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  • Elegante Decanter em cristal veneziano de Tonalidade vermelho ruby finamente decorado com rica cobertura a ouro e delicada ornamentação floral em relevo. Itália inicio do século XX . excelente estado de conservação, mede 33 x 11 cm.  apresenta desgaste natural do tempo.
  • MACIEJ ANTONI BABINSKY - POLÔNIA - 1931 -  Rara gravura ricamente trabalhada, obra número 01 de 20. Assinada no C.I.D. datada de 1965. Mede aproximadamente 17 x 14 cm. Enquadrada em moldura moderna de madeira medindo 37 x 34 cm. Perfeito estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Maciej Antoni Babinski (Varsóvia, Polônia 1931). Gravador, ilustrador, pintor, desenhista, professor. Em 1940, migra com a família para a Inglaterra, por causa da Segunda Guerra Mundial, 1939-1945. Inicia sua formação artística, tendo aulas de aquarela com o padre Raphael Williams O.S.B., que o introduz na técnica da pintura ao ar livre. Em 1949, fixa-se com a família em Montreal, Canadá, onde estuda pintura com John Goodwin Lyman, na McGill University. Além disso, tem aulas de gravura com Eldon Grier e faz cursos de desenho e pintura com Goodrich Roberts, na Art Association of Montreal. No ateliê de Roberts, pinta paisagens, interiores e naturezas-mortas. Paralelamente aproxima-se do grupo de vanguarda Les Automatistes Os Automatistas, reunido em torno de Paul-Émile Borduas, e expõe com eles, em 1952, no Musée des Beaux-Arts de Montréal Museu de Belas Artes de Montreal. Ainda na fase canadense, realiza sua primeira individual, em 1953. Nesse mesmo ano, muda-se para o Brasil, e permanece no Rio de Janeiro até 1965. No período carioca entra em contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel, e participa de diversos salões e mostras coletivas. Realiza, em 1961, 24 águas-fortes para o livro Cadernos de João, de Aníbal Machado, editado pelos Cem Bibliófilos do Brasil. A galeria Selearte, em São Paulo, e a Petite Galerie, no Rio de Janeiro, abrigam suas primeiras individuais no Brasil, em 1962 e 1964, respectivamente. Em 1965 é convidado a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília - ICA/UnB, da qual se afasta um ano depois em virtude de perseguições políticas. Após viver oito anos em São Paulo, de 1966 a 1974, muda-se para Minas Gerais, primeiro para Araguari e depois para Uberlândia, e vai lecionar na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, onde fica de 1979 até 1987. Com a anistia política é reintegrado à UnB em 1988, lá permanece até se aposentar, em 1991, quando passa a residir em Várzea Alegre, interior do Ceará. Em 2004, é realizada a retrospectiva Babinski: 50 Anos de Brasil, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília. AnáliseA experiência de viagem define os contornos da produção de Babinski, e a combinação de tradições e modelos aprendidos ao longo dos sucessivos deslocamentos que realiza confere feições particulares a sua obra. Os períodos inglês e canadense se caracterizam pela iniciação em diferentes técnicas (aquarela, pintura e gravura) e pelo contato com a arte figurativa e com as pinturas "automáticas" do grupo abstrato reunido em torno de Paul-Émile Borduas. O Brasil da década de 1950, por sua vez, possibilita o encontro com as novas figurações na pintura e com a produção gráfica de Darel, Augusto Rodrigues e Oswaldo Goeldi. A inspiração retirada do universo de Goeldi é perceptível no Álbum de Gravuras de Babinski, publicado em 1967, repleto de elementos oníricos, figuras deformadas, por vezes, grotescas. Aí também é possível notar marcas da obra de Alfred Kubin, referência para o próprio Goeldi. Se nas gravuras as incisões precisas e a profusão de traços colocam-se a serviço de composições fantásticas e alegóricas - e de temáticas de conteúdo social, Êxodo, 1967, por exemplo -, nas paisagens (aquarelas e pinturas) observa-se o gesto solto a definir planos superpostos, construídos com base em ampla gama cromática. A liberdade evidente da mão combina-se ao cuidado, quase geométrico, com a composição: "Eu creio que a minha paisagem toda é re-estruturada sempre em relação à horizontal e à vertical", diz ele.As diversas viagens realizadas pelo Brasil, por sua vez, incidem sobre o repertório do artista. Assim, as paisagens luminosas de Araguari e as panorâmicas do Triângulo Mineiro assumem o primeiro plano nos trabalhos das décadas de 1970 e 1980. As figuras humanas, jamais abandonadas, reaparecem com mais força nos anos subsequentes, em telas marcadas pela explosão de cores vivas, sempre contrastadas como Iluminados ao Vento, 2000. A localização de alguns eixos no interior da ampla produção de Babinski não deve conduzir ao estabelecimento ilusório de "fases" ou "estilos" claramente demarcados. Ao contrário, a cada novo pouso o viajante se beneficia do que vê e aprende, mas sem deixar de lado o que carrega na bagagem. As figuras deformadas (O Filho, 2003), o acento social (Chacina, 1993) e o paisagismo de tom lírico (Paisagem Crepuscular - Sítio Exu, 2003) se fazem presentes em todas as viagens. N2
  • MAX HOLLENDER (ALEMANHA 1938) - Charmosa aquarela do pintor alemão radicado no Brasil representando Ponte de Marília em Ouro Preto-MG, lindos traços de técnica em aquarela. Mede aproximadamente 20 x 18 CM. Acompanha moldura da época em madeira medindo 40 x 37,5 CM. Excelente estado de conservação. MAX HOLLENDER (1938 ). Pintor alemão radicado no Brasil desde 1960, com inúmeras mostras e participações premiadas em Salões Oficiais.
  • MACIEJ ANTONI BABINSKY - POLÔNIA - 1931 -  Rara gravura ricamente trabalhada. Assinada no C.I.D. datada de 1967. Mede aproximadamente 17 x 14 cm. Enquadrada em moldura moderna de madeira medindo 38 x 34,5 cm. Perfeito estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Maciej Antoni Babinski (Varsóvia, Polônia 1931). Gravador, ilustrador, pintor, desenhista, professor. Em 1940, migra com a família para a Inglaterra, por causa da Segunda Guerra Mundial, 1939-1945. Inicia sua formação artística, tendo aulas de aquarela com o padre Raphael Williams O.S.B., que o introduz na técnica da pintura ao ar livre. Em 1949, fixa-se com a família em Montreal, Canadá, onde estuda pintura com John Goodwin Lyman, na McGill University. Além disso, tem aulas de gravura com Eldon Grier e faz cursos de desenho e pintura com Goodrich Roberts, na Art Association of Montreal. No ateliê de Roberts, pinta paisagens, interiores e naturezas-mortas. Paralelamente aproxima-se do grupo de vanguarda Les Automatistes Os Automatistas, reunido em torno de Paul-Émile Borduas, e expõe com eles, em 1952, no Musée des Beaux-Arts de Montréal Museu de Belas Artes de Montreal. Ainda na fase canadense, realiza sua primeira individual, em 1953. Nesse mesmo ano, muda-se para o Brasil, e permanece no Rio de Janeiro até 1965. No período carioca entra em contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel, e participa de diversos salões e mostras coletivas. Realiza, em 1961, 24 águas-fortes para o livro Cadernos de João, de Aníbal Machado, editado pelos Cem Bibliófilos do Brasil. A galeria Selearte, em São Paulo, e a Petite Galerie, no Rio de Janeiro, abrigam suas primeiras individuais no Brasil, em 1962 e 1964, respectivamente. Em 1965 é convidado a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília - ICA/UnB, da qual se afasta um ano depois em virtude de perseguições políticas. Após viver oito anos em São Paulo, de 1966 a 1974, muda-se para Minas Gerais, primeiro para Araguari e depois para Uberlândia, e vai lecionar na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, onde fica de 1979 até 1987. Com a anistia política é reintegrado à UnB em 1988, lá permanece até se aposentar, em 1991, quando passa a residir em Várzea Alegre, interior do Ceará. Em 2004, é realizada a retrospectiva Babinski: 50 Anos de Brasil, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília. AnáliseA experiência de viagem define os contornos da produção de Babinski, e a combinação de tradições e modelos aprendidos ao longo dos sucessivos deslocamentos que realiza confere feições particulares a sua obra. Os períodos inglês e canadense se caracterizam pela iniciação em diferentes técnicas (aquarela, pintura e gravura) e pelo contato com a arte figurativa e com as pinturas "automáticas" do grupo abstrato reunido em torno de Paul-Émile Borduas. O Brasil da década de 1950, por sua vez, possibilita o encontro com as novas figurações na pintura e com a produção gráfica de Darel, Augusto Rodrigues e Oswaldo Goeldi. A inspiração retirada do universo de Goeldi é perceptível no Álbum de Gravuras de Babinski, publicado em 1967, repleto de elementos oníricos, figuras deformadas, por vezes, grotescas. Aí também é possível notar marcas da obra de Alfred Kubin, referência para o próprio Goeldi. Se nas gravuras as incisões precisas e a profusão de traços colocam-se a serviço de composições fantásticas e alegóricas - e de temáticas de conteúdo social, Êxodo, 1967, por exemplo -, nas paisagens (aquarelas e pinturas) observa-se o gesto solto a definir planos superpostos, construídos com base em ampla gama cromática. A liberdade evidente da mão combina-se ao cuidado, quase geométrico, com a composição: "Eu creio que a minha paisagem toda é re-estruturada sempre em relação à horizontal e à vertical", diz ele.As diversas viagens realizadas pelo Brasil, por sua vez, incidem sobre o repertório do artista. Assim, as paisagens luminosas de Araguari e as panorâmicas do Triângulo Mineiro assumem o primeiro plano nos trabalhos das décadas de 1970 e 1980. As figuras humanas, jamais abandonadas, reaparecem com mais força nos anos subsequentes, em telas marcadas pela explosão de cores vivas, sempre contrastadas como Iluminados ao Vento, 2000. A localização de alguns eixos no interior da ampla produção de Babinski não deve conduzir ao estabelecimento ilusório de "fases" ou "estilos" claramente demarcados. Ao contrário, a cada novo pouso o viajante se beneficia do que vê e aprende, mas sem deixar de lado o que carrega na bagagem. As figuras deformadas (O Filho, 2003), o acento social (Chacina, 1993) e o paisagismo de tom lírico (Paisagem Crepuscular - Sítio Exu, 2003) se fazem presentes em todas as viagens.
  • MACIEJ ANTONI BABINSKY - POLÔNIA - 1931 -  Rara gravura ricamente trabalhada. Assinada no C.I.D. datada de 1967. Mede aproximadamente 17 x 22 cm. Enquadrada em moldura moderna de madeira medindo 38 x 43 cm. Perfeito estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Maciej Antoni Babinski (Varsóvia, Polônia 1931). Gravador, ilustrador, pintor, desenhista, professor. Em 1940, migra com a família para a Inglaterra, por causa da Segunda Guerra Mundial, 1939-1945. Inicia sua formação artística, tendo aulas de aquarela com o padre Raphael Williams O.S.B., que o introduz na técnica da pintura ao ar livre. Em 1949, fixa-se com a família em Montreal, Canadá, onde estuda pintura com John Goodwin Lyman, na McGill University. Além disso, tem aulas de gravura com Eldon Grier e faz cursos de desenho e pintura com Goodrich Roberts, na Art Association of Montreal. No ateliê de Roberts, pinta paisagens, interiores e naturezas-mortas. Paralelamente aproxima-se do grupo de vanguarda Les Automatistes Os Automatistas, reunido em torno de Paul-Émile Borduas, e expõe com eles, em 1952, no Musée des Beaux-Arts de Montréal Museu de Belas Artes de Montreal. Ainda na fase canadense, realiza sua primeira individual, em 1953. Nesse mesmo ano, muda-se para o Brasil, e permanece no Rio de Janeiro até 1965. No período carioca entra em contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel, e participa de diversos salões e mostras coletivas. Realiza, em 1961, 24 águas-fortes para o livro Cadernos de João, de Aníbal Machado, editado pelos Cem Bibliófilos do Brasil. A galeria Selearte, em São Paulo, e a Petite Galerie, no Rio de Janeiro, abrigam suas primeiras individuais no Brasil, em 1962 e 1964, respectivamente. Em 1965 é convidado a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília - ICA/UnB, da qual se afasta um ano depois em virtude de perseguições políticas. Após viver oito anos em São Paulo, de 1966 a 1974, muda-se para Minas Gerais, primeiro para Araguari e depois para Uberlândia, e vai lecionar na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, onde fica de 1979 até 1987. Com a anistia política é reintegrado à UnB em 1988, lá permanece até se aposentar, em 1991, quando passa a residir em Várzea Alegre, interior do Ceará. Em 2004, é realizada a retrospectiva Babinski: 50 Anos de Brasil, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília. AnáliseA experiência de viagem define os contornos da produção de Babinski, e a combinação de tradições e modelos aprendidos ao longo dos sucessivos deslocamentos que realiza confere feições particulares a sua obra. Os períodos inglês e canadense se caracterizam pela iniciação em diferentes técnicas (aquarela, pintura e gravura) e pelo contato com a arte figurativa e com as pinturas "automáticas" do grupo abstrato reunido em torno de Paul-Émile Borduas. O Brasil da década de 1950, por sua vez, possibilita o encontro com as novas figurações na pintura e com a produção gráfica de Darel, Augusto Rodrigues e Oswaldo Goeldi. A inspiração retirada do universo de Goeldi é perceptível no Álbum de Gravuras de Babinski, publicado em 1967, repleto de elementos oníricos, figuras deformadas, por vezes, grotescas. Aí também é possível notar marcas da obra de Alfred Kubin, referência para o próprio Goeldi. Se nas gravuras as incisões precisas e a profusão de traços colocam-se a serviço de composições fantásticas e alegóricas - e de temáticas de conteúdo social, Êxodo, 1967, por exemplo -, nas paisagens (aquarelas e pinturas) observa-se o gesto solto a definir planos superpostos, construídos com base em ampla gama cromática. A liberdade evidente da mão combina-se ao cuidado, quase geométrico, com a composição: "Eu creio que a minha paisagem toda é re-estruturada sempre em relação à horizontal e à vertical", diz ele.As diversas viagens realizadas pelo Brasil, por sua vez, incidem sobre o repertório do artista. Assim, as paisagens luminosas de Araguari e as panorâmicas do Triângulo Mineiro assumem o primeiro plano nos trabalhos das décadas de 1970 e 1980. As figuras humanas, jamais abandonadas, reaparecem com mais força nos anos subsequentes, em telas marcadas pela explosão de cores vivas, sempre contrastadas como Iluminados ao Vento, 2000. A localização de alguns eixos no interior da ampla produção de Babinski não deve conduzir ao estabelecimento ilusório de "fases" ou "estilos" claramente demarcados. Ao contrário, a cada novo pouso o viajante se beneficia do que vê e aprende, mas sem deixar de lado o que carrega na bagagem. As figuras deformadas (O Filho, 2003), o acento social (Chacina, 1993) e o paisagismo de tom lírico (Paisagem Crepuscular - Sítio Exu, 2003) se fazem presentes em todas as viagens.
  • MACIEJ ANTONI BABINSKY - POLÔNIA - 1931 -  Rara gravura ricamente trabalhada, obra número 25 de 100. Assinada no C.I.D. Mede aproximadamente 12 x 8,5 cm. Enquadrada em moldura moderna de madeira medindo 35 x 31 cm. Perfeito estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Maciej Antoni Babinski (Varsóvia, Polônia 1931). Gravador, ilustrador, pintor, desenhista, professor. Em 1940, migra com a família para a Inglaterra, por causa da Segunda Guerra Mundial, 1939-1945. Inicia sua formação artística, tendo aulas de aquarela com o padre Raphael Williams O.S.B., que o introduz na técnica da pintura ao ar livre. Em 1949, fixa-se com a família em Montreal, Canadá, onde estuda pintura com John Goodwin Lyman, na McGill University. Além disso, tem aulas de gravura com Eldon Grier e faz cursos de desenho e pintura com Goodrich Roberts, na Art Association of Montreal. No ateliê de Roberts, pinta paisagens, interiores e naturezas-mortas. Paralelamente aproxima-se do grupo de vanguarda Les Automatistes Os Automatistas, reunido em torno de Paul-Émile Borduas, e expõe com eles, em 1952, no Musée des Beaux-Arts de Montréal Museu de Belas Artes de Montreal. Ainda na fase canadense, realiza sua primeira individual, em 1953. Nesse mesmo ano, muda-se para o Brasil, e permanece no Rio de Janeiro até 1965. No período carioca entra em contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel, e participa de diversos salões e mostras coletivas. Realiza, em 1961, 24 águas-fortes para o livro Cadernos de João, de Aníbal Machado, editado pelos Cem Bibliófilos do Brasil. A galeria Selearte, em São Paulo, e a Petite Galerie, no Rio de Janeiro, abrigam suas primeiras individuais no Brasil, em 1962 e 1964, respectivamente. Em 1965 é convidado a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília - ICA/UnB, da qual se afasta um ano depois em virtude de perseguições políticas. Após viver oito anos em São Paulo, de 1966 a 1974, muda-se para Minas Gerais, primeiro para Araguari e depois para Uberlândia, e vai lecionar na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, onde fica de 1979 até 1987. Com a anistia política é reintegrado à UnB em 1988, lá permanece até se aposentar, em 1991, quando passa a residir em Várzea Alegre, interior do Ceará. Em 2004, é realizada a retrospectiva Babinski: 50 Anos de Brasil, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília. AnáliseA experiência de viagem define os contornos da produção de Babinski, e a combinação de tradições e modelos aprendidos ao longo dos sucessivos deslocamentos que realiza confere feições particulares a sua obra. Os períodos inglês e canadense se caracterizam pela iniciação em diferentes técnicas (aquarela, pintura e gravura) e pelo contato com a arte figurativa e com as pinturas "automáticas" do grupo abstrato reunido em torno de Paul-Émile Borduas. O Brasil da década de 1950, por sua vez, possibilita o encontro com as novas figurações na pintura e com a produção gráfica de Darel, Augusto Rodrigues e Oswaldo Goeldi. A inspiração retirada do universo de Goeldi é perceptível no Álbum de Gravuras de Babinski, publicado em 1967, repleto de elementos oníricos, figuras deformadas, por vezes, grotescas. Aí também é possível notar marcas da obra de Alfred Kubin, referência para o próprio Goeldi. Se nas gravuras as incisões precisas e a profusão de traços colocam-se a serviço de composições fantásticas e alegóricas - e de temáticas de conteúdo social, Êxodo, 1967, por exemplo -, nas paisagens (aquarelas e pinturas) observa-se o gesto solto a definir planos superpostos, construídos com base em ampla gama cromática. A liberdade evidente da mão combina-se ao cuidado, quase geométrico, com a composição: "Eu creio que a minha paisagem toda é re-estruturada sempre em relação à horizontal e à vertical", diz ele.As diversas viagens realizadas pelo Brasil, por sua vez, incidem sobre o repertório do artista. Assim, as paisagens luminosas de Araguari e as panorâmicas do Triângulo Mineiro assumem o primeiro plano nos trabalhos das décadas de 1970 e 1980. As figuras humanas, jamais abandonadas, reaparecem com mais força nos anos subsequentes, em telas marcadas pela explosão de cores vivas, sempre contrastadas como Iluminados ao Vento, 2000. A localização de alguns eixos no interior da ampla produção de Babinski não deve conduzir ao estabelecimento ilusório de "fases" ou "estilos" claramente demarcados. Ao contrário, a cada novo pouso o viajante se beneficia do que vê e aprende, mas sem deixar de lado o que carrega na bagagem. As figuras deformadas (O Filho, 2003), o acento social (Chacina, 1993) e o paisagismo de tom lírico (Paisagem Crepuscular - Sítio Exu, 2003) se fazem presentes em todas as viagens. N7
  • FERNANDO CALDERARI (LAPA,PR 1939 - 2021 CURITIBA,PR) - ´´MARINHA´´ - Lindíssima e rara pintura finamente executada em técnica á óleo sobre painel de madeira, ricamente trabalhada. Mede 30 x 35 cm. Enquadrada em antiga moldura de madeira nobre dourada medindo 48 x 42 cm. Perfeito estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Fernando Rogério Senna Calderari (Lapa PR 1939). Pintor, gravador e professor. Estuda com Guido Viaro, Theodoro de Bona e Erbo Stenzel na Escola de Belas Artes do Paraná, de 1959 a 1962. No Rio de Janeiro, expõe individualmente pela primeira vez em 1963, na Galeria Gead, e faz estágio no Ateliê de Gravura do Museu de Arte Moderna em 1965, quando se torna aluno de Edith Behring e Roberto De Lamonica. Na década de 70, participa do Congresso da Associação Internacional de Artes Plásticas em Varna (Bulgária), orienta o Ateliê de Gravura de Criatividade de Curitiba e participa da comissão julgadora do Salão Paranaense de Belas Artes, em Curitiba. Por volta de 1980, leciona gravura, pintura, teoria, restauração e conservação da pintura na Escola de Belas Artes do Paraná. Em 1995, atua como membro da comissão de seleção e premiação do Salão Nacional de Arte Religiosa, no Museu Universitário da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUC/PR. Formado em pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Calderari se interessou pela arte ainda criança ao ver um artista fazer uma pintura histórica de uma igreja da Lapa.Desde a década de 1960, Fernando Calderari fez mais de 40 exposições, que passaram pelo Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e até mesmo exterior.Leonardo Matuchaki, educador do Museu Oscar Niemeyer (MON) em Curitiba, destacou a importância de Calderari."Além da extensa e apreciada produção artística, o Calderari foi responsável pela formação de gerações de artistas que tiveram a oportunidade de tê-lo como professor na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e, também, na PUC-PR, onde ele lecionou, e que irão carregar a herança do Calderari para outras futuras gerações".O educador lembrou que Calderari 54 obras expostas no MON que, na avaliação dele, faz com que o museu contribua para eternizar o nome e o legado do premiado artista.Calderari costumava dizer que as obras dele passaram por várias fases, sendo a mais recente as pinturas de "marinhas", onde fazia quadros de embarcações."A arte é a expressão mais básica para a cultura de uma nação. Em todos os aspectos: música, teatro, dança, balé, até o cinema. Tudo isso faz parte da cultura de um individuo. Então, é o retrato vivo de uma nação", afirmou durante entrevista, em 2014, à Televisão Paraná Educativa. N6
  • ESCOLA ITALIANA - SÉCULO XVIII - ´´MADALENA´´ - Preciosa e majestosa pintura executada finamente em técnica á óleo sobre tela firme, representando clássica e belíssima figura feminina dita Madalena. Mede 25,5 x 30,5 cm. Enquadrada em antiga moldura de madeira nobre ricamente trabalhada medindo 40 x 46 cm. Bom estado de conservação. n5
  • MARY GREGORY - Rara Licoreira ou verdo em vidro artístico de tonalidade azul, feitio facetado de excepcional qualidade com belíssima pintura esmaltada representando figura feminina. Mary Gregory USA século XIX . Excelente estado de conservação. mede 21 x 10 cm. Acompanha copo em vidro artístico.
  • MARY GREGORY - Belíssima Licoreira de coleção em vidro artístico de tonalidade azul com rico trabalho e linda pintura esmaltada . Mary Gregory USA século XIX . Excelente estado de conservação, mede 25 x 10 cm .
  • MARY GREGORY - Majestosa Jarra em vidro artístico de tonalidade azul , feitio soprado , facetado de excepcional qualidade com belíssima pintura esmaltada . Mary Gregory USA final do século XIX . Perfeito estado de conservação , mede 25 x 18 cm .
  • AGOSTINHO BATISTA DE FREITAS - MESTRE DAS RUAS - (Paulínia, antigo distrito de Campinas-SP 1927 - São Paulo SP 1997) - Raríssima e linda obra executada finamente em grafite sobre papel, ricamente trabalhada com belíssimos traços do renomado artista, representando clássico motivo do mesmo de cena urbana. NOTA SOBRE O ARTISTA: Foi com 17 anos para a cidade de São Paulo, fixando-se em Imirim. Filho de pais portugueses imigrantes da Madeira, trabalhadores da terra no interior do Estado, Agostinho em criança carpia roça e cuidava da criação dos animais. Seus primeiros desenhos foram riscados no chão e nas árvores. Alfabetizou-se em São Paulo e exerceu diversos ofícios: ajudante de pedreiro, encaixotador, eletricista. Foi revelado por Pietro Maria Bardi, que o encontrou vendendo seus trabalhos aos domingos na Praça do Correio e organizou a sua primeira exposição, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1952. Pinta a paisagem urbana da cidade de São Paulo: A cidade é assim, por esses arranha-céu, por esses prédio, parece que a gente tá no meio de uma rocha, parece um mistério, parece um cemitério (entrevista a Lélia Coelho Frota, 1976). Agostinho também pintou o campo, mas preferiu a cidade ao interior: Luminoso pra cá, letreiro pra lá, naquilo estuda tanta coisa na cabeça, né. Agora, no mato não, ce só vê mato, a única coisa é pensar em ir plantar, né. A cidade, a um tempo lugar da arquitetura de lápides e de movimento, de feição hiper-realista. E a roça, nas suas palavras, quadro de imaginação, talvez pela idealização da distância e da nostalgia do passado. Entre essas representações de cidade e campo, a que se acrescentaram algumas cenas de ritual católico e raríssimas naturezas-mortas, Agostinho deu forma única ao seu talento de criador. Participou de inúmeras mostras no Brasil e no exterior, entre as quais citamos a Bienal de Veneza (1966), a Brazilian Primitives, nos Estados Unidos (1975), e a Arte Naïf: Cinco Artistas, em São Paulo (1998).Fonte: Pequeno Dicionário do Povo Brasileiro, século XX | Lélia Coelho Frota  Aeroplano, 2005. N3
  • MARY GREGORY - Raro Vaso em vidro artístico de tonalidade verde , feitio soprado , facetado de excelente qualidade, decorado com linda borda tiotada e belíssima pintura esmaltada representando Menina. Mary Gregory USA final do século XIX . Perfeito estado de conservação . mede 22 cm de altura x 10 cm de diâmetro .
  • MARY GREGORY - Raro e elegante par de Vasos em vidro artístico de tonalidade verde , feitio soprado, facetado de excepcional qualidade com linda pintura esmaltada rica em detalhes . Mary Gregory USA século XIX . Ambos em Perfeito estado de conservação. medem 30 cm de altura x 8,0 cm de diâmetro .
  • MARY GREGORY - Delicado Vaso em vidro artístico Solifleur de tonalidade azul , feitio soprado em torceil de excelente qualidade, decorado com linda pintura esmaltada representando criança . Mary Gregory USA final do século XIX . Bom estado, borda relapidada. mede 16 cm de altura x 6,0 cm de diâmetro .
  • MARY GREGORY - Imponente Vaso em vidro artístico de facetado e tonalidade verde decorado com belíssima pintura esmaltada representando Anjo rico em detalhes . Mary Gregory USA final do século XIX . mede 24,5 cm de altura x 12,5 cm de diâmetro. Ótimo estado de conservação, atenção borda com bicado.  NOTA: Mary Gregory (1856-1908) foi uma artista russa que viveu nos Estados Unidos. Aprendeu a técnica de pintura com esmalte em vidro na Bohemia e essa técnica a tornou reconhecida levando a criação de uma empresa denominada Sandwich Glass Company em Cape Cod, Massachusetts. Ela foi especialmente bem conhecida por suas pinturas de crianças da era Vitoriana e tais obras de arte tem sido referidas como Mary Gregory desde 1920. O Westmoreland Glass Company de Grapeville, Pennsylvania começou a comercializar seu trabalho em vidro como Mary Gregory na década de 1920. Eles iriam criar pinturas de vidro com perfis de crianças da era Vitoriana como a artista fazia, e diziam que foi feito no estilo de Mary Gregory. Gregory, sua irmã, e, possivelmente, outros que ela tinha treinado, usaram uma tinta de esmalte branco e vidro moído em sua decoração. Para vincular a tinta ao vidro, após a aplicação ele era fundido com a peça, dessa maneira a pintura tornava-se parte do vidro.
  • MACIEJ ANTONI BABINSKY - POLÔNIA - 1931 -  Rara gravura ricamente trabalhada, obra número 07 de 10. Assinada no C.I.D. datada de 1956. Mede aproximadamente 12 x 8,5 cm. Enquadrada em moldura moderna de madeira medindo 35 x 31 cm. Perfeito estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Maciej Antoni Babinski (Varsóvia, Polônia 1931). Gravador, ilustrador, pintor, desenhista, professor. Em 1940, migra com a família para a Inglaterra, por causa da Segunda Guerra Mundial, 1939-1945. Inicia sua formação artística, tendo aulas de aquarela com o padre Raphael Williams O.S.B., que o introduz na técnica da pintura ao ar livre. Em 1949, fixa-se com a família em Montreal, Canadá, onde estuda pintura com John Goodwin Lyman, na McGill University. Além disso, tem aulas de gravura com Eldon Grier e faz cursos de desenho e pintura com Goodrich Roberts, na Art Association of Montreal. No ateliê de Roberts, pinta paisagens, interiores e naturezas-mortas. Paralelamente aproxima-se do grupo de vanguarda Les Automatistes Os Automatistas, reunido em torno de Paul-Émile Borduas, e expõe com eles, em 1952, no Musée des Beaux-Arts de Montréal Museu de Belas Artes de Montreal. Ainda na fase canadense, realiza sua primeira individual, em 1953. Nesse mesmo ano, muda-se para o Brasil, e permanece no Rio de Janeiro até 1965. No período carioca entra em contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel, e participa de diversos salões e mostras coletivas. Realiza, em 1961, 24 águas-fortes para o livro Cadernos de João, de Aníbal Machado, editado pelos Cem Bibliófilos do Brasil. A galeria Selearte, em São Paulo, e a Petite Galerie, no Rio de Janeiro, abrigam suas primeiras individuais no Brasil, em 1962 e 1964, respectivamente. Em 1965 é convidado a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília - ICA/UnB, da qual se afasta um ano depois em virtude de perseguições políticas. Após viver oito anos em São Paulo, de 1966 a 1974, muda-se para Minas Gerais, primeiro para Araguari e depois para Uberlândia, e vai lecionar na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, onde fica de 1979 até 1987. Com a anistia política é reintegrado à UnB em 1988, lá permanece até se aposentar, em 1991, quando passa a residir em Várzea Alegre, interior do Ceará. Em 2004, é realizada a retrospectiva Babinski: 50 Anos de Brasil, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília. AnáliseA experiência de viagem define os contornos da produção de Babinski, e a combinação de tradições e modelos aprendidos ao longo dos sucessivos deslocamentos que realiza confere feições particulares a sua obra. Os períodos inglês e canadense se caracterizam pela iniciação em diferentes técnicas (aquarela, pintura e gravura) e pelo contato com a arte figurativa e com as pinturas "automáticas" do grupo abstrato reunido em torno de Paul-Émile Borduas. O Brasil da década de 1950, por sua vez, possibilita o encontro com as novas figurações na pintura e com a produção gráfica de Darel, Augusto Rodrigues e Oswaldo Goeldi. A inspiração retirada do universo de Goeldi é perceptível no Álbum de Gravuras de Babinski, publicado em 1967, repleto de elementos oníricos, figuras deformadas, por vezes, grotescas. Aí também é possível notar marcas da obra de Alfred Kubin, referência para o próprio Goeldi. Se nas gravuras as incisões precisas e a profusão de traços colocam-se a serviço de composições fantásticas e alegóricas - e de temáticas de conteúdo social, Êxodo, 1967, por exemplo -, nas paisagens (aquarelas e pinturas) observa-se o gesto solto a definir planos superpostos, construídos com base em ampla gama cromática. A liberdade evidente da mão combina-se ao cuidado, quase geométrico, com a composição: "Eu creio que a minha paisagem toda é re-estruturada sempre em relação à horizontal e à vertical", diz ele.As diversas viagens realizadas pelo Brasil, por sua vez, incidem sobre o repertório do artista. Assim, as paisagens luminosas de Araguari e as panorâmicas do Triângulo Mineiro assumem o primeiro plano nos trabalhos das décadas de 1970 e 1980. As figuras humanas, jamais abandonadas, reaparecem com mais força nos anos subsequentes, em telas marcadas pela explosão de cores vivas, sempre contrastadas como Iluminados ao Vento, 2000. A localização de alguns eixos no interior da ampla produção de Babinski não deve conduzir ao estabelecimento ilusório de "fases" ou "estilos" claramente demarcados. Ao contrário, a cada novo pouso o viajante se beneficia do que vê e aprende, mas sem deixar de lado o que carrega na bagagem. As figuras deformadas (O Filho, 2003), o acento social (Chacina, 1993) e o paisagismo de tom lírico (Paisagem Crepuscular - Sítio Exu, 2003) se fazem presentes em todas as viagens. N2
  • SALVADOR DALÍ (1904-1989- FIGUERES - ESPANHA) - '' LE DRAGON '' Poemas de Mao Tse-Tung - HORS COMMERCE - Muito rara e lindíssima heliogravura finamente executada em técnica de água forte colorida sobre papel , ricos traços representando '' LE DRAGON '' Poemas de Mao Tse-Tung . Assinado no C.I.D. Mede aproximadamente 25 x 20 cm. Enquadrada em moldura moderna de madeira medindo 48 x 58 cm. Perfeito estado de conservação. Artista lendário e histórico conhecido mundialmente, dispensa apresentações. Autêntico. ¹
  • HERING - Belíssimo jogo de 24 copos executados finamente em cristal chumbo de tonalidade âmbar translúcido, riquíssima lapidação clássica á mão. Composto por 06 copos para whisky, 06 copos para água, 06 copos ditos old fashioned e 06 copinhos aperitivo-dose. Maior mede 13,5 x 07 cm. Perfeito estado de conservação, acondicionados em caixa original, sem uso. Possuem selos de manufatura.
  • Elegante e clássico jogo de seis cálices executados finamente em cristal de tonalidade translúcida ricamente lapidadas com motivo dito bico de jaca. Medem 07 x 06 cm cada. Bom estado de conservação.

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