Peças para o próximo leilão

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  • IMPORTANTE COLEÇÃO AS PINTURAS MAIS VALIOSAS DO MUNDO , REVISTA CARAS  & HSBC . Coleção com 20 volumes. Cada volume contém 03 reproduções de alta qualidade de artistas renomados em papel couchê fosco, somando um total de 60 unidades, dimensões de cadaa 43 cm X 28 cm. Ambas no estado, aparentam ótimo estado devido a estarem lacradas .3 > Van Gogh (Retrato do Doutor Paul Gachet, Os Girassóis, Retrato do Artista sem Barba).4 > Amedeo Modigliani (Nu em Pé, Elvira, A Paisagem e Jeanne Hébuterne - A Mulher do Artista).5 > Franz Marc (A Torre dos Cavalos Azuis, Veados Na Floresta II, Cavalo Na Paisagem).6 > Umberto Boccione (Rixa Na Galeria, Estados De Ânimo II, Os Adeuses e Eletricidade).7 > Juan Gris (Copo De Cerveja e Cartas De Baralho, Fruteira, Copo e Jornal e Vista da Baía).8 > Pierre-Auguste Renoir (Le Moulin De La Galette, Duas Jovens e Menina Com as Espigas, Menina Com Flores).9 > Peter Paul Rubens (Dança Dos Camponeses, Paz e Guerra, Paisagem Outonal Com Uma Vista De Het Steen).10 > August Macke (Nu Com colar De Coral, Composição Colorida - Homenagem a Johann Sebastian Bach, Formas Coloridas I).11 > Leonardo Da Vinci (Mona Lisa, Dama Com Um Arminho, A Virgem Dos Rochedos).12 > Rousseau (Eu Mesmo: Retrato-Paisagem, A Cigana Adormecida, Os Jogadores De Rúgbi).13 > Cézanne (Natureza-Morta, Rapaz de Colete Vermelho, Vista Panorâmica de Auvers).14 > Georges Seurat (O Circo, Uma Tarde De Domingo Na Ilha Da Grande Jatte, As Modelos).15 > Paul Signac (Neve - Boulevard de Clichy, Café Da Manhã - A Sala de Refeições, Retrato de Félix Fénéon).16 > Claude Monet (Barca em Giverny, Ninféias, Campo de Papoulas em Argenteuil).17 > Vermeer (A Rendeira, A Leiteira, O Estúdio do Artista).19 > Gauguin (Passatempo, Auto-Retrato com Ídolo, Dança Das Quatro Camponesas da Bretanha). 21 > Edgar Degas (Duas Bailarinas No Palco, Bailarina Em Frente da Janela, Café-Concerto Les Ambassadeurs).22 > Michelangelo (A Sagrada Família, A Criação do Homem, Juízo Final).23 > Rembrandt (Cristo Em Emaús, Jacob Abençoando os Filhos de José, Mulher Banhando-se Num Córrego).24 > Toulouse-Lautrec (A Lavadeira, La Goulue Entrando no Moulin Rouge, A Dança no Moulin Rouge).
  • ANSONIA - Maquina de relógio de Parede dito '' Oito '' com mecanismo a corda, toca de meia em meia hora , funcionando no estado. Acompanha mostrador , pêndulo e chave para a corda . manufatura Ansonia , USA inicio do século XX . maquina mede aprox 21 x 16 cm. mostrador 27 cm.
  • JUNGHANS GERMANY - Clássico relógio Carrilhão de coleção finamente executado em madeira nobre decorada com rico trabalho e acabamento, mostrador com algarismo romano . Maquinário com mecanismo a corda funcionando, toca de meia em meia hora. Preciosa manufatura Junghans , Alemanha final do século XIX . Ótimo estado de conservação, revisado, funcionando com belo som. mede 76 x 34 x 18 cm . NOTA: Fábrica de relógios Junghans foi fundado em 1861 em Schramberg, na Floresta Negra. Em 1903, a empresa tinha mais de 3.000 funcionários, tornando-se a maior fabricante de relógios do mundo. Mais tarde, a Junghans se tornou o maior fabricante de cronômetros da Alemanha por meio do desenvolvimento de fábricas precisas.  A empresa de longa data remonta a 160 anos de história. Até hoje, todos os relógios foram fabricados com o maior cuidado em Schramberg. As altas exigências de design e qualidade, bem como a competência tecnológica tornam os relógios com a estrela verdadeiros clássicos.
  • BENEDITO LUIZI (POUSO ALEGRE, 1933) - Grandiosa e lindíssima pintura executada finamente em técnica á óleo sobre tela, representando belíssima paisagem. Assinada no C.I.D. Mede 70 x 140 cm. Enquadrada em moldura de época em madeira nobre trabalhada medindo 83 x 153 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Pouso Alegre, MG, 1933.  Assina Benedito Luizi. Pintor e desenhista, consegue mergulhar profundamente na natureza e retratá-la em sua obra. Transfere para suas telas, por meio de pincéis e espátulas, a transparência da atmosfera elaborando paisagens de um colorido puro, e eloquente. As marinhas se apresentam com o movimento impetuoso e sedutor do fluxo contínuo das águas. Detentor de mais de cento e cinquenta medalhas, entre Ouro e Prata, teve a honra de receber das mãos do prefeito de Coral Gables, a Chave da cidade de Miami (USA), e ocupa na Academia Brasileira de Belas Artes, a cadeira no 02, pertencente, anteriormente, ao falecido Alcides Cruz. Benedito Luizi transmite em seu trabalho um cunho especial de integração homem-alma-obra, fortemente estruturada e cuidadosamente disposta. A luminosidade de suas telas desliza suavemente, esparramando-se por uma vegetação plena de vida e amor, através de magnetizadores claros  escuros, incrivelmente doces, para, em seguida, derramar-se pelo solo, como um sorriso da divindade. Usando de modo especial o amarelo, sempre o amarelo, pois reflete a luz, e, amante da música clássica que é, consegue dar harmonia e sonoridade em suas pinceladas firmes e românticas, lembrando uma sinfonia pastoril. Essa pintura poética, com leve sabor de melancolia, é feita com a mesma peculiaridade, seja em seu atelier do Rio de Janeiro, Poços de Caldas, ou no de Miami (USA), ou quando busca tranquilidade de Toledo (ESPANHA) ou em MARROCOS. Benedito Luizi um neo  impressionista que mergulha no espaço, envolvendo-se com o TODO, que pesquisa a razão de ser da vida, da Criação e permite que a energia desprendida de sua obra transpasse a matéria, tangendo-nos a alma com a sua própria alma.  Troféus- Troféu o Marcelo Alencar Prefeito RJ. ( Mostra Convergente de Filateria Artes e Visuais)  13/03/1989- Vinculado ao Grupo de Artes de Venezuela- Chave da cidade de Miami (outorgado pelo Prefeito de Coral Glable) USA- Livro (Quem é personalidade do Brasil)- Prêmio Aquisitivo Salão Academia Paulista de Belas Artes  SP- I Salão de Inverno Tijuca  RJ- Painel  SENAI/SESI de Goiânia Goiás- 2 Troféus Cidade de Petrópolis- Cartão de Prata H.C.E. - Troféu Mokiti Okada de pintura conexão Brasil  Japão- Troféu Prefeitura Municipal de Valença- Troféu Ordem do Mérito das Artes Plásticas (U.N.A.P.) - Troféu de Ouro A.B.D. Câmara Municipal RJ- Troféu 1a.Bienal Pan-Americano- Troféu Batismo Equatorial a bordo do Valente Fragata Constituição - Troféu de Ouro mostra de Artes Brasil  Israel- Viagem à Espanha salão Policia Civil A.B.D.- Viagem ao Japão Mostra Internacional Brasil  Japão A.B.D. - Viagem ao U.S.A. Miami  Bienal Internacional de Paquetá.  07/01/1989. Obra de Arte no Museu de Poços de Caldas  MG- Obra de Arte no Limeira  SP- Dicionário de Artes Plásticas no Brasil do Ministério da Educação e Cultura- Sócio da Academia Paulista de Belas Artes- Sócio da Associação Brasileira de Belas Artes- Sócio Embu Cidade das Artes- SP - Dicionário Júlio Louzada de Belas Artes Plásticas - Dicionário dos Pintores do Brasil  João Medeiros- Sócio Comendador da Associação Brasileira de Desenho Comendador- Diploma e medalha (A.B. Desenho)- Diploma e medalha (U.N.A.P)- Ordem de Mérito de Plásticos de Artes de São Paulo- Diploma e medalha de Mérito Pumartes de Honra  Vila Militar- Diploma e medalha de Grande Artista de Artes Plásticas - A.B.D - Diploma e medalha a Sociedade Brasileira de Belas Artes- Sócio honorário da Tripulação da escola da Marinha do Brasil- Prêmio de Ouro acadêmico da Academia Brasileira de Belas Artes Menção Especial de Honra - Salão de Maio - Salão da Paisagem - Salão da Primavera - Salão da Academia Valenciana de Letras - Salão de Artes Plásticas de São Lourenço  Exposições Coletivas- Galeria Picasso  RJ - Brasil Arte Turismo  RJ - Galeria Balneário de Camboriú  SC - Clube de Varginha  MG - Galeria Casa Grande  GO - Galeria ABP  GO - Hotel Nacional  Brasília  DF - Prefeitura de Petrópolis  RJ - Galeria Europa  RJ - Galeria Arts Gallery  RJ - Galeria Rachid  RJ - Galeria Bahiart  RJ - Galeria Decache  RJ - Galeria N.Gavazzoni  RJ - Galeria Niterói  RJ - Galeria Arts Gallery  Belo Horizonte  MG - Galeria Relicário  Ouro Preto  MG - Museu Pindamonhangaba  SP - Atelier Edgar Walter  Pedro Leopoldo  MG - Clube Naval  RJ - Sociedade Brasileira de Belas Artes  RJ - Grande Oriente do Brasil  RJ - Salão São João da Boa Vista  SP - Salão de Limeira  SP - Salão de Piracicaba  SP - Salão de Rio Claro  SP - Salão de Amparo  SP - Salão Academia Paulista de Belas Artes  SP - Salão Associação Paulista de Belas Artes  MEC  RJ - Golden Gallery  Hotel Nacional de Brasília  DF - Galeria Copélia  SP - Galeria Ramalho  RJ - Galeria Birghese  RJ - Galeria Scorpus  RJ - Galeria Maria Augusta  RJ - Galeria Heritage  RJ - Galeria C.R.E.B. Antiguidade - Galeria Gargobre  RJ - Galeria Alphaville - Galeria El Greco - Galeria Almacén - Galeria Centro de Assistência Social de Taubaté  SP - Galeria Sans Martins  ES - Galeria Arte Maior  PE - Galeria Paiva Frade  MG - Galeria Zain  RJ - Galeria Ledo  RJ - Pinacoteka Galeria de Arte  RJ - Antiguidades Palace Hotel  MG  Abroad- Consejo Interamericano y Nacional de Escultismo Venezuela 1984 - II Exposition of Painting International and National 1983 - Gallery Gables Arts Gallery Coral Gables Flórida (eight expositions) U.S.A. 1973/74/75/76/77/78/81/82 - Gallery Allison Original Art Studios Miami Flórida 1979/2000 - Gallery Chelsea Madrid 1979 - Gallery International Madrid 1980 - Gallery International Sala Alex II Madrid 1981 - Gallery San Sebastian Spain 1981 - Gallery Clube Tanaguarena Venezuela 1978 - Gallery Macuto Sheraton Venezuela 1979 - Gallery Privada Caracas Venezuela - Gallery Tri Art Venezuela 1981 - U.S. Customs House Museum New York  U.S.A. 1980 - Beldford Stoyvesant Restoration New York  U.S.A. 1980 - 1365 Fulton Street Brooklyn New York - Lincoln Center Avery Fisher Hall Cork Gallery NY  1980 - Embassy Gallery Aragon St.- Coral Gables U.S.A. - Sher Gallery 03 Gallery - Wentworth 48 gallery U.S.A. - Maria Calas Gallery U.S.A. - Marco Aurélio  (Marquinho)  U.S.A. - Cezaréa Gallery  Boca Raton  U.S.A. - 2.000 Gallery  U.S.A. - Califórnia Fine Art Gallery 12 Gallery
  • ARTHUR ALVES FIGUEIREDO (INDAIATUBA-SP, 1924-?) -  Rara e linda pintura finamente executada em técnica de óleo sobre tela, representando homem vestido de palhaço, rica em colorações. Assinada no C.I.E. datada de 1983. Mede 27 x 35 cm. Enquadrada em discreta moldura de madeira medindo 44 x 52 cm. Bom estado de conservação.NOTA SOBRE O ARTISTA: ARTHUR ALVES FIGUEIREDOPintor nascido em Indaiatuba, SP, em 13/08/1924. Iniciou sua formação no Museu de Artes de São Paulo, tendo como mestres Caetano Miami, Silvio Alves, Augusto Barboso e cursou cerâmica com MmeLeduc (década de 60).Participou de vários Salões oficiais, obtendo vários prêmios em: São Paulo (1978, 1983); Estados Unidos (década de 60); São Lourenço, MG (1983); Rio de Janeiro (1983).Artista catalogado em diversos volumes, Shopping das Artes:Volumes:  1B/383  2B/398  3B/409  4/402  5/377  6B/397  8B/321  9/322  10B/348  12/157. JULIO LOUZADA VOL 1, PÁG. 383.
  • ANGELO CANNONE  (ABRUZZO-ITÁLIA, 1899- 1992, RIO DE JANEIRO-RJ) - ´´RIBEIRINHOS´´ - Antiga e linda pintura finamente executada a óleo sobre placa de madeira, rica em detalhes e colorações representando bela paisagem de rio. Excelente estado de conservação, assinado no canto inferior esquerdo. Mede 16 x 24 cm, acompanha elegante moldura em madeira de época medindo 34 x 42 cm. NOTA SOBRE O ARTISTA: Angelo Cannone - (1899-1992)Ângelo Cannone nasceu na Itália. Sua pintura vem de uma escola antiga, de uma raça de artista. Sejam as preferências de outra tendência ou estilos é difícil não gostar. Suas marinhas e paisagens refletem o espírito jovem e vivido, nelas encontramos o toque magistral do mestre nas transparências. Pintor. Começou a pintar aos oito anos de idade e se formou, ainda muito jovem, pelo Instituto de Belas Artes de Nápoles. Estudou com Paolo Vetri e, preparando as tintas e aprendendo técnica, auxiliou seu mestre na execução da pintura no teto do Salão Mor da Universidade de Nápoles, posteriormente destruída pelos americanos na II Guerra Mundial. Cannone sempre viveu da pintura.Formado, obteve o título de Professor de Desenho e passou a dar aulas no Instituto Técnico: só deixou esta atividade quando a pintura começou a lhe absorver o tempo.Ao vencer um concurso em Nápoles, obteve uma pensão para viver em Roma durante quatro anos, e que cobria todas as despesas de viagem, estada e incluía um atelier. Durante o fascismo, segundo o próprio pintor, os artistas receberam um grande apoio para desenvolver seu trabalho, ao ser criado o Sindicato dos Profissionais Liberais e Artistas em 1924, e que funcionou até o fim da guerra. Continuou a pintar mesmo durante este grave conflito, a II Guerra, quando já tinha uma família de sete filhos, entre eles o pintor Carolus (Carlo Cannone). Nesse período, o mercado consumidor de arte continuava excelente, pois muitos capitalistas, com medo da desvalorização do capital, procuravam apoiá-lo na compra de vários bens, inclusive quadros. Cannone chegou ao Brasil com a família em fins de 1947.Residiu em São Paulo, e depois transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde permanece até hoje. Em recente depoimento, o artista declara que considera a pintura como a íntima manifestação dos seus sentimentos e emoções, e não do que ocorre circunstancialmente. "Quando estou no cavalete, estou como num sonho, não vejo ninguém e nada à minha volta". Entre seus discípulos, o marinhista Antonio Carpentieri.Os quadros de Ângelo parecem humanos, o sentido comunicativo é grande que nos força a mirá-los constantemente. Prêmios: em 1922, Prêmio Viagem com a tela O Cego de Santa Brigida: em 1983, I Prêmio Viagem Artística Nacional; em 1925, I Prêmio do Instituto de Belas Artes de Nápoles e Prêmio Salvador Rosa; em 1926, Prêmio exposição de Reggio Calábria; em 1929, Medalha de Bronze pela Social do Abruzzo e Prêmio Cremona; em 1960, Medalha de Bronze pela Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro; em 1947, realizou várias exposições em São Paulo e no Rio de Janeiro na Galeria Europa; em 1972, pinta o retrato do Papa Pio X, em tamanho natural, que está na Igreja do Italianos - RJ; em 1973, expõe na Galeria San Marco - RJ; em 1980, na Galeria de Arte Domus.; e em 1984, Galeria Europa - RJ.
  • MAX HOLLENDER (ALEMANHA 1938) - Charmosa aquarela do pintor alemão radicado no Brasil representando Chafariz Marília de Dirceu em Ouro Preto-MG, lindos traços de técnica em aquarela. Mede aproximadamente 18 x 20 cm. Acompanha moldura da época em madeira medindo 37,5 x 40 cm. Excelente estado de conservação. MAX HOLLENDER (1938 ). Pintor alemão radicado no Brasil desde 1960, com inúmeras mostras e participações premiadas em Salões Oficiais.
  • FAYGA OSTROWER (LÓDZ-POLÔNIA, 1920-2001, RIO DE JANEIRO-RJ) - Preciosa gravura ricamente trabalhada da renomada artista, edição 31/50, rica em movimentos. Assinada no canto inferior esquerdo central datada de 1966. Mede aproximadamente 23 x 33 cm. Enquadrada em moderna moldura de madeira medindo 44 x 53 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE A ARTISTA: Fayga Perla Ostrower foi uma artista plástica brasileira nascida na Polônia. Atuou como gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora. Gravadora de arte abstrata internacionalmente reconhecida, em 1958, na Itália, foi premiada na edição XXIX, da Bienal de Veneza. Wikipédia. Fayga Perla Ostrower (Lodz, Polônia, 1920  Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001). Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, ceramista, escritora, teórica da arte, professora. Precursora da abstração na técnica da gravura, exerce também importante atividade como educadora e escritora. Vem para o Brasil em 1934 e se estabelece no Rio de Janeiro. Cursa artes gráficas na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 1947, onde estuda xilogravura com o pintor austríaco Axl Leskoschek (1889-1975) e gravura em metal com ítalo-brasileiro Carlos Oswald (1882-1971). Na década de 1940, realiza gravuras figurativas, de linguagem expressionista e cubista, como ocorre em Lavadeiras (1947), tratando frequentemente de temas sociais. Nas várias gravuras com o tema  da maternidade, os traços são delicados, com delineamento bastante sintético das figuras. A artista realiza também ilustrações para periódicos e livros. Trabalha tanto com gravura em metal quanto com xilogravura, técnica que prevalece durante sua primeira individual, em 1948.A partir de 1953, a artista abandona a figuração e volta-se para o abstracionismo. Como aponta o crítico Antônio Bento (1902-1988), nas gravuras da artista os elementos formais assumem, por vezes, caráter arquitetônico, pela ordenação que ela imprime às linhas, aos ritmos e às cores. O jogo harmônico de planos coloridos verticais e horizontais estabelece contraponto aos efeitos cromáticos. Em 1955, viaja para Nova York como bolsista da Fulbright Comission, trabalha no Brooklyn Museum Art School e estuda gravura no Atelier 17, do artista britânico Stanley William Hayter (1901-1988). É agraciada com importantes premiações, como o Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo, em 1957, e o Grande Prêmio Internacional de Veneza, em 1958.  A artista também tem longa trajetória como docente. Entre 1954 e 1970, leciona no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/SP). Ao longo dos anos de 1960, ministra aulas na Spellman College, Atlanta, nos Estados Unidos, e na Slade School da Universidade de Londres, na Inglaterra. Atua na pós-graduação de universidades brasileiras e procura expandir o alcance da arte, desenvolvendo cursos para operários e centros comunitários. Em suas gravuras, apresenta rigor expressivo e uso impactante da cor, que cria espacialidades luminosas, além de técnica apurada e questionamento incessante sobre a essência da criação artística. A partir da década de 1970, dedica-se à aquarela, nas quais retoma sugestões de paisagem e se revela mais lírica.Em 1969, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro lança um álbum de gravuras realizadas entre 1954 e 1966. Atuando como escritora e teórica da arte, publica livros sobre questões de arte e criação artística, entre eles Criatividade e processos de criação (1978), Universos da arte (1983), Acasos e criação artística (1990) e A sensibilidade do intelecto (1998).  Em 1983, é realizada no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) a retrospectiva dos quarenta anos de sua obra gráfica e, em 1995, a exposição Gravuras 1950-1995, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro. Em 2001 é lançado pela GMT Editora o livro Fayga Ostrower, organizado por Carlos Martins.Fayga Ostrower explora a expressão artística de diferentes formas e ângulos. Como gravadora e pintora, desenvolva a temática social e a linguagem abstrata com rigor técnico e apuro no uso das cores e, por meio da educação e da escrita, tematizou o processo de criação e buscou ampliar o acesso à arte.
  • ETORE FEDERIGHI (Muzambinho-SP 1909-1978 São Paulo-SP) - Lindíssima pintura finamente executada em técnica á óleo sobre tela grudada em placa, representando bela natureza morta de mesa com frutos, rico trabalho. Assinado no C.I.E. Mede 30 x 40. Enquadrada em belíssima moldura de época em madeira nobre ricamente trabalhada medindo 55 x 65 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Ettore Federighi(Muzambinho,24 de agostode1909São Paulo,3 de dezembrode1978) foi umpintorbrasileiro.carecede fontesFilho de Menotti Federighi e Virginia Forsato, viveu por muito tempo em Minas Gerais.1Federighi sempre teve a preocupação de retratar sua cidade no interior de Minas Gerais, onde, ainda quando criança, criou sua primeira obra. Nela foi retratada uma paisagem exuberante, do alpendre de uma casa qualquer, pertencente à sua cidade. Desse modo, o pequeno pintor frequentemente retornava ao local do avistamento para refrescar sua memória e, assim, conseguir finalizar sua primeira arte. Após o término desta, Ettore Federighi se preocupa com a moldura, pintando-a com cordão e pregos, para que fosse passado o efeito pretendido pelo pintor. Efeito esse que consistia na impressão de que a obra estivesse inclinada, para qualquer um que a visse.1Adquirindo gosto pela arte, passa a decorar diversos cômodos e paredes de sua casa, aperfeiçoando suas habilidades conforme o tempo.1Porém, foi apenas após realizar uma pintura retratando o rosto do menino Jesus que recebeu seu primeiro reconhecimento, sendo chamado para trabalhar em um circo, na cidade em que morava. Com o decorrer do tempo foi convidado, por esse mesmo circo, a fazer uma viagem à Europa, mas que recusou por motivos ainda desconhecidos.1Sobre seu estilo, é possível dizer que prezava muito pelas proporções, apreciando técnicas de quadricular o papel e estabelecendo simetrias, como que se estivesse ampliando uma fotografia. Esse conjunto de características foi o que o destacou dos demais artistas, trazendo originalidade e diferença à sua obra. Dentre seus gostos, apreciava retratar prédios, placas, painéis, letreiros, sendo assim convidado para decorar a Igreja de Paraisópolis em Minas Gerais, quando tinha apenas 15 anos de idade.1Dentre suas habilidades não diretamente relacionadas com a pintura, tocava violão, piano, flauta, gaita, clarineta, entre outros, apenas de ouvido. Também era próximo do ofício de plasmar máscaras em barro e gesso, as quais pintava e vendia no carnaval, como forma de expressar seu talento eclético.1Como se não bastasse, ainda lecionou pintura por fiversos anos na capital de São Paulo, onde deixou inúmeros alunos da alta sociedade paulista.
  • LEONOR FINI (BUENOS AIRES,1907-1996, PARIS-FRA) - ´´COLEÇÃO DESFILE DOS GATOS´´ Epreuve dartiste 33/35 - Preciosíssima gravura ricamente trabalhada com motivo de gatos em roda, rica em cores e movimentos. Mede aproximadamente 17 x 24 cm (branco). Assinada no C.I.D. Enquadrada em moldura de metal prateado medindo 37 x 46 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE A ARTISTA: Nascida em Buenos Aires, filha de pais argentinos e italianos, Leonor cresceu em Trieste, Itália, criada pela sua independente e determinada mãe, Malvina. Foi uma artista autodidata, aprendendo anatomia diretamente dos estudos de cadáveres no necrotério local e absorvendo técnicas dos velhos mestres através de livros e visitando museus. Após começar a pintar, foi para Milão, onde participou de sua primeira exposição individual em 1929, e depois em Paris em 1931. Sua personalidade vivaz e suas roupas extravagantes garantiram-lhe um foco no mundo da arte parisiense e ela logo desenvolveu relacionamentos estreitos com os principais escritores e pintores surrealistas, incluindo Paul Eluard, Salvador Dali, Man Ray e Max Ernst, que se tornou seu amante por um tempo. O único surrealista que não podia suportar por causa de sua misoginia era André Breton. Embora ela repetidamente exibisse com eles, ela nunca se considerava surrealista. O negociante americano Julien Levy, muito impressionado com a pintura de Fini e ferido por seus encantos excêntricos, convidou-a para Nova York em 1936, onde participou de uma exposição de galeria conjunta com Max Ernst e conheceu muitos surrealistas americanos, incluindo Joseph Cornell e Pavel Tchelitchew. O trabalho dela foi incluído na exposição de arte fantástica, Dada e Surrealismo do MoMA, juntamente com De Chirico, Dali, Ernst e Yves Tanguy. Em 1939, em Paris, organizou uma exposição de móveis surrealistas para seu amigo de infância, Leo Castelli, para a abertura de sua primeira galeria. As apresentações aos catálogos da exposição foram escritas por De Chirico, Ernst e Jean Cocteau. Um tema predominante da arte de Fini é a relação complexa entre os sexos, principalmente a interação entre a mulher dominante e o macho passivo e andrógino. Em muitas de suas obras mais poderosas, a fêmea assume a forma de uma esfinge, muitas vezes com a cara da artista. Fini também foi uma retratista bem sucedida. Entre seus tópicos estavam Stanislao Lepri e Constantin (Kot) Jelenski (dois de seus amantes de longa data, com quem vivia simultaneamente, juntamente com mais de uma dúzia de gatos) e seus amigos, o escritor Jean Genet, as atrizes Maria Casarès, Anna Magnani, Alida Valli, e Suzanne Flon, a bailarina Margot Fonteyn, o diretor de cinema Luchino Visconti, os artistas Meret Oppenheim e Leonora Carrington, e as socialites Francesca Ruspoli e Hélène Rochas. O amor de Fini pelo design para o palco e a tela pode ter derivado de sua paixão por máscaras extravagantes, trajes elaborados e drama fantástico. Ela criou projetos, figurinos e posters premiados para a Ópera de Paris e a Associação Metropolitana de Ópera, Le Palais de cristal de George Balanchine (agora chamado Sinfonia em C), Les Demoiselles de la nuit de Anouilh, Romeu e Julieta de Renato Castellani, Wagner's Tannhäuser, Bérénice de Racine, The Maids e The Balcony de Jean Genet, o 8 1/2 de Federico Fellini e A Walk With Love de John Huston, o primeiro filme de Anjelica Huston.
  • SOPHIA TASSINARI (SÃO PAULO-SP, 1917-2005 SÃO PAULO-SP) - ´´VASO DE FLORES´´- Lindíssima pintura executada finamente em técnica mista riquíssima em cores vibrantes. Assinada no C.I.D. datada de 1975. Mede aprox. 25 x 38 cm. Enquadrada em discreta moldura de madeira medindo 38 x 51,5 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Sophia Tassinari nasceu em São Paulo onde faleceu em 2004. Iniciou seus estudos artísticos com Theodoro Braga e a seguir com Anita Malfatti, Mário de Andrade e o Grupo Guanabara.Realizou curso de modelo vivo na Universidade Mackenzie, especializando-se a seguir em restauração de quadros na Itália e França.Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas e salões de artes, destacando-se entre elas: Galeria Benedetti (1946); XII Salão do Sindicato de Artistas Plásticos de São Paulo; "Peintres Brasiliens Contemporaine - Musés National de Beirute (1947); Teatro Municipal de São Paulo (1948); Grupo Guanabara - São Paulo (1958 e 1959); Azulão Galeria, São Paulo (1967 e 1970); "Primitivos Brasileiros" - Madri - Espanha; "Naifs Brasilenos" - Club Pueblo - Espanha (1970); Salon d´Automne - Grand Palais des Champs Elysées - Paris (1971); "Pittori Brasiliani" - La Galeria Cavalieri Hilton - Roma (1972); Câmara Municipal de São Paulo (1975); Galeria Sharp - Belém, Pará (1976); Salão Penápolis - Galeria do Centro Campestre SESC - São Paulo (1978); Museu de Arte de São Paulo; Galeria de Arte Monalisa (1980); Galeria de Arte Rubaiyat - São Paulo; Galeria Jardim Contemporâneo - Ribeirão Preto (1984); Mostra Co-Nexus no Museum of Contemporany Art of New York (1986); "As Flores do Meu Jardim" - Museu Banespa (1989); Choice Galeria de Arte (1991 e 1994); "Antropofagia" - Galeria do Palácio dos Bandeirantes (1994 e 1995); "Monumento ao Homem da Terra" - Palácio dos Bandeirantes (1998 e 1999); "Primaveras de Sophia" - Galeria A Portal - São Paulo; "Mostra do Terceiro Milênio" - Galeria André (2000); "Monumento ao Índio" - Pátio do Colégio de São Paulo (2001).Possui obras de sua autoria em diversos acervos particulares, museus, no Palácio dos Bandeirantes e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. O Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico no Estado de São Paulo publicou, após sua morte um livro de autoria de Emanuel von Lauenstein Massarani, sob o título "Sophia Tassinari:uma vida de amor às artes e à vida". Sophia Tassinari recolhe em grandes telas as impressões felizes da primavera, assim como transmite à uma paisagem de verão o áfano e o calor do clima que nos envolve. Diversos momentos, mas também diversas técnicas compõem sua pintura, que reflete o próprio estado de alma antes mesmo da elaboração da obra, sempre com profundo respeito pela realidade.Atenta na disposição dos tons, a artista se transforma em intérprete da festa das cores que a primavera promete às árvores, aos jardins, aos campos e às florestas. Ela dispõe a matéria com a mesma paciência da natureza ao desabrochar cada flor nos ramos de um ipê.Suas flores são retratadas com um particular "esprit de finesse". Sophia Tassinari parece conservar para si e para seus amigos, as numerosas experiências colhidas através do tempo nas diversas latitudes. O seu romantismo é, pois, o resultado de uma lenta maturação e não portador de escolhas apressadas.As composições que pinta são ricas de acentuações vibrantes e permeadas de luzes interiores, parecem janelas que se entreabrem sobre uma paisagem ideal, quase a nos impulsionar a um íntimo colóquio com as belezas do Criador. Quando fala de suas obras o faz com a doçura e a delicadeza de uma mãe para com seus próprios filhos sem, entretanto, enaltecê-los, consciente da própria realidade de artista.Com uma pintura robusta e bem enquadrada, revela um temperamento profundo e expressivo, ao mesmo tempo que uma segurança límpida de conceitos e de finalidade. Sophia Tassinari sabe, com rara habilidade, unir esse temperamento à poesia das visões e dos caracteres, isto é, transmite sentimento e palavra à sua obra, onde a luz torna-se elemento essencial na sua construção.As obras "Primavera" e "Flores no meu Jardim", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, impressionam pela sua espontaneidade e exalam vida e o perfume da primavera.
  • CRISTINA RAMOS DE SIRI - ´´TANGO´´- Linda obra executada finamente em técnica mista, rica em movimentos e cores representando clássico motivo argentino da dança tango. Assinada no C.I.D. datada de 2003. Mede 17 x 30 cm. Enquadrada em discreta moldura de madeira medindo 34 x 46,5 cm. Bom estado de conservação.
  • ITÁLIA SÉC. XIX - ´´Ruínas´´- Lindo desenho executado em técnica de nanquim diluído e puro sobre papel cartão. Mede aproximadamente 16 x 18 cm. Enquadrado em moldura de madeira medindo 33 x 41 cm. Bom estado de conservação.
  • ITÁLIA SÉC. XIX - ´´MUSA´´ - Lindo desenho executado em técnica de nanquim diluído e puro sobre papel cartão. Mede aproximadamente 17,5 x 24 cm. Enquadrado em moldura de madeira medindo 38 x 47 cm. Bom estado de conservação.
  • ITÁLIA SÉC. XIX - Lindo desenho executado em técnica de nanquim diluído e puro sobre papel cartão representando tradicional Ponte Mílvia, ao norte de Roma-ITA. Mede aproximadamente 15 x 20 cm. Enquadrado em moldura de madeira medindo 38 x 47 cm. Bom estado de conservação.
  • RUGENDAS - ´´NOSSA SENHORA DA GLÓRIA´´ - Bela gravura representando linda paisagem marítima antiga da capital do Rio de Janeiro. Dita ´´Nossa Senhora da Glória´´ datada de 1822. Mede aproximadamente 25 x 33 cm. Enquadrada em moldura de madeira de época medindo 42 x 48 cm. Bom estado de conservação.
  • SOPHIA TASSINARI (SÃO PAULO-SP, 1917-2005 SÃO PAULO-SP) - ´´PESCARIA´´- Lindíssima pintura executada finamente em técnica mista riquíssima em cores vibrantes. Assinada no C.I.E. datada de 1971. Mede aprox. 23 x 33 cm. Enquadrada em discreta moldura de metal prateado medindo 37 x 47 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Sophia Tassinari nasceu em São Paulo onde faleceu em 2004. Iniciou seus estudos artísticos com Theodoro Braga e a seguir com Anita Malfatti, Mário de Andrade e o Grupo Guanabara.Realizou curso de modelo vivo na Universidade Mackenzie, especializando-se a seguir em restauração de quadros na Itália e França.Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas e salões de artes, destacando-se entre elas: Galeria Benedetti (1946); XII Salão do Sindicato de Artistas Plásticos de São Paulo; "Peintres Brasiliens Contemporaine - Musés National de Beirute (1947); Teatro Municipal de São Paulo (1948); Grupo Guanabara - São Paulo (1958 e 1959); Azulão Galeria, São Paulo (1967 e 1970); "Primitivos Brasileiros" - Madri - Espanha; "Naifs Brasilenos" - Club Pueblo - Espanha (1970); Salon d´Automne - Grand Palais des Champs Elysées - Paris (1971); "Pittori Brasiliani" - La Galeria Cavalieri Hilton - Roma (1972); Câmara Municipal de São Paulo (1975); Galeria Sharp - Belém, Pará (1976); Salão Penápolis - Galeria do Centro Campestre SESC - São Paulo (1978); Museu de Arte de São Paulo; Galeria de Arte Monalisa (1980); Galeria de Arte Rubaiyat - São Paulo; Galeria Jardim Contemporâneo - Ribeirão Preto (1984); Mostra Co-Nexus no Museum of Contemporany Art of New York (1986); "As Flores do Meu Jardim" - Museu Banespa (1989); Choice Galeria de Arte (1991 e 1994); "Antropofagia" - Galeria do Palácio dos Bandeirantes (1994 e 1995); "Monumento ao Homem da Terra" - Palácio dos Bandeirantes (1998 e 1999); "Primaveras de Sophia" - Galeria A Portal - São Paulo; "Mostra do Terceiro Milênio" - Galeria André (2000); "Monumento ao Índio" - Pátio do Colégio de São Paulo (2001).Possui obras de sua autoria em diversos acervos particulares, museus, no Palácio dos Bandeirantes e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. O Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico no Estado de São Paulo publicou, após sua morte um livro de autoria de Emanuel von Lauenstein Massarani, sob o título "Sophia Tassinari:uma vida de amor às artes e à vida". Sophia Tassinari recolhe em grandes telas as impressões felizes da primavera, assim como transmite à uma paisagem de verão o áfano e o calor do clima que nos envolve. Diversos momentos, mas também diversas técnicas compõem sua pintura, que reflete o próprio estado de alma antes mesmo da elaboração da obra, sempre com profundo respeito pela realidade.Atenta na disposição dos tons, a artista se transforma em intérprete da festa das cores que a primavera promete às árvores, aos jardins, aos campos e às florestas. Ela dispõe a matéria com a mesma paciência da natureza ao desabrochar cada flor nos ramos de um ipê.Suas flores são retratadas com um particular "esprit de finesse". Sophia Tassinari parece conservar para si e para seus amigos, as numerosas experiências colhidas através do tempo nas diversas latitudes. O seu romantismo é, pois, o resultado de uma lenta maturação e não portador de escolhas apressadas.As composições que pinta são ricas de acentuações vibrantes e permeadas de luzes interiores, parecem janelas que se entreabrem sobre uma paisagem ideal, quase a nos impulsionar a um íntimo colóquio com as belezas do Criador. Quando fala de suas obras o faz com a doçura e a delicadeza de uma mãe para com seus próprios filhos sem, entretanto, enaltecê-los, consciente da própria realidade de artista.Com uma pintura robusta e bem enquadrada, revela um temperamento profundo e expressivo, ao mesmo tempo que uma segurança límpida de conceitos e de finalidade. Sophia Tassinari sabe, com rara habilidade, unir esse temperamento à poesia das visões e dos caracteres, isto é, transmite sentimento e palavra à sua obra, onde a luz torna-se elemento essencial na sua construção.As obras "Primavera" e "Flores no meu Jardim", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, impressionam pela sua espontaneidade e exalam vida e o perfume da primavera.
  • MARIA COELHO LEPAGE (São Paulo-SP 1911-2007) - ´´O CAÇADOR´´ - Belíssima pintura finamente executada em técnica á óleo sobre tela representando clássica cena de caçador , ricamente trabalhada com cores vibrantes. Assinada no C.I.E. medindo 30 x 40 cm. Enquadrada em moldura de época em madeira medindo 50 x 60 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE A ARTISTA: Artista catalogada e premiada Brasil á fora com diversas premiações e exposições, nasceu e faleceu em São Paulo capital aos 96 anos de idade. 1938 - 19377º Salão Paulista de Belas Artes8º Salão Paulista de Belas Artes9º Salão Paulista de Belas Artes
  • ETORE FEDERIGHI (Muzambinho-SP 1909-1978 São Paulo-SP) - Lindíssima pintura finamente executada em técnica á óleo sobre tela grudada em placa, representando bela cena de frutas, rico trabalho. Assinado no C.I.E. Mede 24 x 32. Enquadrada em belíssima moldura de época em madeira nobre ricamente trabalhada medindo 41,5 x 50 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Ettore Federighi(Muzambinho,24 de agostode1909São Paulo,3 de dezembrode1978) foi umpintorbrasileiro.carecede fontesFilho de Menotti Federighi e Virginia Forsato, viveu por muito tempo em Minas Gerais.1Federighi sempre teve a preocupação de retratar sua cidade no interior de Minas Gerais, onde, ainda quando criança, criou sua primeira obra. Nela foi retratada uma paisagem exuberante, do alpendre de uma casa qualquer, pertencente à sua cidade. Desse modo, o pequeno pintor frequentemente retornava ao local do avistamento para refrescar sua memória e, assim, conseguir finalizar sua primeira arte. Após o término desta, Ettore Federighi se preocupa com a moldura, pintando-a com cordão e pregos, para que fosse passado o efeito pretendido pelo pintor. Efeito esse que consistia na impressão de que a obra estivesse inclinada, para qualquer um que a visse.1Adquirindo gosto pela arte, passa a decorar diversos cômodos e paredes de sua casa, aperfeiçoando suas habilidades conforme o tempo.1Porém, foi apenas após realizar uma pintura retratando o rosto do menino Jesus que recebeu seu primeiro reconhecimento, sendo chamado para trabalhar em um circo, na cidade em que morava. Com o decorrer do tempo foi convidado, por esse mesmo circo, a fazer uma viagem à Europa, mas que recusou por motivos ainda desconhecidos.1Sobre seu estilo, é possível dizer que prezava muito pelas proporções, apreciando técnicas de quadricular o papel e estabelecendo simetrias, como que se estivesse ampliando uma fotografia. Esse conjunto de características foi o que o destacou dos demais artistas, trazendo originalidade e diferença à sua obra. Dentre seus gostos, apreciava retratar prédios, placas, painéis, letreiros, sendo assim convidado para decorar a Igreja de Paraisópolis em Minas Gerais, quando tinha apenas 15 anos de idade.1Dentre suas habilidades não diretamente relacionadas com a pintura, tocava violão, piano, flauta, gaita, clarineta, entre outros, apenas de ouvido. Também era próximo do ofício de plasmar máscaras em barro e gesso, as quais pintava e vendia no carnaval, como forma de expressar seu talento eclético.1Como se não bastasse, ainda lecionou pintura por fiversos anos na capital de São Paulo, onde deixou inúmeros alunos da alta sociedade paulista.
  • SOPHIA TASSINARI (SÃO PAULO-SP, 1917-2005 SÃO PAULO-SP) - ´´MORRO´´- Lindíssima pintura executada finamente em técnica mista riquíssima em cores vibrantes. Assinada no C.I.E. datada de 1969. Mede aprox. 24 x 30 cm. Enquadrada em discreta moldura de metal prateado medindo 37,5 x 44,5 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Sophia Tassinari nasceu em São Paulo onde faleceu em 2004. Iniciou seus estudos artísticos com Theodoro Braga e a seguir com Anita Malfatti, Mário de Andrade e o Grupo Guanabara.Realizou curso de modelo vivo na Universidade Mackenzie, especializando-se a seguir em restauração de quadros na Itália e França.Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas e salões de artes, destacando-se entre elas: Galeria Benedetti (1946); XII Salão do Sindicato de Artistas Plásticos de São Paulo; "Peintres Brasiliens Contemporaine - Musés National de Beirute (1947); Teatro Municipal de São Paulo (1948); Grupo Guanabara - São Paulo (1958 e 1959); Azulão Galeria, São Paulo (1967 e 1970); "Primitivos Brasileiros" - Madri - Espanha; "Naifs Brasilenos" - Club Pueblo - Espanha (1970); Salon d´Automne - Grand Palais des Champs Elysées - Paris (1971); "Pittori Brasiliani" - La Galeria Cavalieri Hilton - Roma (1972); Câmara Municipal de São Paulo (1975); Galeria Sharp - Belém, Pará (1976); Salão Penápolis - Galeria do Centro Campestre SESC - São Paulo (1978); Museu de Arte de São Paulo; Galeria de Arte Monalisa (1980); Galeria de Arte Rubaiyat - São Paulo; Galeria Jardim Contemporâneo - Ribeirão Preto (1984); Mostra Co-Nexus no Museum of Contemporany Art of New York (1986); "As Flores do Meu Jardim" - Museu Banespa (1989); Choice Galeria de Arte (1991 e 1994); "Antropofagia" - Galeria do Palácio dos Bandeirantes (1994 e 1995); "Monumento ao Homem da Terra" - Palácio dos Bandeirantes (1998 e 1999); "Primaveras de Sophia" - Galeria A Portal - São Paulo; "Mostra do Terceiro Milênio" - Galeria André (2000); "Monumento ao Índio" - Pátio do Colégio de São Paulo (2001).Possui obras de sua autoria em diversos acervos particulares, museus, no Palácio dos Bandeirantes e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. O Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico no Estado de São Paulo publicou, após sua morte um livro de autoria de Emanuel von Lauenstein Massarani, sob o título "Sophia Tassinari:uma vida de amor às artes e à vida". Sophia Tassinari recolhe em grandes telas as impressões felizes da primavera, assim como transmite à uma paisagem de verão o áfano e o calor do clima que nos envolve. Diversos momentos, mas também diversas técnicas compõem sua pintura, que reflete o próprio estado de alma antes mesmo da elaboração da obra, sempre com profundo respeito pela realidade.Atenta na disposição dos tons, a artista se transforma em intérprete da festa das cores que a primavera promete às árvores, aos jardins, aos campos e às florestas. Ela dispõe a matéria com a mesma paciência da natureza ao desabrochar cada flor nos ramos de um ipê.Suas flores são retratadas com um particular "esprit de finesse". Sophia Tassinari parece conservar para si e para seus amigos, as numerosas experiências colhidas através do tempo nas diversas latitudes. O seu romantismo é, pois, o resultado de uma lenta maturação e não portador de escolhas apressadas.As composições que pinta são ricas de acentuações vibrantes e permeadas de luzes interiores, parecem janelas que se entreabrem sobre uma paisagem ideal, quase a nos impulsionar a um íntimo colóquio com as belezas do Criador. Quando fala de suas obras o faz com a doçura e a delicadeza de uma mãe para com seus próprios filhos sem, entretanto, enaltecê-los, consciente da própria realidade de artista.Com uma pintura robusta e bem enquadrada, revela um temperamento profundo e expressivo, ao mesmo tempo que uma segurança límpida de conceitos e de finalidade. Sophia Tassinari sabe, com rara habilidade, unir esse temperamento à poesia das visões e dos caracteres, isto é, transmite sentimento e palavra à sua obra, onde a luz torna-se elemento essencial na sua construção.As obras "Primavera" e "Flores no meu Jardim", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, impressionam pela sua espontaneidade e exalam vida e o perfume da primavera.

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