, Tronco de Mulher, Durante a Pose, todas datadas em Paris e permanecentes a Pinacoteca, que possui um representativo acervo das obras de Oscar Pereira da Silva. Os três grandes murais que destinou à ordenação do Teatro Municipal de São Paulo tem uma boa desenvoltura decorativa: o Teatro na Grécia Antiga, A Dança e A Música.4PrêmiosCombate de Botocudos em Mogi das Cruzes.O Prêmio de Viagem à Europa era extremamente valorizado pelo meio artístico nacional, considerado o coroação dos estudos dos melhores alunos brasileiros no século XIX. O Brasil, por sua vez, era visto como inadequado ao desenvolvimento dos talentos artísticos, e a estadia em Roma ou Paris era parte fundamental na formação de pintores e escultores da época. Ainda que, os brasileiros não buscavam distinguir-se da arte europeia, o discurso evolucionista era plenamente aceito e desejava-se que o Brasil viesse equiparar-se às nações ditas civilizadas.10Durante a pose (1914).Oscar foi o último detentor do prêmio, concedido pelo imperador dom Pedro II em 1887. Na avaliação houve uma relutância da comissão em conferir-lhe o prêmio, pois visavam um concorrente igualmente capaz, o arquiteto João Ludovico Maria Berna. A Princesa Izabel foi procurada para interferir em tal seleção em favor do pintor, mas como a situação política estava complicada, a decisão foi adiada. Um ano depois, o governo republicano concedeu a vitória aos dois artistas. Por esse motivo, acredita-se que com esse posicionamento das autoridades, Oscar ficou ressentido e decidiu voltar para Paris em 1889.4Assim que, Oscar Pereira da Silva conquistou o Prêmio de Viagem à Europa decidiu voltar a viver em Paris, onde estudou e acreditava que lá, na Europa, poderia viver melhor que no Brasil. A postura tomada pelo pintor também demonstra como a insatisfação no meio artístico brasileiro eram generalizada, visto que Rodolpho Bernardelli também chegou aconselhar Eliseu Visconti a fazer o mesmo. Os artistas procuravam explicar a origem desse ambiente que consideravam hostil às belas artes, além de expressarem o descontentamento. Desde meados do século XIX, textos publicados na imprensa e até mesmo documentos oficiais, lamentavam o desamor do povo brasileiro às artes. Tal desinteresse seria a causa da vida difícil dos artistas no Brasil.
  • Belíssimo par de brincos em prata de lei espessurada a ouro branco, design moderno exclusivo com preciosa Esmeralda de 6.0 x 4.0 mm, clássica lapidação octogonal brilhante, adornada por rico trabalho, fino acabamento e majestosa coroa de Zirconias extra brancos com fino acabamento. Perfeito estado de conservação, sem uso. Medem 0,8 x 0,6 cm. Origem Colômbia. Possui inclusões naturais. OBS: FORMA CONJUNTO COM OS LOTES Nº 446, 447 E 448.
  • MURANO - Magnífico, clássico e grandioso vaso em vidro artístico de Murano, design clássico com belíssima tonalidade vermelho Rubi, feitio gomado riquíssimo em movimentos com bolhas e pó de ouro. Perfeito estado de conservação, Mede 33,5 cm de altura x 28,5 cm de largura da borda aproximadamente.

1053 Itens encontrados

Página: