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Esculturas

BRUNO GIORGI - Magnifica escultura em Mármore de Carrara representando Torso Feminino de excepcional qualidade escultórica sobre base de Mármore Nero Marquina . Escultura assinada em perfeito estado de conservação . 50 cm de altura x 18 cm de comprimento x 11 cm de largura . nota : Bruno Giorgi (Mococa SP 1905 - Rio de Janeiro RJ 1993)Escultor.Muda-se com a família para Itália, e fixa-se em Roma em 1913. Em 1920, inicia estudos de desenho e escultura com o professor Loss. Participa de movimentos antifascistas. Em 1931, é preso por motivos políticos e condenado a sete anos de prisão. É extraditado para o Brasil em 1935, por intervenção do embaixador brasileiro na Itália. Em São Paulo, trava contato com Joaquim Figueira (1904 - 1943) e Alfredo Volpi (1896 - 1988). Em 1937, viaja para Paris e freqüenta as academias La Grand Chaumière e Ranson, onde estuda com Aristide Maillol (1861 - 1944). Em 1939, retorna a São Paulo e convive com Mário de Andrade (1893 - 1945), Lasar Segall (1891 - 1957), Oswald de Andrade (1890 - 1954) e Sérgio Milliet (1898 - 1966), entre outros. Começa a praticar desenho de modelo-vivo e pintura com os artistas do Grupo Santa Helena e integra a Família Artística Paulista - FAP. Em 1943, transfere-se para o Rio de Janeiro. A convite do ministro Gustavo Capanema (1900 - 1985) instala ateliê no antigo Hospício da Praia Vermelha, onde orienta jovens artistas como Francisco Stockinger (1919). Possui obras em espaços públicos como Monumento à Juventude Brasileira, 1947, nos jardins do antigo Ministério da Educação e Saúde - MES, atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro; Candangos, 1960, na praça dos Três Poderes, e Meteoro, 1967, no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; e Integração, 1989, no Memorial da América Latina, em São Paulo.Comentário CríticoHerdeiro das lições do escultor Aristide Maillol (1861 - 1944), a partir dos anos 1940, Bruno Giorgi revela em seus trabalhos um crescente interesse pela temática e pelos tipos brasileiros. Sua obra gradualmente passa de uma leve estilização da figura humana a uma maior deformação. Na rudeza das superfícies, o modelado evidencia a mão do escultor, como em Mulher ao Luar, 1949.A partir desses trabalhos, começa a apresentar uma nova plasticidade. Em Maternidade, 1952 ou São Jorge, 1953, os troncos e membros das figuras se alongam e se deformam em contínuo desenvolvimento no espaço. Essa dinâmica abstrata conduz a um jogo de cheios e vazios. A progressiva estilização e redução da figura a poucas linhas pode ser vista, por exemplo, em Candangos, 1960.Passa então a realizar composições abstratas, onde se nota a tentativa de integração entre sua escultura e a arquitetura moderna, como em Meteoro, 1967, uma de suas obras de maior destaque, ou Condor, 1978. Na década de 1970, Bruno Giorgi retoma a exploração da figura humana, principalmente a representação das formas femininas, muito freqüente em sua produção anterior, da qual resulta uma série de torsos de pedra.Sobre Bruno Giorgi- Não tinha a menor organização e nem se preocupava em guardar ou rever obras. Quando não gostava,simplesmente as desmanchava", lembra Leontina. Em um canto do ateliê, ele se encolhia e passava horas lambuzando as mãos de barro e lapidando o mármore.O pó do mármore causou danos aos brônquios, já que ele nunca usou uma máscara de proteção. Debilitado,morreu aos 88 anos, de parada cardíaca no Rio de Janeiro, em 1993, no dia sete de setembro.-Meteoro, esfera em mármore de 50 toneladas, foi trazida da Itália para Brasília. Um guindaste não suportou o peso e a escultura parou a 20 cm da cabeça de Giorgi.O susto foi tanto que o artista ficou de cama com febre uma semana.As obras de Bruno GiorgiInteressante, mas "Candango" era o nome que os africanos usavam para referir-se a seus colonizadores portugueses, termo pejorativo para um individuo ordinário, ruim. Contudo, no Brasil, a palavra mudou sua conotação, agora referindo-se positivamente as pessoas que trabalhavam na construção da capital. Ou seja, Juscelino Kubitschek era um baita "candangão". Daí o porque da mudança. Anteriormente "Os Guerreiros", hoje o monumento é conhecido como "Os Candangos". Em 1959 a palavra ganhava assim outro estatuto , o de sinônimo de desbravador, de homem que confia no progresso, de brasileiro comum, operário de Brasília. Sobre isso, o próprio Giorgi revelou: "Eu fiz os guerreiros que foram fundidos aqui no Rio de Janeiro. E eu tinha feito uma maquete de um metro e meio ai eles aprovaram, a comissão aprovou, inclusive o Oscar Niemeyer aprovou. Então depois eu ampliei aqui, fiz com 9 metros de altura. Depois tem um pequeno pedestal, depois tem dois elementos que se abraçam que chamam de guerreiro, mas o meu sonho era fazer uma homenagem ao candango. Tanto que depois veio pôr nome de candango. Isso aqui é um monumento aos candangos".Ainda em Brasília, além da obra citada, temos o "Meteoro" (1967), no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, localizado no espelho d"água em frente ao Palácio do Itamaraty. Uma de suas obras em bronze, "Herma de Tiradentes" (1986), se encontra à esquerda da rampa de acesso ao Panteão da Pátria Tancredo Neves, uma justa homenagem a Tiradentes. Um dos seus últimos trabalhos foi o monumento "Integração" (1989), no Memorial da América Latina, em São Paulo. Bruno morreu em 1993.Entre os habitantes da cidade existe um enorme orgulho em relação ao nome do escultor, sendo difícil encontrar alguém que não o conheça. É possível ver na praça da cidade algumas réplicas de suas obras como "A Esfinge"(1960), como também "Os Candangos". Aliás sobre isso, há curiosidade um tanto trágica, contada pelas pessoas da cidade. Na praça, em meio há alguns jardins, uma mulher se aproximou e colocou o filho entre os braços da esfinge para tirar fotos. O problema é que a estátua já estava um tanto frouxa, e antes que a mãe esboçasse alguma reação, ela despencou sobre criança, matando-a. Em função disto, a estátua foi retirada da praça por alguns anos, mas está de volta, num local diferente.Livro - Bruno Giorgi (1905-1993)O livro, uma homenagem às comemorações do centenário de nascimento do artista, apresenta esculturas inéditas deste escultor apaixonado por sua profissão e traça um panorama de sua vida e obra através de uma foto-cronologia e uma impressionante seleção de excertos de críticas e textos publicados ao longo de sua carreira. Com prefácio de Ferreira Gullar, o livro apresenta ainda relação de obras, bibliografia e versão para o inglês.O Estilo de Bruno GiorgiFoi subdividido em três fases que compreendem sua produção nas décadas que vão de 1940 a 1950.- A primeira fase teve bastante influência acadêmica com vários retratos,bustos e corpos femininos, ora gordos e opulentos, ora alongados e líricos. Esta fase é conhecida como figurativa.- Na segunda fase, chamada vegetativa, Bruno Giorgi mantém a utilização de figuras com hastes e preocupa-se com o dinamismo das obras.-Na terceira fase, mais conhecida, chamada tectônica, as esculturas assumem um significado mais abstrato e um caráter mais arquitetônico.Críticas"(...) a monumentalidade saudável e mediterrânea, herdada de Maillol, tornou-se um dos pólos do progresso escultórico de Bruno Giorgi. Efetivamente, ainda no início dos anos 40, a linguagem do escultor brasileiro está muito perto da de seu mestre francês, embora já se manifeste a liberdade com que ele se moverá sempre em meio ao prolífero universo das formas. E também se verifica seu interesse pela temática brasileira, pelo tipo nativo, o que o conduz a audaciosas conjugações do clássico ou do arcaico com o moderno. É um período de tateamento e busca de seu próprio caminho, que se revelará, no curso dos anos, um processo não-linear de afastamento da forma humana natural e de libertação da velha tradição européia".Ferreira Gullar GULLAR, Ferreira. Bruno Giorgi ou o fascículo das formas. In: BRUNO Giorgi. São Paulo: Art Ed. ; Rio de Janeiro: Record, 1980. p. 14."O pensador alemão Max Bense identificou três momentos na obra de Giorgi. A fase figurativa, em que trabalha a forma humana idealizada e hierática. Outra, vegetativa, em que mantém a figura, usa hastes para sua construção e preocupa-se com o dinamismo do conjunto. E uma fase tectônica, em que chega à abstração e dá caráter arquitetônico à obra. Na verdade tais fases são aberturas de possibilidades novas, que não impedem a retomada de aspectos anteriores. O modo como abordou a figura humana em vários momentos trai a influência de Maillol: os volumes cilíndricos, a pose hierática e a idealização arcaizante, em certas ocasiões fixando uma adolescência atemporal. A superfície lisa da escultura de Maillol se opõe por vezes à aspereza do bronze de Giorgi. A idealização classicizante de Maillol contrasta com a mestiçagem das figuras de Giorgi - olhos de índio e contornos arredondados de mulato. O uso que faz ora de formas esguias, ora opulentas, na década de 50, condicionou um crescente encaminhamento para a abstração, sem o abandono do caráter monumental. As alterações que passou a impor à forma e à apropriação dos vazios trouxeram maior movimento à sua escultura e aproximaram suas soluções das alcançadas por Henry Moore. Porém não impediram o surgimento sincrônico de peças caracterizadas por maior convencionalismo e estaticidade. A investigação de formas abstratas que acrescentou a seu trabalho, nos anos 60, não barrou o surgimento de torsos femininos em pedra e de trabalhadores em bronze nos anos 80".Maria Isabel Branco Ribeiro RIBEIRO, Maria Isabel Branco. A escultura de Bruno Giorgi. Guia das Artes, São Paulo, v. 26, p. 62-66, ago. /set. 1991."Max Bense dividiu a escultura de Bruno Giorgi em clássico-figurativa, barroco-vegetativa e arcaico-tectônica, ou mais simplificadamente, em estática, dinâmica e tectônica. Fases que correspondem, respectivamente, às décadas de 40, 50 e 60. Na primeira fase, ainda muito marcada pelo aprendizado acadêmico, e na qual abundam bustos e retratos, os corpos femininos ora se tornam pesados e gordos, um 'renoirismo escultural', como observou Mario Schenberg, ora se alongam, quase líricos. Mas a obra maior do período continua sendo seu Monumento à Juventude. 'Repara o que há de juvenil nestas figuras, de sadio, de feliz, de alegria. E, no entanto, transpira um sentimento de dignidade, e elas são graves e nobres', anotou Mário de Andrade num bilhete que enviou ao ministro Gustavo Capanema, que encomendara a obra. Enfim, uma figuração ao mesmo tempo viril e sensual, mas principalmente saudável e otimista, como a de seus colegas do ateliê da Biblioteca Nacional".Frederico Morais MORAIS, Frederico. O campo tridimensional: esculturas, relevos, objetos e instalações. TRIDIMENSIONALIDADE: arte brasileira do século XX. 2. ed. São Paulo: Itaú Cultural : Cosac & Naify, 1999. p. 228-229.Exposições Individuais 1950 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP 1960 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino 1961 - Santiago (Chile) - Individual, no Centro Hispano-Brasileiro de Cultura 1962 - Roma (Itália) - Individual, na Galleria d'Arte della Casa do Brasil 1962 - Stuttgart (Alemanha) - Individual, na Universidade Técnica de Stuttgart 1962 - Viena (Áustria) - Individual, na Casa da Áustria 1964 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, na Galeria Lascaux 1965 - Milão (Itália) - Individual, na Galeria Il Giorno 1970 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho 1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho 1974 - São Paulo SP - Bruno Giorgi: esculturas, na Galeria Arte Global 1978 - São Paulo SP - Individual, na Skultura Galeria de Arte 1979 - São Paulo SP - Individual, na Skultura Galeria de Arte 1980 - São Paulo SP - Individual, na Skultura Galeria de Arte 1985 - Rio de Janeiro RJ - Viva Bruno, no Rio Design Center 1985 - São Paulo SP - Bruno Giorgi: 80 anos, na Skultura Galeria de Arte 1991 - Porto Alegre RS - Bruno Giorgi: um mestre da escultura, no Espaço Cultural BFB 1991 - São Paulo SP - Bruno Giorgi: um mestre da escultura, na Skultura Galeria de Arte Exposições Coletivas 1938 - Paris (França) - 15º Salon des Tuileries 1938 - Paris (França) - Salão de Outono, no Grand Palais 1939 - Paris (França) - 16º Salon des Tuileries 1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel 1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA 1941 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias, no Parque da Água Branca 1942 - São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia 1944 - São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia 1944 - São Paulo SP - Mario Zanini, Bruno Giorgi e Hilde Weber, na Livraria Brasiliense 1945 - Rio de Janeiro RJ - Artistas Plásticos do Partido Comunista, na Casa do Estudante 1945 - São Paulo SP - Galeria Domus: mostra inaugural, na Galeria Domus 1948 - Roma (Itália) - Exposizione d'Arte Sacra, no Vaticano 1950 - Veneza (Itália) - 25ª Bienal de Veneza 1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - 1º Prêmio Governo do Estado 1951- São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon - Prêmio Companhia de Seguro e Capitalização do Grupo Sul-América 1952 - Paris (França) - 38º Salão de Maio1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ 1952 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia 1952 - Veneza (Itália) - 26ª Bienal de Veneza 1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados - prêmio melhor escultor nacional 1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais 1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP 1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição 1957 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Arte Brasileira Contemporânea, no MAM/RJ 1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - Prêmio Leirner 1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, no Kunsthaus 1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Galeria Macunaíma1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1960 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea - 1º prêmio em escultura 1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1961 - Rio de Janeiro RJ - 1º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana 1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP 1962 - Seattle (Estados Unidos) - Pavilhão do Brasil, na Feira Mundial de Seattle 1963 - Rio de Janeiro RJ - 1º Resumo de Arte do JB, no Jornal do Brasil 1966 - Milão (Itália) - Exposição Internacional de Escultura ao Ar Livre - premiado 1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal 1972 - Carrara (Itália) - Bienal Internacional do Mármore 1972 - São Paulo SP - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall 1978 - Penápolis SP - 3º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis 1978 - Rio de Janeiro RJ - Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos, na Praça Nossa Senhora da Paz 1979 - Rio de Janeiro RJ - Escultores Brasileiros, na Galeria Aktuel 1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal 1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici 1980 - Rio de Janeiro RJ - Milton Da costa, Volpi, Bruno Giorgi, na Acervo Galeria de Arte 1980 - São Paulo SP - Panorama da Escultura Brasileira no Século XX, no Centro Campestre do Sesc 1981 - Guarujá SP - Escultura ao Ar Livre, no Hotel Jequitimar 1981 - São Paulo SP - 13º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP 1982 - São Paulo SP - Um Século de Escultura no Brasil, no Masp 1984 - Curitiba PR - Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, na Simões de Assis Galeria de Arte 1984 - Rio de Janeiro RJ - Madeira, Matéria de Arte, no MAM/RJ 1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ 1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie 1986 - Brasília DF - Brasília: trilha aberta, no MAB 1986 - Rio de Janeiro RJ - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, na Galeria Investiarte 1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial 1987 - Paris (França) - Modernidade: Arte Brasileira do Século XX, no Musée d' Art Moderne de la Ville de Paris 1987 - São Paulo SP - As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC/USP 1988 - São Paulo SP - Modernidade: Arte Brasileira do Século XX, no MAM/SP 1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP 1989 - São Paulo SP - Integração, na Fundação Memorial da América Latina 1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura 1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade Exposições Póstumas 1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal 1995 - São Paulo SP - Expressões do Corpo na escultura de Rodin, Leopoldo e Silva, De Fiori, Brecheret, Bruno Giorgi, no Espaço Cultural Safra 1996 - São Paulo SP - 1º Off Bienal, no MuBE1996 - São Paulo SP - Figura e Paisagem no Acervo do MAM: homenagem a Volpi, no MAM/SP 997 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Banco Safra 1997 - São Paulo SP - Mário de Andrade e o Grupo Modernista, no Centro Cultural e de Estudos Aúthos Paganos 1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural 1997 - Washington (Estados Unidos) - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Centro Cultural do BID 1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural 1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural 1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural 1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB 1998 - Santos SP - Expressões do Corpo na escultura de Rodin, Leopoldo e Silva, De Fiori, Brecheret, Bruno Giorgi, no Sesc 1999 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap 1999 - São Paulo SP - Os Ítalos e os Brasileiros na Arte do Entre Guerras, na Pinacoteca do Estado 2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial 2000 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap 2000 - São Paulo SP - A Figura Humana na Coleção Itaú, no Itaú Cultural 2000 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: da Pinacoteca ao Jardim da Luz, na Pinacoteca do Estado 2000 - São Paulo SP - São Paulo: de vila a metrópole, na Galeria Masp Prestes Maia 2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles 2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs 2001 - São Paulo SP - 4 Décadas, na Nova André Galeria 2001 - São Paulo SP - Individual, no MuBE 2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado 2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa 2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB 2002 - Rio de Janeiro RJ - Bruno Giorgi: desenhos de um escultor, no Solar Grandjean de Montigny 2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem 2002 - São Paulo SP - Arte e Futebol, no MAM/SP 2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAB/Faap 2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP 2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP 2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB 2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural 2003 - São Paulo SP - Escultores - Esculturas, na Pinakotheke 2004 - Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial 2004 - São Paulo SP - Abstração como Linguagem: perfil de um acervo, na Pinakotheke 2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP 2005 - São Paulo SP - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no MAM/SP

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BRUNO GIORGI - Magnifica escultura em Mármore de Carrara representando Torso Feminino de excepcional qualidade escultórica sobre base de Mármore Nero Marquina . Escultura assinada em perfeito estado de conservação . 50 cm de altura x 18 cm de comprimento x 11 cm de largura . nota : Bruno Giorgi (Mococa SP 1905 - Rio de Janeiro RJ 1993)Escultor.Muda-se com a família para Itália, e fixa-se em Roma em 1913. Em 1920, inicia estudos de desenho e escultura com o professor Loss. Participa de movimentos antifascistas. Em 1931, é preso por motivos políticos e condenado a sete anos de prisão. É extraditado para o Brasil em 1935, por intervenção do embaixador brasileiro na Itália. Em São Paulo, trava contato com Joaquim Figueira (1904 - 1943) e Alfredo Volpi (1896 - 1988). Em 1937, viaja para Paris e freqüenta as academias La Grand Chaumière e Ranson, onde estuda com Aristide Maillol (1861 - 1944). Em 1939, retorna a São Paulo e convive com Mário de Andrade (1893 - 1945), Lasar Segall (1891 - 1957), Oswald de Andrade (1890 - 1954) e Sérgio Milliet (1898 - 1966), entre outros. Começa a praticar desenho de modelo-vivo e pintura com os artistas do Grupo Santa Helena e integra a Família Artística Paulista - FAP. Em 1943, transfere-se para o Rio de Janeiro. A convite do ministro Gustavo Capanema (1900 - 1985) instala ateliê no antigo Hospício da Praia Vermelha, onde orienta jovens artistas como Francisco Stockinger (1919). Possui obras em espaços públicos como Monumento à Juventude Brasileira, 1947, nos jardins do antigo Ministério da Educação e Saúde - MES, atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro; Candangos, 1960, na praça dos Três Poderes, e Meteoro, 1967, no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; e Integração, 1989, no Memorial da América Latina, em São Paulo.Comentário CríticoHerdeiro das lições do escultor Aristide Maillol (1861 - 1944), a partir dos anos 1940, Bruno Giorgi revela em seus trabalhos um crescente interesse pela temática e pelos tipos brasileiros. Sua obra gradualmente passa de uma leve estilização da figura humana a uma maior deformação. Na rudeza das superfícies, o modelado evidencia a mão do escultor, como em Mulher ao Luar, 1949.A partir desses trabalhos, começa a apresentar uma nova plasticidade. Em Maternidade, 1952 ou São Jorge, 1953, os troncos e membros das figuras se alongam e se deformam em contínuo desenvolvimento no espaço. Essa dinâmica abstrata conduz a um jogo de cheios e vazios. A progressiva estilização e redução da figura a poucas linhas pode ser vista, por exemplo, em Candangos, 1960.Passa então a realizar composições abstratas, onde se nota a tentativa de integração entre sua escultura e a arquitetura moderna, como em Meteoro, 1967, uma de suas obras de maior destaque, ou Condor, 1978. Na década de 1970, Bruno Giorgi retoma a exploração da figura humana, principalmente a representação das formas femininas, muito freqüente em sua produção anterior, da qual resulta uma série de torsos de pedra.Sobre Bruno Giorgi- Não tinha a menor organização e nem se preocupava em guardar ou rever obras. Quando não gostava,simplesmente as desmanchava", lembra Leontina. Em um canto do ateliê, ele se encolhia e passava horas lambuzando as mãos de barro e lapidando o mármore.O pó do mármore causou danos aos brônquios, já que ele nunca usou uma máscara de proteção. Debilitado,morreu aos 88 anos, de parada cardíaca no Rio de Janeiro, em 1993, no dia sete de setembro.-Meteoro, esfera em mármore de 50 toneladas, foi trazida da Itália para Brasília. Um guindaste não suportou o peso e a escultura parou a 20 cm da cabeça de Giorgi.O susto foi tanto que o artista ficou de cama com febre uma semana.As obras de Bruno GiorgiInteressante, mas "Candango" era o nome que os africanos usavam para referir-se a seus colonizadores portugueses, termo pejorativo para um individuo ordinário, ruim. Contudo, no Brasil, a palavra mudou sua conotação, agora referindo-se positivamente as pessoas que trabalhavam na construção da capital. Ou seja, Juscelino Kubitschek era um baita "candangão". Daí o porque da mudança. Anteriormente "Os Guerreiros", hoje o monumento é conhecido como "Os Candangos". Em 1959 a palavra ganhava assim outro estatuto , o de sinônimo de desbravador, de homem que confia no progresso, de brasileiro comum, operário de Brasília. Sobre isso, o próprio Giorgi revelou: "Eu fiz os guerreiros que foram fundidos aqui no Rio de Janeiro. E eu tinha feito uma maquete de um metro e meio ai eles aprovaram, a comissão aprovou, inclusive o Oscar Niemeyer aprovou. Então depois eu ampliei aqui, fiz com 9 metros de altura. Depois tem um pequeno pedestal, depois tem dois elementos que se abraçam que chamam de guerreiro, mas o meu sonho era fazer uma homenagem ao candango. Tanto que depois veio pôr nome de candango. Isso aqui é um monumento aos candangos".Ainda em Brasília, além da obra citada, temos o "Meteoro" (1967), no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, localizado no espelho d"água em frente ao Palácio do Itamaraty. Uma de suas obras em bronze, "Herma de Tiradentes" (1986), se encontra à esquerda da rampa de acesso ao Panteão da Pátria Tancredo Neves, uma justa homenagem a Tiradentes. Um dos seus últimos trabalhos foi o monumento "Integração" (1989), no Memorial da América Latina, em São Paulo. Bruno morreu em 1993.Entre os habitantes da cidade existe um enorme orgulho em relação ao nome do escultor, sendo difícil encontrar alguém que não o conheça. É possível ver na praça da cidade algumas réplicas de suas obras como "A Esfinge"(1960), como também "Os Candangos". Aliás sobre isso, há curiosidade um tanto trágica, contada pelas pessoas da cidade. Na praça, em meio há alguns jardins, uma mulher se aproximou e colocou o filho entre os braços da esfinge para tirar fotos. O problema é que a estátua já estava um tanto frouxa, e antes que a mãe esboçasse alguma reação, ela despencou sobre criança, matando-a. Em função disto, a estátua foi retirada da praça por alguns anos, mas está de volta, num local diferente.Livro - Bruno Giorgi (1905-1993)O livro, uma homenagem às comemorações do centenário de nascimento do artista, apresenta esculturas inéditas deste escultor apaixonado por sua profissão e traça um panorama de sua vida e obra através de uma foto-cronologia e uma impressionante seleção de excertos de críticas e textos publicados ao longo de sua carreira. Com prefácio de Ferreira Gullar, o livro apresenta ainda relação de obras, bibliografia e versão para o inglês.O Estilo de Bruno GiorgiFoi subdividido em três fases que compreendem sua produção nas décadas que vão de 1940 a 1950.- A primeira fase teve bastante influência acadêmica com vários retratos,bustos e corpos femininos, ora gordos e opulentos, ora alongados e líricos. Esta fase é conhecida como figurativa.- Na segunda fase, chamada vegetativa, Bruno Giorgi mantém a utilização de figuras com hastes e preocupa-se com o dinamismo das obras.-Na terceira fase, mais conhecida, chamada tectônica, as esculturas assumem um significado mais abstrato e um caráter mais arquitetônico.Críticas"(...) a monumentalidade saudável e mediterrânea, herdada de Maillol, tornou-se um dos pólos do progresso escultórico de Bruno Giorgi. Efetivamente, ainda no início dos anos 40, a linguagem do escultor brasileiro está muito perto da de seu mestre francês, embora já se manifeste a liberdade com que ele se moverá sempre em meio ao prolífero universo das formas. E também se verifica seu interesse pela temática brasileira, pelo tipo nativo, o que o conduz a audaciosas conjugações do clássico ou do arcaico com o moderno. É um período de tateamento e busca de seu próprio caminho, que se revelará, no curso dos anos, um processo não-linear de afastamento da forma humana natural e de libertação da velha tradição européia".Ferreira Gullar GULLAR, Ferreira. Bruno Giorgi ou o fascículo das formas. In: BRUNO Giorgi. São Paulo: Art Ed. ; Rio de Janeiro: Record, 1980. p. 14."O pensador alemão Max Bense identificou três momentos na obra de Giorgi. A fase figurativa, em que trabalha a forma humana idealizada e hierática. Outra, vegetativa, em que mantém a figura, usa hastes para sua construção e preocupa-se com o dinamismo do conjunto. E uma fase tectônica, em que chega à abstração e dá caráter arquitetônico à obra. Na verdade tais fases são aberturas de possibilidades novas, que não impedem a retomada de aspectos anteriores. O modo como abordou a figura humana em vários momentos trai a influência de Maillol: os volumes cilíndricos, a pose hierática e a idealização arcaizante, em certas ocasiões fixando uma adolescência atemporal. A superfície lisa da escultura de Maillol se opõe por vezes à aspereza do bronze de Giorgi. A idealização classicizante de Maillol contrasta com a mestiçagem das figuras de Giorgi - olhos de índio e contornos arredondados de mulato. O uso que faz ora de formas esguias, ora opulentas, na década de 50, condicionou um crescente encaminhamento para a abstração, sem o abandono do caráter monumental. As alterações que passou a impor à forma e à apropriação dos vazios trouxeram maior movimento à sua escultura e aproximaram suas soluções das alcançadas por Henry Moore. Porém não impediram o surgimento sincrônico de peças caracterizadas por maior convencionalismo e estaticidade. A investigação de formas abstratas que acrescentou a seu trabalho, nos anos 60, não barrou o surgimento de torsos femininos em pedra e de trabalhadores em bronze nos anos 80".Maria Isabel Branco Ribeiro RIBEIRO, Maria Isabel Branco. A escultura de Bruno Giorgi. Guia das Artes, São Paulo, v. 26, p. 62-66, ago. /set. 1991."Max Bense dividiu a escultura de Bruno Giorgi em clássico-figurativa, barroco-vegetativa e arcaico-tectônica, ou mais simplificadamente, em estática, dinâmica e tectônica. Fases que correspondem, respectivamente, às décadas de 40, 50 e 60. Na primeira fase, ainda muito marcada pelo aprendizado acadêmico, e na qual abundam bustos e retratos, os corpos femininos ora se tornam pesados e gordos, um 'renoirismo escultural', como observou Mario Schenberg, ora se alongam, quase líricos. Mas a obra maior do período continua sendo seu Monumento à Juventude. 'Repara o que há de juvenil nestas figuras, de sadio, de feliz, de alegria. E, no entanto, transpira um sentimento de dignidade, e elas são graves e nobres', anotou Mário de Andrade num bilhete que enviou ao ministro Gustavo Capanema, que encomendara a obra. Enfim, uma figuração ao mesmo tempo viril e sensual, mas principalmente saudável e otimista, como a de seus colegas do ateliê da Biblioteca Nacional".Frederico Morais MORAIS, Frederico. O campo tridimensional: esculturas, relevos, objetos e instalações. TRIDIMENSIONALIDADE: arte brasileira do século XX. 2. ed. São Paulo: Itaú Cultural : Cosac & Naify, 1999. p. 228-229.Exposições Individuais 1950 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP 1960 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino 1961 - Santiago (Chile) - Individual, no Centro Hispano-Brasileiro de Cultura 1962 - Roma (Itália) - Individual, na Galleria d'Arte della Casa do Brasil 1962 - Stuttgart (Alemanha) - Individual, na Universidade Técnica de Stuttgart 1962 - Viena (Áustria) - Individual, na Casa da Áustria 1964 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, na Galeria Lascaux 1965 - Milão (Itália) - Individual, na Galeria Il Giorno 1970 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho 1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho 1974 - São Paulo SP - Bruno Giorgi: esculturas, na Galeria Arte Global 1978 - São Paulo SP - Individual, na Skultura Galeria de Arte 1979 - São Paulo SP - Individual, na Skultura Galeria de Arte 1980 - São Paulo SP - Individual, na Skultura Galeria de Arte 1985 - Rio de Janeiro RJ - Viva Bruno, no Rio Design Center 1985 - São Paulo SP - Bruno Giorgi: 80 anos, na Skultura Galeria de Arte 1991 - Porto Alegre RS - Bruno Giorgi: um mestre da escultura, no Espaço Cultural BFB 1991 - São Paulo SP - Bruno Giorgi: um mestre da escultura, na Skultura Galeria de Arte Exposições Coletivas 1938 - Paris (França) - 15º Salon des Tuileries 1938 - Paris (França) - Salão de Outono, no Grand Palais 1939 - Paris (França) - 16º Salon des Tuileries 1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel 1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA 1941 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias, no Parque da Água Branca 1942 - São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia 1944 - São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia 1944 - São Paulo SP - Mario Zanini, Bruno Giorgi e Hilde Weber, na Livraria Brasiliense 1945 - Rio de Janeiro RJ - Artistas Plásticos do Partido Comunista, na Casa do Estudante 1945 - São Paulo SP - Galeria Domus: mostra inaugural, na Galeria Domus 1948 - Roma (Itália) - Exposizione d'Arte Sacra, no Vaticano 1950 - Veneza (Itália) - 25ª Bienal de Veneza 1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - 1º Prêmio Governo do Estado 1951- São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon - Prêmio Companhia de Seguro e Capitalização do Grupo Sul-América 1952 - Paris (França) - 38º Salão de Maio1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ 1952 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia 1952 - Veneza (Itália) - 26ª Bienal de Veneza 1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados - prêmio melhor escultor nacional 1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais 1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP 1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição 1957 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Arte Brasileira Contemporânea, no MAM/RJ 1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - Prêmio Leirner 1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, no Kunsthaus 1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Galeria Macunaíma1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1960 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea - 1º prêmio em escultura 1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa 1961 - Rio de Janeiro RJ - 1º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana 1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP 1962 - Seattle (Estados Unidos) - Pavilhão do Brasil, na Feira Mundial de Seattle 1963 - Rio de Janeiro RJ - 1º Resumo de Arte do JB, no Jornal do Brasil 1966 - Milão (Itália) - Exposição Internacional de Escultura ao Ar Livre - premiado 1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal 1972 - Carrara (Itália) - Bienal Internacional do Mármore 1972 - São Paulo SP - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall 1978 - Penápolis SP - 3º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis 1978 - Rio de Janeiro RJ - Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos, na Praça Nossa Senhora da Paz 1979 - Rio de Janeiro RJ - Escultores Brasileiros, na Galeria Aktuel 1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal 1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici 1980 - Rio de Janeiro RJ - Milton Da costa, Volpi, Bruno Giorgi, na Acervo Galeria de Arte 1980 - São Paulo SP - Panorama da Escultura Brasileira no Século XX, no Centro Campestre do Sesc 1981 - Guarujá SP - Escultura ao Ar Livre, no Hotel Jequitimar 1981 - São Paulo SP - 13º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP 1982 - São Paulo SP - Um Século de Escultura no Brasil, no Masp 1984 - Curitiba PR - Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, na Simões de Assis Galeria de Arte 1984 - Rio de Janeiro RJ - Madeira, Matéria de Arte, no MAM/RJ 1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ 1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie 1986 - Brasília DF - Brasília: trilha aberta, no MAB 1986 - Rio de Janeiro RJ - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, na Galeria Investiarte 1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial 1987 - Paris (França) - Modernidade: Arte Brasileira do Século XX, no Musée d' Art Moderne de la Ville de Paris 1987 - São Paulo SP - As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC/USP 1988 - São Paulo SP - Modernidade: Arte Brasileira do Século XX, no MAM/SP 1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP 1989 - São Paulo SP - Integração, na Fundação Memorial da América Latina 1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura 1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade Exposições Póstumas 1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal 1995 - São Paulo SP - Expressões do Corpo na escultura de Rodin, Leopoldo e Silva, De Fiori, Brecheret, Bruno Giorgi, no Espaço Cultural Safra 1996 - São Paulo SP - 1º Off Bienal, no MuBE1996 - São Paulo SP - Figura e Paisagem no Acervo do MAM: homenagem a Volpi, no MAM/SP 997 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Banco Safra 1997 - São Paulo SP - Mário de Andrade e o Grupo Modernista, no Centro Cultural e de Estudos Aúthos Paganos 1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural 1997 - Washington (Estados Unidos) - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Centro Cultural do BID 1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural 1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural 1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural 1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB 1998 - Santos SP - Expressões do Corpo na escultura de Rodin, Leopoldo e Silva, De Fiori, Brecheret, Bruno Giorgi, no Sesc 1999 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap 1999 - São Paulo SP - Os Ítalos e os Brasileiros na Arte do Entre Guerras, na Pinacoteca do Estado 2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial 2000 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap 2000 - São Paulo SP - A Figura Humana na Coleção Itaú, no Itaú Cultural 2000 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: da Pinacoteca ao Jardim da Luz, na Pinacoteca do Estado 2000 - São Paulo SP - São Paulo: de vila a metrópole, na Galeria Masp Prestes Maia 2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles 2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs 2001 - São Paulo SP - 4 Décadas, na Nova André Galeria 2001 - São Paulo SP - Individual, no MuBE 2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado 2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa 2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB 2002 - Rio de Janeiro RJ - Bruno Giorgi: desenhos de um escultor, no Solar Grandjean de Montigny 2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem 2002 - São Paulo SP - Arte e Futebol, no MAM/SP 2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAB/Faap 2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP 2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP 2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB 2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural 2003 - São Paulo SP - Escultores - Esculturas, na Pinakotheke 2004 - Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial 2004 - São Paulo SP - Abstração como Linguagem: perfil de um acervo, na Pinakotheke 2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP 2005 - São Paulo SP - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no MAM/SP

Informações

Lance

    • Lote Vendido
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Frete e Envio
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    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    13.1. O leiloeiro Oficial não emite Nota Fiscal eletrônica .

    13.2. Após pagamento será emitido Nota de Arrematação .
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